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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Presidente do Conselho Executivo da OMS faz conferência na Fiocruz nesta quarta-feira (1º/12)

O presidente do Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mihaly Kökény, fará uma conferência na Fiocruz nesta quarta-feira (1º/12), às 10h30, no Salão Internacional da Ensp. A palestra, promovida pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), terá como tema os desafios e perspectivas de uma nova arquitetura global para a saúde e o papel da OMS. O evento terá tradução simultânea.

Kökény é especialista em medicina interna e cardiologia, pós-graduado pela Faculdade de Medicina Geral da Universidade Semmelweis, em Budapeste. Foi ministro da Previdência Social da Hungria, de 1996 a 1998, e ministro da Saúde, Assuntos Sociais e Família, entre 2003 e 2004, quando foi responsável pela organização de programas profissionais e pelo desenvolvimento da primeira estratégia de promoção da saúde do país.

EMERGING INFECTIOUS DISEAES - DECEMBER 2010

Médicos reconstituem traqueia com pele e costelas do paciente


Cirurgiões franceses fizeram reconstruções em pessoas com câncer. Técnica consiste no uso de tecidos do próprio transplantado.
Uma equipe de cirurgiões franceses afirma ter conseguido pela primeira vez reconstruir a traqueia de vários pacientes com câncer, usando um pedaço da pele e tecidos dos próprios doentes.
"É a primeira substituição traqueal confiável do mundo", afirmou o professor Philippe Dartevelle, chefe do departamento de cirugia toráxica e vascular do Centro Marie Lannelongue, próximo a Paris, autor da inovação junto ao cirurgião plástico Frederic Kolb.
O transplante de traqueia praticado por Dartevelle e Kolb, chefe do serviço de cirugia plástica e de reconstrução do Instituto Gustave Roissy, consiste em substituir a traqueia destruída ou obstruída por um novo tubo, idêntico, construído com o próprio tecido do paciente, o que evita a possibilidade de rejeição.
O enxerto é fabricado com um pedaço de pele de 9 cm por 12 cm, retirado do antebraço do paciente, incluindo vasos sanguíneos. Depois, o tecido é "armado" com pedaços de cartilagem, retirados das costelas do paciente e cortados em finas tiras.
Em seguida, o pedaço de pele é dobrado e suturado para formar um tubo, que substituirá a traqueia. Ele deve ser rígido o suficiente para resistir à pressão da respiração e flexível o bastante para acompanhar os movimentos do pescoço. A técnica é utilizada atualmente por cirurgiões plásticos para reconstruir pedaços de nariz.
A técnica, aperfeiçoada progressivamente desde 2004, foi utilizada em sete pacientes em seis anos. Cinco deles, que sofriam de câncer, estão bem e levam uma vida normal. Dois faleceram em decorrência de uma infecção pulmonar. Os cirurgiãos explicaram que estes dois "fracassos" ocorreram devido ao tamanho do enxerto realizado, que ia até os brônquios - longo demais para fazer a expectoração das secreções bronquiais sem os "cílios" que cobrem a traqueia normal.
Os tumores da traqueia, duto que vai da laringe aos brônquios, podem matar um paciente em pouco tempo por causarem asfixia. "Quando se usa uma nova técnica, é preciso garantir que funcione e possa ser reproduzida", explicou Dartevelle.
A traqueia reconstituída é "perfeitamente vascularizada", destacou o médico, e apresenta epitélio (camada superior da pele).em sua superfície interna, que está em contato com a pele.
Experimentos têm sido feitos em animais para trocar o epitélio cutâneo usado até agora por um epitélio respiratório, produto de um cultivo com células ciliadas da nasofaringe.
"Até o momento, não havia uma solução aceitável para contar com uma verdadeira substituição traqueal", indicou Dartevelle, referido-se às diferentes técnicas testadas nos últimos cinquenta anos como transplantes, próteses e fragmentos de aorta.

The Curious Case of the Backwardly Aging Mouse

Golden years. Mice without active telomerase (right)
look much older than those with the enzyme (left).

In a lab in Boston, a research team has used genetic engineering to accomplish something  curious, turning frail-looking mice into younger versions of themselves by stimulating the regeneration of certain tissues. The study helps explain why certain organs and tissues break down with age and, researchers say, offers hope that one day such age-related deterioration can be thwarted and even reversed.
As we age, many of our cells stop dividing. Our organs, no longer able to rejuvenate themselves, slowly fail. Scientists don't fully understand what triggers this, but many researchers suspect the gradual shrinking of telomeres, the protective DNA caps on the end of chromosomes. A little bit of telomere is lost each time a cell divides, and telomerase, the enzyme that maintains caps, isn't typically active in adult tissues. Another piece of evidence: People with longer telomeres tend to live longer, healthier lives, whereas those with shorter telomeres suffer more from age-related diseases, such as diabetes, Alzheimer's, and heart disease.
Several years ago, Ronald DePinho, molecular biologist and director of the Belfer Institute of the Dana-Farber Cancer Institute, and colleagues at Harvard Medical School in Boston genetically engineered mice to lack a working copy of the telomerase gene. The animals died at about 6 months—that's young for mice, which usually live until they are about 3 years old—and seemed to age prematurely. At an early age, their livers and spleens withered, their brains shrank, and they became infertile. By early adulthood, these mice exhibited many of the maladies seen in 80-year-old humans.
DePinho says he wondered what would happen to the aging process in these mice if they suddenly began making telomerase again. "Would [we] slow it, stabilize it, or would we reverse it?" He and his colleagues genetically engineered a new batch of mice with the same infirmity, but this time they added back a telomerase gene that became active only when the mice received a certain drug. The researchers kept the gene off during development and let these mice prematurely age, as the previous ones had. But then at 6 months, the team switched on the telomerase gene.
The burst of telomerase production spurred almost total recovery. The rodents became fertile, their livers and spleens increased in size, and new neurons appeared in their brains, the researchers reported online yesterday in Nature.
The ability to reverse age deterioration in the mutant mice indicates that the cells that divide to replenish tissues don't simply die when their telomere clock expires, says DePinho. They apparently persist in a dormant state from which they can be revived. "One could imagine applying this approach to humans," he says, focusing the therapy on specific tissue types such as the liver, where telomerase is thought to play an important role in regeneration after damage by hepatitis, parasitic infection, and alcoholism.
K. Lenhard Rudolph, who studies stem cell aging at the University of Ulm in Germany, says that the results are encouraging for people with diseases that cause accelerated aging, like progeria, because the mice in this study were rescued despite already suffering from the effects of chronic disease. "It is a proof of principle that telomeres are at work here."
Drug companies and researchers are seeking ways to restore, protect, or extend a person's telomeres, but the jury is still out on whether such interventions can slow the symptoms of aging, let alone reverse them. Telomere investigator Maria Blasco of the Spanish National Cancer Research Center in Madrid cautions that DePinho's experiment shouldn't raise people's expectations of antiaging therapies just yet. "This study uses genetically modified mice," she says. "What remains a very important question in the field is can you delay aging in a normal mouse?"
DePinho agrees with those concerns. He also warns that his approach has potential drawbacks, as increasing telomerase activity beyond its natural levels can cause cancer. Still, that may not be an insurmountable problem if telomerase levels can be carefully controlled. DePinho notes that the mice in his study, whose telomerase activity was returned to a natural level, didn't develop tumors.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Doença que enrijece a pele e afeta órgãos internos é pouco conhecida


Esclerodermia é condição pouco compreendida mesmo pelos médicos.
Na forma sistêmica da enfermidade, esôfago é afetado em 90% dos casos.

Esclerodermia 2
Mãos manchadas de Rosângela Castro mostram
uma das características da esclerose sistêmica.
A esclerodermia, doença autoimune capaz de trazer sérias complicações à pele e a órgãos como esôfago e pulmões, ainda é desconhecida de grande parte dos profissionais de saúde no Brasil. Com diagnóstico difícil e, no máximo, 300 casos por milhão no mundo, portadores da doença no país reclamam da dificuldade para explicar e tratar a patologia, na qual o sistema de defesa do organismo ataca as próprias estruturas do corpo.

A doença ganhou destaque na imprensa em novembro por conta do caso de Susan Johnson, britânica de 61 anos com uma pele "similar" a de uma pessoa com 40, uma consequência do excesso de colágeno produzido pelo corpo. A substância é uma proteína capaz de revitalizar a pele, mas em doses excessivas causa espessamento e endurecimento, dificultando o movimento de mãos, boca e pálpebras.

"Há um estímulo para que os fibroblastos, células que produzem colágeno, façam uma megaprodução. O colágeno fica muito proliferado. As fibras ficam uma em cima da outra, se acumulam e vão deixando a pele dura", explica Percival Sampaio-Barros, médico reumatologista da Universidade de São Paulo (USP). O especialista é chefe do Ambulatório de Esclerodermia da universidade e presidente da Comissão de Esclerose Sistêmica da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Esclerodermia 1
Rosângela Castro, 54 anos, convivendo
 com a esclerose sistêmica desde 1994.
Mas a pele só é a única afetada na versão menos agressiva da doença, a esclerodermia localizada. Nela, os órgãos internos não são acometidos. Existe também a esclerose sistêmica, na qual estruturas como esôfago, estômago, rins, coração e pulmões podem ter o seu funcionamento prejudicado, abrindo espaço para uma série de sintomas paralelos. Ambas não são contagiosas e não há indicações de que sejam hereditárias.
Junto com a produção de colágeno, a doença e causada por alterações no sistema de circulação do corpo, com vasos mais constritos e com a atuação irregular dos linfócitos no corpo.

A causa para a esclerodermia não é conhecida, mas quando os médicos conseguem identificar a doença a tempo, é possível controlar os sintomas. Até dois terços dos pacientes conseguem levar vidas relativamente tranquilas, mantendo suas atividades e trabalhando.

Foi o caso de Rosângela Castro, 54 anos, moradora de Petrópolis (RJ) até 2009. Comerciante, é portadora de esclerose sistêmica. Após passar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 1994 por causa de uma falta de ar intensa, com febre e dores nas costas, ela foi atendida por uma médica que, durante uma conversa, notou manchas na pele da paciente.

"Estava brilhante, havia manchas vermelhas na face. E o contato com o frio deixava minhas mãos roxas", conta Rosângela. "A médica pediu um exame de autoanticorpos e a doença foi diagnosticada." Neste ano, com a piora das dores nas articulações e o avanço da doença, a comerciante se viu obrigada a ficar em casa.

"Até então, eu ia empurrando com a barriga. Tinha crises de hipertensão por causa da medicação para controlar a doença, dores nas articulações. Há gente que tem úlceras digitais, como consequência do fenômeno de Raynaud. Eu tenho a síndrome, mas nunca tive as dores", explica Rosângela.

O frio de Raynaud

Pacientes com esclerose sistêmica normalmente convivem com o fenômeno de Raynaud, constante nos casos de esclerose sistêmica e esclerodermia localizada. A síndrome causa a constrição de vasos sanguíneos a cada estímulo frio. Durante o inverno, os pacientes precisam redobrar a atenção para proteger as extremidades do corpo, que em alguns casos chegam a apresentar ulcerações. Pode ser preciso, em casos mais graves, recorrer a amputações.

"O vaso sanguíneo em si não chega a entupir, mas sim o leito para passagem de sangue. É um fenômeno muito comum, pode ocorrer em 2% a 5% das mulheres jovens, mas só 1% desse grupo vai evoluir para uma doença autoimune como a esclerose sistêmica. Em homem também é raro", afirma Percival. "Mas é a manifestação mais dolorosa da esclerodermia, os pacientes reclamam bastante."
Esclerodermia 3
Manchas no rosto similares a varizes nas pernas também
surgem nos pacientes, o que chega a motivar preconceitos 
até mesmo por parte de familiares, segundo relataram os portadores.
A família de Ana Veríssimo Florezi conhece bem os incômodos causados pela enfermidade. A filha da moradora de São João da Boa Vista (SP), Ana Paula, de 28 anos, sofre de esclerose sistêmica desde 1999. “Ao voltar do colégio, ela ficava muito cansada ao caminhar. Conforme o tempo foi passando, as mãos dela começaram a ficar roxas, com manchas”, conta a mãe.

“Ninguém descobriu o que era aqui na minha cidade, passei com minha filha por vários médicos. Uns falavam que era depressão, outros falavam que era coluna. Até que o único reumatologista que a gente tinha aqui afirmou que era lúpus [outra doença autoimune]”, conta Ana Veríssimo.

Cinco anos se passaram desde o diagnóstico errado. Ana Paula começou o tratamento correto só em 2004. A mãe coordena rigorosamente o cronograma de remédios a serem tomados. "Ela toma Imuran [imunossupressor], calcort [cortisona], tramal [analgésico], peridal [para o estômago], sildenafril [composto presente no Viagra, para circulação], trental [pentoxifilina]. Ela ainda usa lágrimas artificiais, aplicadas a cada duas horas, pois os olhos ficam secos", elenca Ana Veríssimo.

"Sempre comprei todos os remédios, contando com ajuda de meus amigos. Há um ano, entrei com um mandado de segurança para obter a medicação, é um direito que ela tem, mas na prática, até eu conseguir os remédios demora muito. Já chegamos a ficar dois meses sem receber a medicação. Durante esse tempo, como minha filha não pode ficar sem, deixei de pagar minhas contas para comprar o que ela precisava", lamenta a mãe.

Muito além da "dermia"

O órgão afetado com maior frequência na forma sistêmica da doença é o esôfago (90% dos casos). A estrutura liga a boca ao estômago, sendo responsável pelo transporte de comida. Para isso, conta com movimentos conhecidos como peristálticos. "Quem tem esclerodermia possui disfagia, que é uma dificuldade para engolir", diz Percival.

Os pulmões também são acometidos com regularidade (40% a 50% dos casos). "Há uma falta de ar progressiva, o paciente passa a ter o órgão endurecido - é a fibrose pulmonar. Além disso, existe o problema da hipertensão, causada pelo acometimento da artéria pulmonar. É necessária uma maior pressão para bombear o sangue nos pulmões", explica o médico.

Complicações também podem surgir no estômago (lentidão na digestão), intestino (diarreias, prisões de ventre), rins (insuficiência renal aguda) e coração (insuficiência cardíaca, inflamação nas membranas que recobrem o órgão e arritmias), cada uma em menos de 15% dos casos.

Quanto ao rosto, é comum que os pacientes pareçam ter a pele esticada, com diminuição dos lábios e da boca e o afilamento do nariz. "Os pacientes relatam que estão com uma espécie de 'máscara' na cara, com a pele endurecida", diz Percival. Por fim, as mãos também sofrem com a rigidez do órgão, ficando em forma de garra, com movimento reduzido.

Dermatologia com reumatologia

Na modalidade localizada, a esclerodermia se manifesta apenas na pele, deixando o órgão mais espesso. Essa é uma consequência da produção exagerada de colágeno. Apesar de aparecer em cremes de rejuvenescimento, no caso dos esclerodérmicos, a dose extra da substância não traz bem nenhum.

“O aspecto jovem da pele acontece pelo enrijecimento causado pelas fibras colágenas, mas isso não traz alegria aos seus portadores, que certamente prefeririam ficar com algumas rugas e flacidez, mas sem os outros transtornos trazidos pela doença”, diz Aldo Toschi, conselheiro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Os transtornos são confirmados por Fernanda Savarege, portadora de esclerodermia localizada há cinco anos. “Começou na minha coxa. O primeiro médico a que fui disse que era mancha de sol e passou um clareador à base de ácido”, explica. "Foi difícil no início, pois na internet há umas fotos horríveis. Pesquisei um pouco para tentar entender. É uma doença que varia muito de pessoa para pessoa. Quanto aos médicos também foi complicado, fui a cinco dermatologistas e a dois reumatologistas."

Como muitos pacientes são normalmente encaminhados a dermatologistas, especialistas dessa área precisam trabalhar em parceria com reumatologistas para os casos mais severos. "Os dermatologistas, normalmente, fazem o diagnóstico e trabalham com as formas localizadas segmentares, mas é preciso trabalhar em conjunto para os pacientes que apresentam manifestações em todo o corpo", explica Aldo.

Divulgação e prevalência

A luta dos portadores da doença resultou na criação da Associação Brasileira de Pacientes com Esclerose Sistêmica (Abrapes), fundada por Percival para divulgação e para promover ações que melhorem a condição dos pacientes. Há também uma comunidade na rede social Orkut que conta com 700 membros. Nela há informações sobre sintomas e relatos.

Têm ocorrido, recentemente, iniciativas de esclarecimento sobre a doença, no Brasil e no exterior. O primeiro congresso mundial sobre esclerose sistêmica aconteceu em 2009 e foi realizado na cidade de Florença, na Itália. O próximo deverá ser realizado em 2012, em Madri, capital espanhola.

Sobre a falta de conhecimento, Percival Sampaio-Barros acredita que o preparo está mudando. "Há vinte anos, quando comecei, havia poucos profissionais na área. É um paciente difícil, que exige acompanhamento, o tratamento é específico para cada órgão, há um número pequeno de profissionais interessados", explica o médico. "No Brasil, a melhora no diagnóstico tem trazido resultados recentes, com os pacientes podendo ter os sintomas controlados antes."

Não há estudo sobre a prevalência da doença no Brasil. "É possível dizer que vem aumentando. No momento em que surgem novas modalidades terapêuticas, é importante que se diagnostique o paciente o mais rápido possível: exame de autoanticorpos ou pela capilaroscopia periungueal, para pacientes que ainda não tiveram a pele espessada", diz Percival.

Bio-Manguinhos cria teste rápido e mais confiável para sífilis


Tecnologia permite detecção em 15 minutos com eficácia superior a 90%.
Variante congênita atinge cerca de 12 mil crianças todos os anos no Brasil.


O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos) produzirá um teste para detectar sífilis em 15 minutos, com uma eficácia de mais de 90%. O objetivo principal é diminuir os casos de sífilis congênita, um problema que ainda atinge cerca de 12 mil crianças todos os anos, segundo estimativa do Ministério da Saúde.
Estudos realizados em 2004 apontam que, das gestantes no País, cerca de 1,6% possuía sífilis. Estima-se que dessas mulheres 0,4% seja portadora do HIV. Cerca de 40% das crianças infectadas com sífilis morrem ainda no útero ou de forma prematura. Nas demais, a sífilis congênita pode se manifestar com alterações que vão de anemias a deformidades ósseas e dificuldades cognitivas.
Antonio Gomes Pinto, gerente do Programa de Reativos para Diagnóstico de Bio-Manguinhos, explica que os testes disponíveis no mercado - como VDRL, RPR, FTA-ABS ou o Elisa - dependem, em boa medida, da qualidade dos técnicos e dos laboratórios responsáveis pelo exame. "Os resultados podem variar se não forem obedecidos os mínimos detalhes da técnica de execução", aponta o pesquisador. "Muitas vezes, os resultados não são confiáveis."
O novo exame de Bio-Manguinhos será oferecido na forma de um kit prático que não requererá treinamento complexo para ser usado. "Com certeza, nosso teste terá um grande impacto na luta contra a sífilis no País", afirma o pesquisador, que prevê a utilização rotineira do exame no pré-natal de gestantes atendidas pela rede pública. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Combatendo o Autismo: consertando um neurônio de cada vez

Há poucas semanas surpreendemos o mundo acadêmico ao anunciar a quebra de um dogma da neurociência. Conseguimos, pela primeira vez na história, acompanhar o desenvolvimento de neurônios derivados de pacientes com o espectro autista e revertê-los ao estado normal. A descoberta, capa da prestigiosa revista científica Cell, traz a esperança de que um dia possamos reverter os sintomas do autismo, aliviando o sofrimento de milhares de crianças no mundo todo. Como chegamos aqui e as consequências dessa descoberta estão descritas nos parágrafos abaixo. Boa leitura!

A ideia

Em 2006, estava numa palestra num congresso de células-tronco internacional quando ouvi o pesquisador japonês Shynia Yamanaka relatar seus dados preliminares sobre a tecnologia de reprogramação celular. Ele não havia ainda conseguido transformar uma célula somática (da pele) em uma célula-tronco pluripotente, mas apresentou os experimentos em andamento. Nos corredores do congresso, o trabalho foi duramente criticado por colegas da área. Afinal, parecia impossível fazer isso, esses experimentos levariam anos. Shynia estaria louco.

Louco ou não, naquela hora eu achei que se aquilo realmente funcionasse, eu seria um dos primeiros a aplicar a nova tecnologia para o entendimento de uma doença do desenvolvimento. Não via a tecnologia apenas como alternativa para o uso de células-tronco embrionárias humanas, enxerguei a oportunidade de usar a tecnologia para a modelagem de doenças humanas. O japonês virou o campo das células-tronco de cabeça-pra-baixo ao apresentar as células iPS (do inglês, induced pluripotent stem cells), em dois trabalhos publicados na revista Cell. A tecnologia é tão simples que se espalhou pelo mundo todo, uma verdadeira Yamanakamania.
Em 2008 comecei a liderar meu próprio laboratório na Universidade da Califórnia em San Diego. Meu primeiro gol seria o de reproduzir neurônios do espectro autista usando a tecnologia de Yamanaka. A escolha da síndrome foi feita a dedo: começaria com a síndrome de Rett. Por ser rara, nem mesmo cientistas ou médicos são familiarizados com essa síndrome e ignoram que pacientes com autismo clássico possam ter mutações no mesmo gene que causa Rett. Mais importante ainda, dados recentes revelam que vias neurais afetadas podem ser comuns entre diversas doenças neurológicas. O espectro autista é composto por um leque de síndromes que possuem duas características em comum: a dificuldade de socialização e movimentos repetitivos. Pacientes com Rett estão no extremo mais dramático do autismo, pois além desses problemas apresentam dificuldades motoras e ataques epilépticos, entre outros sintomas. Assim, se conseguisse entender o extremo mais dramático do espectro, as portas estariam abertas para as outras síndromes.
Outra razão por começar com Rett: a causa genética da doença está bem definida, ou seja, sabemos qual é o gene responsável na maioria dos casos. Isso foi crucial no trabalho, para mostrar que as características neuronais que estávamos observando em Rett não vinham do ambiente. Por último, diria que o fato de terem sido observadas melhoras num modelo murino (em um rato) de Rett, eram evidências fortes de que a síndrome poderia ser também reversível em humanos. Comentei essa descoberta aqui. Por essas razões achei que seria mais fácil modelar Rett do que outras síndromes do espectro.
Mas nem todo mundo achou que minha escolha da síndrome de Rett era boa, pois neurônios humanos são bem mais complexos que de camundongos. Além disso, a síndrome só se manifesta mais tarde, depois do primeiro ano, e o que eu teria no laboratório seriam neurônios semelhantes aos embrionários. Com uma boa experiência em células-tronco neurais e embrionárias, via uma janela de oportunidade. Apesar da concorrência feroz nesse campo, acreditava que estaria em vantagem, mas não iria conseguir fazer isso sozinho. O primeiro grande desafio foi o de recrutar cientistas que topassem embarcar num projeto altamente arriscado, sem a menor garantia de sucesso.
O time

Comecei o trabalho ao lado de Carol Marchetto, cientista brasileira do Instituto Salk, vizinho a Universidade da Califórnia. Carol e eu já assinamos diversos trabalhos científicos e temos uma sinergia enorme. Juntos, derivamos as primeiras células neuronais de pacientes e alguns meses depois já estávamos quantificando as conexões neurais. O trabalho caminhava num ritmo frenético quando um dia encontramos todas as nossas células mortas. Por alguma razão ainda misteriosa, todos os nossos neurônios haviam se descolado das placas. A frustração aumentou quando soubemos da publicação de células iPS de Rett por um grupo competidor – eles estavam bem mais na nossa frente agora. Mesmo assim, sorrimos por duas razões: o grupo não tinha experiência com neurônios e, portanto, não haviam colocado esforço nesses experimentos. Segundo, se tínhamos competidores, a ideia era quente. Voltamos ao trabalho.

O projeto era agora ainda mais arriscado e precisávamos de ajuda. Estava cada vez mais ocupado com aulas e escrevendo “grants” (financiamentos) para me sustentar. Nos EUA, o salário do pesquisador é pago por ele mesmo por meio de aplicações de grants para agências de fomento. Por causa da crise, apenas 8% a 10% dos grants são financiados, o que tem fechado diversos laboratórios nos EUA. Inspirado pelo explorador Ernest Shackleton, resolvi recrutar pessoas com uma habilidade excepcional e capacidade de trabalhar em time. Postei o anúncio ao lado e comecei a entrevistar candidatos. Como requisito mínimo, teriam de dividir o sonho, não ter medo de trabalhar longas horas, não se importar com a concorrência e rir em momentos de estresse. Queria só a nata dos melhores pesquisadores, os mais resistentes ao meu lado.

Encontrei o Cassiano Carromeu em visita ao Brasil. Conversamos e percebi que ele tinha o perfil exato. Cassiano estava disposto a migrar para a Califórnia em busca de questões científicas desafiadoras, deixando a segurança de um laboratório famoso ou já estabelecido de lado. Comigo e Carol, passou a liderar o trabalho, derivando células iPS de outros pacientes e induzindo a diferenciação neuronal. A sincronia entre nós era grande e passamos a gerar dados loucamente. Não havia noite ou dia, final de semana ou feriado. Foram horas e horas no microscópio, sala de cultura etc. Estávamos viciados no projeto e as diferenças entre os neurônios autistas e normais começavam a aparecer.
A publicação

Os dados estavam cada vez mais convincentes. Decidimos então testar algumas drogas e arriscar na reversibilidade dos sintomas. No início, tivemos alguns problemas. As doses estavam sendo tóxicas, talvez fosse preciso gastar um tempo ajustando as concentrações para neurônios humanos. Ninguém nunca tinha testado nada em neurônios humanos antes, não havia literatura para consultar, éramos pioneiros e tínhamos pressa. Quando vi os dados da reversão com a primeira droga, pulei de alegria. Esse “estado autista” que observávamos nos neurônios não era permanente! Se conseguíssemos reverter um neurônio por vez, poderíamos reverter o cérebro inteiro. Esse pensamento não me saia da cabeça.

Nessa época, o trabalho já estava rascunhado e foi só acrescentar esse dado antes de submetê-lo para as revistas. A primeira submissão foi um balde de água gelada: o trabalho fora recusado. Os revisores não viram a relevância em usar neurônios humanos. Com medo de soar arrogante, não havia deixado claras as implicações do trabalho. Mea culpa. Reescrevi tudo e mandamos para a Cell, com receio de que essa revista fosse ainda mais rigorosa que a anterior. Dessa vez, todos os revisores foram positivos. Porém, o número de experimentos extras, controles etc. que haviam pedido era surreal. Recrutamos outros pesquisadores para ajudar em técnicas mais específicas.
Hoje em dia, a ciência é multidisciplinar. É um erro tentar fazer tudo sozinho. Foram mais alguns meses de completa insanidade. Ganhei meus primeiros cabelos brancos, Carol ganhou uma gastrite e o Cassiano aumentou o consumo de chocolate. O trabalho ainda passou por mais algumas revisões até ser formalmente aceito pela revista. A comparação entre as atividades de neurônios autistas e neurônios normais foi ilustrada em vídeo, que vale mais do que mil palavras.
O impacto

O espectro autista afeta 1 em cada 105 crianças nos EUA. O autismo, assim como outras doenças psiquiátricas, sofre com o estigma de que não tem cura. Além disso, existe um outro estigma: o de que essas doenças são causadas por falta de afeto ou por descuido dos pais. Na década de 70, mães e pais de pacientes com doenças psiquiátricas eram submetidos a tratamentos médicos, não as crianças. Em conversa com pais, muitos ainda revelam o peso desse preconceito, vindo de outros pais ou da culpa que sentem.

Em nossos experimentos, conseguimos corrigir o defeito genético nos neurônios dos pacientes, evitando o aparecimento das “características autistas”. Esse dado sugere uma forte evidência contra fatores ambientais no desenvolvimento dessa síndrome. Como não conhecemos a base genética de outros pacientes com autismo, fica difícil estender essas observações para todo o espectro. De qualquer forma, entender como o autismo surge, suas bases biológicas e neuronais, deve contribuir para a redução desse estigma e estereótipo de pacientes com doenças mentais.
O fato de conseguir modelar o espectro autista em laboratório deve abrir portas para uma série de outras doenças neurológicas. Antecipo que outros grupos vão utilizar a mesma estratégia para esquizofrenia, depressão, bipolaridade, entre tantas outras doenças do desenvolvimento ou psiquiátricas. O impacto do uso das células iPS nesse tipo de modelagem promete acelerar as descobertas cientificas no mundo todo. Além disso, sugere que a técnica possa ser implementada como uma ferramenta de diagnóstico, permitindo antecipar o aparecimento dos sintomas e começar os tratamentos mais cedo. Imagino que as firmas de seguro-saúde vão compreender o significado disso em breve. De qualquer forma, acho que esse é o primeiro passo para uma futura medicina personalizada.
Mas talvez o impacto maior seja o da possibilidade de reverter a doença. As drogas que foram usadas no trabalho para a reversão dos neurônios dos pacientes para um estado “normal” foram o IGF1 e a gentamicina. O IGF1 é um fator que estimula as células neurais, provavelmente através de uma cascata de ativação de outros genes que auxiliam no desenvolvimento neuronal. Para chegar na fase clínica, o IGF1 teria de ser modificado quimicamente para facilitar sua penetração no sistema nervoso. Nossos dados mostram que será preciso cautela, pois o IGF1 pode super-estimular os neurônios, causando efeitos colaterais como ataques epilépticos, por exemplo. A gentamicina atua de uma outra forma, apenas em mutações genéticas específicas. Além disso, é tóxica in vivo.
De qualquer forma, tenho recebido algumas mensagens da industria farmacêutica, o que indica um interesse desse setor no desenvolvimento de melhores drogas. Melhor ainda, nosso dados estão sendo úteis para o avanço dos primeiros testes clínicos de pacientes Rett, em Boston, EUA. Resultados positivos desse teste vão expandir as possibilidades de tratamento para outras partes do mundo.
Consequências da reversão

Vamos supor que realmente encontremos uma droga capaz de reverter o estado autista de neurônios em cultura e que, quando aplicados em humanos, conseguisse consertar todos os neurônios do cérebro humano. Seria essa então a cura do autismo? As observações que fizemos dizem respeito ao número de sinapses. Sinapses são as estruturas responsáveis pela transmissão da informação entre um neurônio e outro. Essas conexões nervosas formam redes que estão envolvidas em diversos processos cognitivos, como aprendizado, consciência e memória. Ao elevarmos o número de sinapses no cérebro de um paciente com autismo por meio de um futuro tratamento, a expectativa é que ele restabeleça conexões neurais, comportando-se como um cérebro normal.

Mas o que aconteceria com a memória? E as habilidades cognitivas que diferenciam das outras crianças e as tornam tão especiais? Tive essa discussão com Ana Parreira, mãe de uma criança com Asperger, outra síndrome do espectro autista. Ana me escreveu por e-mail, preocupada com o fato de que uma futura terapia poderia apagar as habilidades criativas de seu filho. Na verdade, essa é uma possibilidade real, mas não sabemos se isso vai realmente acontecer. Só vamos descobrir durante os ensaios clínicos, pois modelos animais são difíceis de interpretar, principalmente quando olhamos para criatividade, afeto e outras características tipicamente humanas.
Assim como Ana, recebi centenas de mensagens de familiares e pais de pacientes com o espectro autista. Infelizmente, não vou conseguir responder a todos, mas não deixo de apreciar todo o carinho e apoio. Isso traz muita motivação para mim e todo o grupo. Sou grato e honrado por ter tocado tantas pessoas através da ciência.
O futuro

Nosso grupo decidiu que não vai esperar pelo posicionamento da indústria farmacêutica, em geral com menos entusiasmo para projetos arriscados. Vamos seguir em frente de forma independente para o estabelecimento de uma plataforma para triagem de novos medicamentos automatizada. Esse projeto multidisciplinar envolve profissionais de diversas áreas do conhecimento, biólogos, engenheiros, matemáticos e médicos. Não vai ser fácil, pois precisamos otimizar diversas etapas do processo, mas qual seria a graça da vida se tudo fosse simples e previsível?

Tenho orgulho de ter participado com meus colegas dessa pesquisa que rompe barreiras e desafia os fundamentos da neurociência e da própria psiquiatria. Nasci ouvindo que o espectro autista não tem cura. Acho que isso é um mito. Amanhã no laboratório vamos ousar algo novo. A ciência é assim, todo dia uma nova aventura, trazendo esperanças e nos fazendo sonhar com oportunidades que antes pareciam impossíveis.

OLHARES SOBRE O PATRIMÔNIO 2010

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label cover of 2010-168c

NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards CD ROM

The NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards (NPG) is intended as a source of general industrial hygiene information on several hundred chemicals/classes for workers, employers, andoccupational health professionals. The NPG does not contain an analysis of all pertinent data, rather it presents key information and data in abbreviated or tabular form for chemicals or substance groupings (e.g. cyanides, fluorides, manganese compounds) that are found in the work environment. The information found in the NPG should help users recognize and control occupational chemical hazards.

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Agenda Fiocruz: de 29 de novembro a 3 de dezembro

SEGUNDA-FEIRA: 29/11

Seminário na COC: Acervos de imagens – uma experiência de pesquisa e curadoria. Por Maria Inez Turazzi, historiadora e doutora em arquitetura e urbanismo.
Horário: 14h
Local: Centro de Recepção do Museu da Vida

Defesa de dissertação de mestrado em saúde pública na Ensp: Trabalho em equipe multiprofissional – relações interprofissionais e humanização da assistência hospitalar em doenças infecciosas. Por Cintia Garcia Cardoso. Orientadora: Élida Azevedo Hennington.
Horário: 14h
Local: sala 406 da Ensp

TERÇA-FEIRA: 30/11

2° Fórum de integração dos alunos de pós-graduação do IOC
Local: Hotel do Frade / Angra / RJ
O evento segue até 2/12.

1° Seminário de Saúde Ambiental - Controle de Vetores e Pragas da Uadema e Dirac
Horário: 8h
Local: auditório da ESPJV

Seminários avançados de imunologia do IOC: Proteínas Nod e o controle da autofagia. Por Leonardo Travassos, do laboratório de fisiologia da respiração do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho/UFRJ.
Horário: 11h
Local: auditório Maria Deane / Pavilhão Leonidas Deane / IOC

3° Fórum arquivístico: Arquivos & arquivos: Documentos e informações em saúde – pesquisa clínica e legislação.

Horário: 9h

Local: auditório do INCQS

 

Defesa de dissertação de mestrado profissionalizante em saúde pública na Ensp: O papel da CIB/MG no processo de regionalização do SUS em Minas Gerais. Por José Veloso Souto Junior. Orientador: José Mendes Ribeiro.
Horário: 15h
Local: Diretoria Regional de Brasília

Defesa de dissertação de mestrado em saúde pública na Ensp: Promoção da saúde na escola – modelos teóricos e desafios da intersetorialidade no município do Rio de Janeiro. Por Carlos dos Santos Silva. Orientadora: Regina Cele de Andrade Bodstein.
Horário: 10h
Local: sala 406 da Ensp
  
QUARTA-FEIRA: 1°/12

Conferência na Ensp: Challenges and perspectives of a new global architecture for health and the role of WHOPor Mihály Kökény, presidente do conselho executive da OMS.
Horário: 10h30
Local: salão internacional da Ensp

2° Encontro paulista memória, saúde e sociedade – Rede Hiss (Rede Interdisciplinar de Pesquisa em História da Medicina e Saúde em São Paulo. A arquitetura hospitalar em São Paulo, a produção dos arquitetos entre finais do século XIX e meados do século XX. Por Renato Gama Rosa; Um filantropo da nação - Antonio Fernandes Figueira (1863-1928) e a institucionalização da saúde materno-infantil na Primeira República. Por Luiz Otávio Ferreira. Filantropia e infância. Por Gisele Sanglard.
Local: Teatro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
  
QUINTA-FEIRA: 2/12

Defesa de dissertação de mestrado em biologia celular e molecular no IOC: Glândula salivar de Rhodnius prolixus – Ultraestrutura e identificação da enzima PAF-acentil hidrolase. Por Rozana Côrte-Real Faria. Orientadores: Eloi de Souza Garcia e Fernando Ariel Genta.
Horário: 10h
Local: auditório Maria Deane / Pavilhão Leonidas Deane / IOC

Seminário internacional: Câncer, mulher e saúde pública – diferentes olhares.
Horário: 9h
Local: Museu da Vida

Defesa de dissertação de mestrado em saúde pública na Ensp: Rastreamento de resultados adversos no Sistema de Informação Hospitalar (SIH-SUS). Por Monica Aguilar Estevam Dias. Orientadora: Mônica Silva Martins.
Horário: 10h30
Local: sala 823 da Ensp

SEXTA-FEIRA: 3/12

Defesa de tese de doutorado em pesquisa clínica em doenças infecciosas no Ipec: Acurácia de dados clínicos e laboratoriais para o diagnóstico de dengue. Por Regina Paiva Duamas. Orientadoras: Sônia Regina Lambert Passos e Patrícia Brasil.
Horário: 9h30
Local: auditório do Pavilhão de Ensino do Ipec