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terça-feira, 12 de junho de 2012

Estimulação magnética melhora visão de pessoas saudáveis
Visão magnética

Cientistas franceses usaram uma técnica chamada estimulação magnética transcraniana para melhorar a visão de pessoas saudáveis.

Depois da estimulação magnética de uma área no hemisfério direito do cérebro, envolvida na percepção e na orientação espacial, os voluntários apresentaram uma maior capacidade de detectar alvos aparecendo em uma tela de computador.

Segundo os pesquisadores, a descoberta abre o caminho para o desenvolvimento de novas técnicas de reabilitação para algumas desordens visuais.

Mas, argumentam, há também a possibilidade de melhorar o desempenho visual de pessoas saudáveis cujas tarefas exijam grande precisão.

Estimulação magnética transcraniana

A estimulação magnética transcraniana é uma técnica não-invasiva, que consiste na aplicação de pulsos magnéticos em uma determinada área do cérebro.
CFM autoriza uso da Estimulação Magnética Transcraniana

O magnetismo força a ativação dos neurônios corticais localizados dentro da área de alcance do campo magnético aplicado. Assim, a atividade neuronal é modificada de forma controlada, indolor, e temporária.

Há vários anos, pesquisadores vêm tentando aprimorar a técnica para sua utilização terapêutica, bem como para melhorar determinadas funções cerebrais em pessoas saudáveis.

Recentemente, uma pesquisa descobriu que uma técnica similar, baseada em eletricidade, pode aumentar a capacidade de aprendizado.
Estimular o cérebro com eletricidade acelera aprendizado

Sensibilidade visual

Antoni Valero-Cabré e seus colegas do instituto CNRS descobriram uma área do cérebro que dá bons resultados no aprimoramento da visão: o campo visual frontal.

A região não é propriamente a área primária da visão, mas ela participa no planejamento dos movimentos oculares e na orientação da atenção que damos ao espaço visual.

Usando pulsos magnéticos com duração entre 80 e 140 milissegundos, a sensibilidade visual dos participantes melhorou em até 12%.

Os resultados foram publicados na revista científica Plos One.

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