Pesquisar Neste Blog

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cirurgia refaz conexão de veias no coração de recém-nascido

Conexão invertida
Um bebê britânico surpreendeu médicos e familiares ao conseguir se recuperar de uma anomalia rara que fazia com que suas veias pulmonares estivessem conectadas do lado errado do coração.
Ellis Hobbs foi afetado por uma síndrome que atinge uma a cada 20 mil crianças, segundo o departamento de Cardiologia Pediátrica da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.
Ela faz com que o sangue oxigenado pelos pulmões chegue ao coração pelo lado oposto ao usual, e causa diminuição dos níveis de oxigênio no sangue que circula pelo resto do organismo.
Uma semana depois de nascer, o bebê teve que ser submetido a uma cirurgia no coração para a correção do problema.
Reversão
Cerca de 80% dos bebês que nascem com este tipo de má formação morrem no primeiro ano de vida.
Os médicos do Hospital Infantil de Birmingham conseguiram reverter o quadro e o menino, agora com três meses, se recuperou completamente.
"Nós ficamos com muito medo quando descobrimos que ele tinha um problema tão horrível. Não acreditei quando me disseram que ele precisaria de uma cirurgia no coração", disse a mãe de Ellis, Claire Hobbs.
Lábios azuis
Claire conta que o bebê parecia saudável quando nasceu, e que, cinco dias depois, a parteira que o examinava notou que seus lábios estavam azuis.
"Nós não estávamos muito preocupados, mas quando chegamos ao hospital da Universidade, em Coventry, disseram que os níveis de oxigênio dele estavam muito baixos", conta.
O bebê foi transferido para Birmingham para que fosse examinado por especialistas, mas foi por causa do palpite de um membro da equipe que o problema foi descoberto.
Ellis sofria de uma doença chamada Drenagem anômala total das veias pulmonares (DATVP), que faz com que as veias do coração fiquem incorretamente conectadas.
As veias pulmonares, que transportam o sangue oxigenado que sai dos pulmões, devem estar conectadas ao átrio esquerdo do coração, que bombeia o sangue para o resto do corpo.
Mas no caso do bebê, elas estavam conectadas com o lado direito, que normalmente recebe o sangue que vem do corpo em direção aos pulmões e que é mais pobre em oxigênio. Claire Hobbs e o bebê Ellis, no hospital.
Retribuição
O cirurgião cardíaco pediátrico Marcelo Jatene, da USP, explicou que, por isso, a anomalia fazia com que o sangue oxigenado e o sangue pobre em oxigênio se misturassem e fossem bombeados para outros órgãos vitais do corpo, comprometendo suas funções.
"Com a cirurgia, os especialistas conseguem refazer as conexões que faltavam no coração, e fazer com que o sangue circule corretamente pelo corpo da criança", disse à BBC Brasil.
Andy Hobbs, o pai de Ellis, quer escalar o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, para angariar fundos para o hospital que salvou a vida de seu filho.
"Não temos como agradecer o suficiente à equipe médica que ajudou nossa família", disse a mãe, Claire.

Novo exame da próstata é mais preciso do que PSA

Exame A+PSA
Cientistas apresentaram um novo teste para o câncer de próstata, mais sensível e mais específico que o teste de PSA convencional utilizado atualmente.
Além de medir os níveis do antígeno prostático específico (PSA), o novo exame mede seis anticorpos específicos detectados no sangue de homens com a doença.
O exame, chamado A+PSA, também reduziu a taxa de falsos-positivos - exames que apontam a presença de câncer quando a doença não está realmente presente.
"Esta é uma nova abordagem muito promissora", disse Gang Zeng, da Universidade da Califórnia, que foi quem liderou o desenvolvimento do A+PSA.
"Em vez de utilizar apenas um parâmetro, o PSA, para testar um câncer de próstata, usamos vários parâmetros que podem ser medidos em uma única reação," explica ele.
Antígenos do câncer de próstata
O teste de PSA convencional tem sido usado por quase 30 anos para avaliar o risco de câncer de próstata.
Mas, segundo Zeng, ele não é específico o suficiente para separar doenças da próstata malignas das não-malignas, como a hiperplasia benigna da próstata (HBP), uma ampliação da próstata comum em homens que entram na terceira idade, e que aumenta os níveis de PSA.
O novo exame analisa seis antígenos específicos associados ao câncer de próstata - NY-ESO-1, SSX-2,4, XAGE-lb, AMACR, p90 and LEDGF - que são encontrados predominantemente em pacientes com câncer de próstata, mas não em condições benignas da próstata.
Indicador de câncer
O exame A+PSA pesquisa simultaneamente o PSA e os seis anticorpos em uma única análise, e fica pronto em cerca de duas horas.
O resultado vem na forma de um índice numérico usados para diagnosticar o câncer - uma pontuação de 0 a 0,5 indica um resultado benigno e, de 0,5 a 1, indica a presença de câncer da próstata.
Antes de ser disponibilizado aos pacientes, o novo exame terá de passar pela aprovação das autoridades de saúde.

Produtos plásticos liberam substâncias tóxicas


Produtos plásticos liberam substâncias tóxicas
Um terço dos produtos de plástico - incluindo 5 de 13 produtos destinados a crianças - liberam substâncias tóxicas quando em contato com água pura.

Substituição
Um terço dos produtos de plástico - incluindo 5 de 13 produtos destinados a crianças - libera substâncias tóxicas quando em contato com água pura.
Esta é a conclusão de uma série de experimentos realizados na Universidade de Gotemburgo, na Suécia,
"Considerando como os produtos de plástico são comuns, a rapidez com que a produção de plástico cresceu e a quantidade de produtos químicos aos quais os seres humanos e o meio ambiente estão expostos, é importante substituir os materiais mais perigosos presentes nos produtos plásticos por alternativas menos perigosas," afirmou Delilah Lithner, coordenadora do estudo.
Resíduos tóxicos dos plásticos
Existem plásticos com as mais variadas composições químicas diferentes, e com os mais diversos usos - a produção anual de plástico em todo o mundo duplicou nos últimos 15 anos, atingindo 245 milhões de toneladas em 2008.
Os polímeros plásticos não são considerados tóxicos, mas podem conter resíduos químicos tóxicos, aditivos químicos e outros produtos que se degradam antes que o plástico e se soltam.
Todos esses produtos podem vazar para o seu entorno, pois não estão quimicamente ligados ao polímero plástico.
Em sua pesquisa, Delilah estudou a toxicidade dos 83 produtos plásticos e fibras sintéticas selecionados por sorteio.
Os produtos, todos novos, foram mergulhados em água pura (não ionizada) por um período entre 1 e 3 dias.
A toxicidade da água foi então testada usando pulgas de água (Daphnia magna), um pequeno crustáceo reconhecido como o primeiro colonizador das fontes de água pura, sendo um importante indicador da qualidade das águas.
Toxicidade dos produtos de plástico
"Um terço de todos os 83 produtos plásticos e produtos químicos sintéticos que foram testados liberaram substâncias altamente tóxicas para as pulgas d'água, apesar da lixiviação [a liberação da substância pelo plástico] ser leve. Cinco dos 13 produtos destinados a crianças são tóxicos - por exemplo, brinquedos para o banho e auxiliadores de flutuação, como braçadeiras infláveis," conta Delilah.
Os produtos que resultaram em água tóxica são produtos macios e semi-macios, feitos de PVC plastificado ou poliuretano, assim como os produtos de epóxi e têxteis feitos a partir de várias fibras plásticas.
A toxicidade foi causada principalmente pela liberação de substâncias orgânicas lipossolúveis.
Os polímeros plásticos considerados mais perigosos são feitos de substâncias como os poliuretanos, poliacrilonitrilos, PVC, epóxi e copolímeros de estireno.

Companion Animal Content Alert: 16, 4 (May 2011)

Companion Animal

Cover image for Vol. 16 Issue 4

May 2011

Volume 16, Issue 4
Pages 3–49
  1. Editorial

    1. Editorial (page 3)
      Article first published online: 17 MAY 2011 | DOI: 10.1111/j.2044-3862.2011.00048.x
  2. EQUINE

    1. DERMATOLOGY

      Culicoides hypersensitivity in horses (pages 5–9)
      Mark Craig
      Article first published online: 17 MAY 2011 | DOI: 10.1111/j.2044-3862.2011.00052.x
    2. LAMENESS

      Case report: Surgical treatment of canker of a horse's foot (pages 10–12)
      Peter Milner and Catherine Rowley-Neale
      Article first published online: 17 MAY 2011 | DOI: 10.1111/j.2044-3862.2011.00050.x
  3. SMALL ANIMAL

    1. SMALL ANIMAL REVIEW

      SMALL ANIMAL REVIEW (page 14)
      Article first published online: 17 MAY 2011 | DOI: 10.1111/j.2044-3862.2011.00049.x
    2. SURGERY

      Small animal skin wounds: management of simple, open wounds and non-healing wounds (pages 15–20)
      Kelly Bowlt and Ed Friend
      Article first published online: 17 MAY 2011 | DOI: 10.1111/j.2044-3862.2011.00053.x
    3. MEDICINE

      Case Report: Adder bite in an 11-month-old Labrador Retriever (pages 21–25)
      Simon Tappin
      Article first published online: 17 MAY 2011 | DOI: 10.1111/j.2044-3862.2011.00056.x
    4. DERMATOLOGY

      Canine demodicosis (pages 27–31)
      Mark Craig
      Article first published online: 17 MAY 2011 | DOI: 10.1111/j.2044-3862.2011.00058.x
    5. DENTISTRY

      Canine dentistry self-assessment (pages 33–37)
      Lisa Milella
      Article first published online: 17 MAY 2011 | DOI: 10.1111/j.2044-3862.2011.00060.x
    6. IMAGING

    7. ANAESTHESIA ADVERTORIAL

      Clinical use of opioids in dogs and cats: Part 2 (pages 44–49)
      Jo Murrell
      Article first published online: 17 MAY 2011 | DOI: 10.1111/j.2044-3862.2011.00062.x