Pesquisar Neste Blog

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vagas para Iniciação Científica no Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos do IOC

O Grupo de Pesquisa em Estrutura de Sistemas Biomoleculares, do Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos do IOC, está selecionando alunos de graduação em Farmácia, Biologia, Biomedicina e áreas afins para bolsas de Iniciação Científica em projetos envolvendo clonagem e expressão de proteínas recombinantes e caracterização de inibidores enzimáticos.
 
Os candidatos devem ter disponibilidade de 16-20h/semana para as atividades do projeto, estar cursando do 3º ao 6º período, ter CR acima de 7,0 e não ter reprovação em disciplinas diretamente relacionadas ao tema do projeto (por exemplo, bioquímica).
 
Os candidatos interessados que cumprirem esses requisitos podem enviar email com currículo Lattes para mario.senger@ioc.fiocruz.br, até 28 de fevereiro.

Descobertas revolucionam conhecimento do cérebro

Plasticidade do conhecimento

Nosso cérebro não é mais aquele.

Pelo menos não é mais aquele que pensávamos que fosse.

Uma sequência de descobertas científicas, divulgadas ao longo das últimas semanas, está mudando a forma como o cérebro humano é visto e compreendido.

E, por decorrência, como devemos lidar com ele.
Só muito recentemente os cientistas começaram a destruir a metáfora do cérebro como um computador, ao descobrir que os neurônios individuais têm poder computacional. [Imagem: Tiago Branco/Hausser Lab: UCL] 
Neurônios e axônios

Tudo começou quando Costas Anastassiou e seus colegas do Caltech (EUA) descobriram que os neurônios podem se comunicar diretamente à distância, usando campos elétricos e dispensando as sinapses.

Contudo, mesmo nas sinapses, a coisa é mais complicada do que se acreditava.

Os neurônios são complicados, é certo, mas seu conceito básico é o de que as sinapses transmitem sinais elétricos para os dendritos e o corpo celular (entrada), e os axônios passam os sinais adiante (saída).

Pelo menos isto é o que está nos livros-texto. Mas é melhor parar as máquinas e começar a reescrever os livros-texto.

Em um achado surpreendente, Nelson Spruston e seus colegas da Universidade Northwestern (EUA) descobriram agora que os axônios podem operar no sentido inverso: eles também podem enviar sinais para o corpo celular.

Ou seja, os axônios também conversam entre si.

E não apenas isso: antes de enviar os sinais na contra-mão, os axônios podem realizar suas próprias computações neurais, sem qualquer envolvimento do corpo celular ou dos dendritos.

Isto contraria frontalmente o modelo da comunicação neuronal adotado hoje, onde o axônio de um neurônio está em contato com o dendrito ou com o corpo celular de outro neurônio, e não com o axônio desse outro neurônio.

Ao contrário dos cálculos realizados nos dendritos, os cálculos que ocorrem nos axônios são milhares de vezes mais lentos - provavelmente um mecanismo para que os neurônios calculem coisas mais urgentes nos dendritos e usem os axônios para as coisas mais lentas.

O impacto da descoberta é direto e contundente: os cientistas precisam saber em detalhes como um neurônio normal funciona para descobrir o que está dando errado quando surgem doenças como epilepsia, autismo, Alzheimer ou esquizofrenia.
Outro estudo recente apoiou a "hipótese do cérebro social", uma teoria segundo a qual a amígdala humana teria evoluído em parte para permitir que o homem lidasse com uma vida social cada vez mais complexa. [Imagem: Washington irving/Wikimedia] 
Áreas do cérebro

Amir Amedi e seus colegas da Universidade de Jerusalém estavam mais interessados em uma parte específica do cérebro, a parte responsável pela visão.

E suas descobertas questionam a atual paradigma das neurociências, que estabelece que o cérebro é dividido em zonas, cada uma responsável pelo processamento de sinais específicos.

Os cientistas descobriram que a parte do cérebro que se acredita ser responsável pela leitura visual - a parte do seu cérebro que está sendo acionada enquanto você lê este texto - nem mesmo precisa da visão.

Ao monitorar o cérebro de pessoas cegas enquanto elas liam textos em Braille, os cientistas verificaram que as imagens de ressonância revelam atividade exatamente na mesma parte do cérebro que é acionada quando leitores não-deficientes leem usando os olhos.

Mais uma alteração à vista para os livros-texto, uma vez que hoje é largamente aceita a noção de que o cérebro é dividido em regiões, cada uma especializada no processamento de informações vindas através de um determinado sentido - visão, tato, paladar etc.

"O cérebro não é uma máquina sensorial, embora muitas vezes ele se pareça com uma; ele é uma máquina de tarefas," propõe o Dr. Amedi.

Segundo a proposta do pesquisador, cada área cérebro faria uma tarefa determinada, sem vinculação a um sentido específico. Assim, a área da leitura visual seria ativada esteja você lendo um livro com os olhos, um texto em Braille com os dedos ou mesmo relembrando o parágrafo de um texto que você está tentando decorar.

O Dr. Amedi aproveitou para dar uma espetada nas visões mais estreitas da evolução. Ao contrário de outras tarefas que o cérebro executa, a leitura é uma invenção recente, com pouco mais de 5.000 anos de idade. O Braille tem sido usado há menos de 200 anos.

"Isso não é tempo suficiente para que a evolução tenha moldado um módulo do cérebro dedicado à leitura," disse ele.
Em vez de uma organização hierárquica, como se acreditava, o cérebro parece se organizar como os computadores que formam a internet, de forma distribuída.
Centro de recompensas e dopamina

O trabalho de um grupo de cientistas da Universidade da Geórgia (EUA) e da Universidade Normal da China Oriental se concentrou em outra área do cérebro, o chamado centro de recompensas.

O centro de recompensas, juntamente com o neurotransmissor dopamina, tem sido usado pela neurociência e pela psiquiatria para explicar inúmeras condições em que o indivíduo se guia pela busca do prazer - entre eles vícios, dependência química e inúmeros comportamentos.

Mas parece que o centro de recompensas vai precisar de um outro nome.

Joe Tsien e seus colegas demonstraram que essa área do cérebro responde também às experiências ruins.

Esteja você comendo chocolate ou caindo de um prédio - ou mesmo pensando em uma dessas coisas - a dopamina será produzida do mesmo jeito.

Os cientistas estudaram os neurônios de dopamina na área tegmental ventral do cérebro de camundongos, amplamente pesquisada por seu papel na chamada motivação relacionada à recompensa - mais conhecida como dependência química.

Eles descobriram que essencialmente todas as células apresentaram alguma resposta tanto a experiências boas como a experiências ruins - na verdade, um evento que induz o medo disparou 25% dos neurônios, produzindo uma enxurrada de dopamina.

"Nós acreditávamos que a dopamina estivesse sempre envolvida na recompensa e no processamento de sensações de bem-estar," disse Tsien. "O que descobrimos é que os neurônios de dopamina também são estimulados e respondem a eventos negativos."

Cérebro que se constrói

Descobertas como estas podem impulsionar a compreensão do cérebro porque, munidos de descrições mais fiéis da realidade, os cientistas podem iniciar experimentos com resultados mais promissores.

O exemplo clássico é o da descoberta da plasticidade do cérebro. Por muito tempo se acreditou que o cérebro possuía um número fixo de neurônios, que só faziam morrer ao longo da vida, sem reposição.

A descoberta de que o cérebro é altamente adaptável levou a descobertas como a de que as mudanças no cérebro podem ser induzidas voluntariamente, dando sustentação a novas pesquisas na área de psicoterapia e meditação, entre outras, abrindo caminho para terapias não-medicamentosas de alta eficácia.


Mas há muito a se fazer. Apesar de continuar avançando no entendimento da "troca de dados" entre os neurônios, os cientistas ainda sabem pouco sobre a linguagem que o cérebro usa nesses dados - é como se conseguíssemos detectar os 0s e 1s dos computadores mas não soubéssemos como transformá-los em letras e números.


    Animals and people.PDF


    This publication describes the way the international work of the RSPCA is evolving in response to challenges from society, industry, agriculture and the environment within which animal welfare and human welfare are increasingly connected


    Author/Organization: Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA)

    Publication year: 2010

    Where: United Kingdom

    Topics: animal welfare/general concepts


    Tecnologia da OMS será adaptada ao contexto brasileiro para Reduzir a carga de doença relacionada ao inadequado gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde.

                   Reduzir a carga de doença relacionada ao inadequado gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde (RSS) por meio da promoção de melhores práticas e desenvolvimento de padrões de segurança de maneira realística e sustentável é o principal objetivo do instrumento Health-Care Waste Management - Rapid Assessment Tool (HCWM-RAT), proposto pela OMS em 2004. A ferramenta, que está em processo final de adaptação transcultural para a avaliação do gerenciamento dos serviços de saúde (GRSS) no Brasil, passará, agora, pela análise dos profissionais que lidam com o planejamento e manejo dos resíduos, o que será realizado valendo-se de oficinas para leitura e análise do instrumento. A responsável é a pesquisadora Eliana Napoleão Cozendey da Silva, graduada em odontologia e enfermagem, que fez da adaptação transcultural (ATC) e validação do instrumento tema de sua tese de doutorado na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).
     Na regulamentação brasileira, os RSS são classificados em cinco grupos: os resíduos biológicos ou potencialmente infectantes (grupo A); os químicos (grupo B); os rejeitos radioativos (grupo C); os resíduos comuns - similares aos resíduos urbanos (grupo D); e os perfurocortantes (grupo E)
    Na regulamentação brasileira, os RSS são classificados em cinco grupos: os resíduos biológicos ou potencialmente infectantes (grupo A); os químicos (grupo B); os rejeitos radioativos (grupo C); os resíduos comuns - similares aos resíduos urbanos (grupo D); e os perfurocortantes (grupo E)

    A adaptação transcultural (ATC) dessa ferramenta para RSS no Brasil é inédita. De acordo com Eliana - que vem trabalhando no processo desde 2009 -, a ATC de instrumento de aferição é o processo que envolve a transformação do instrumento em seus aspectos linguísticos e culturais, de forma que ele possa ser empregado em diferentes culturas e estilos de vida, mantendo suas propriedades psicométricas originais. Algumas das dificuldades encontradas até o momento para a adaptação do instrumento de aferição e obtenção das equivalências conceitual, de itens, semântica e operacional, segundo a autora da tese, estão relacionadas às variações na legislação dos resíduos entre o país de origem da ferramenta e a do país alvo, o Brasil. Na regulamentação brasileira, os RSS são classificados em cinco grupos: os resíduos biológicos ou potencialmente infectantes (grupo A); os químicos (grupo B); os rejeitos radioativos (grupo C); os resíduos comuns - similares aos resíduos urbanos (grupo D); e os perfurocortantes (grupo E).
    "Em alguns casos, encontramos diferenças em relação à classificação dos resíduos no país de origem do instrumento. Como exemplo, podemos citar os resíduos farmacêuticos e genotóxicos. No país de origem, eles possuem uma categoria própria, enquanto, na legislação brasileira, estão no grupo B. Uma outra diferença está nos resíduos anatômicos e infecciosos não perfurocortantes. Essas categorias são agrupadas em biológico ou potencialmente infectante no Brasil. Por enquanto, resolvemos isso da seguinte maneira: buscamos um consenso com especialistas e, em vez de remover os itens do instrumento, consideramos como não aplicáveis".
    Ferramenta conta com 14 critérios de análise
    Para avaliar a equivalência do instrumento vertido para a língua portuguesa e obter a validação do instrumento em território brasileiro, Eliana fará testes, na versão obtida, com grupos de representantes da administração de estabelecimentos de saúde, da enfermagem, do grupo de serviços gerais - que manuseiam os resíduos -, dos técnicos de enfermagem - que, em tese, geram os resíduos - e representantes da gestão local para refinamento das questões e verificação da clareza dos itens, além de avaliação psicométrica. "É essa fase que iniciaremos logo após a primeira semana de março de 2011. "Incluiremos também responsáveis pelo recolhimento e transporte dos resíduos".
    Por se tratar de um instrumento proposto pela OMS, há a possibilidade do material em português ser anexado à página eletrônica da Organização. De acordo com Eliana, seria uma possibilidade interessante, "pois ampliaria o acesso ao instrumento e contribuiria para um possível processo de adaptação transcultural em países que pertençam à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, favorecendo a comparação entre estudos", argumentou.
    "A ferramenta tem 14 critérios, que incluem a situação geográfica e demográfica da área do estabelecimento de saúde, suas características, o modo de treinamento e capacitação de profissionais da saúde, entre outras questões. Por meio dele, é possível trabalhar uma situação de saúde, meio ambiente e segurança cruzando informações para analisar o contexto e o desempenho das práticas de gestão, assim como auxiliar e subsidiar a revisão/criação de programas e políticas públicas. Trata-se de um instrumento estruturado em método de avaliação rápida, que dá uma visão geral do estabelecimento gerador de resíduos em uma perspectiva contextualizada".

    Descoberto mecanismo de transmissão da informação epigenética

    Descoberto mecanismo de transmissão da informação epigenética
    Os mecanismos epigenéticos são afetados por vários fatores, incluindo o desenvolvimento no útero e na infância, compostos químicos no ambiente, dieta e envelhecimento.
    Epigenético
    Um estudo realizado nos Estados Unidos, com participação brasileira, revelou como
    Cientistas descobriram como a informação epigenética - a parcela de 99% do genoma que não codifica proteínas - se propaga durante a divisão celular e como esse processo é subvertido no câncer.
    Todas as células de um organismo têm o mesmo DNA, mas cada uma delas é especializada para uma função específica. Isso ocorre porque as alterações epigenéticas garantem essa diferenciação.
    "No câncer, esse processo é subvertido. A metilação ocorre em locais errados, desligando genes que deveriam suprimir o tumor, permitindo assim que ele ocorra", explica o brasileiro Daniel Diniz de Carvalho, atualmente na Universidade do Sul da Califórnia, onde a pesquisa foi realizada.
    Metilação
    A metilação é o principal mecanismo epigenético: um grupo metil é transferido para algumas bases de citosina do DNA. O processo é fundamental para "desligar" os genes que provocam alterações na transcrição genética.
    Mas, com base nos modelos utilizados até agora, não se sabia exatamente como a metilação é mantida, nas células saudáveis, em locais exatos do DNA durante as divisões celulares. "Nosso principal achado se refere exatamente a isso: como as metilações aberrantes não ocorrem na célula normal", disse.
    Duas enzimas são responsáveis por controlar o mecanismo de metilação: a DNMT3A e a DNMT3B. Ambas podem metilar o DNA em qualquer lugar. "Essas enzimas são perigosas, já que podem desencadear a metilação em lugares onde ela não devia ocorrer", afirmou.
    As duas enzimas só conseguem ser estáveis quando estão "ancoradas" no nucleossomo que contém DNA metilado. Isso permite um mecanismo homeostático que faz com que as enzimas só ocorram nessa região. "Descobrimos que, no tumor, uma dessas enzimas se desgarra do nucleossomo e fica livre no núcleo. Com isso, ela consegue metilar lugares do DNA que não deveriam ser metilados", disse.
    Seguindo as pistas
    Os pesquisadores descobriram também que o desprendimento da enzima ocorre por causa de uma deleção da proteína: um trecho da enzima é perdido e permite que ela possa se estabilizar fora do nucleossomo.
    "Mas o mais importante foi descrever o mecanismo de como, em situação saudável, ocorre a manutenção dos padrões normais de metilação do DNA. Com a divisão celular, esse padrão precisa ser transferido para a célula filha de forma fiel. Conseguimos descrever como esse mecanismo se mantém com tal fidelidade", disse Carvalho.
    As enzimas, segundo o cientista, precisam ficar ancoradas no nucleossomo. Esse mecanismo regulatório é o que permite a propagação fiel e impede que ocorram metilações aberrantes.
    "Vamos tentar entender melhor como a célula tumoral consegue superar esse mecanismo. Chegamos às primeiras pistas: a deleção de deltaisoformas da enzima, que permite que ela se desprenda do nucleossosmo. Agora, queremos entender como o tumor consegue driblar esses mecanismos de controle que descrevemos", afirmou.
    Veja outras pesquisas abordando a epigenética:

    Pesquisadores descobrem doença rara e salvam vida de mãe britânica

    Stacey Sheppard, de 23 anos, sofre de síndrome hereditária que destrói sistema imunológico e pode causar leucemia e problemas respiratórios.

    Uma jovem mãe britânica que esteve à beira da morte se recupera depois de estar entre as primeiras pessoas do mundo a receber o diagnóstico de uma rara doença hereditária.

    A doença destrói o sistema imunológico e pode levar a leucemia e problemas respiratórios.

    Stacey Sheppard, de 23 anos, ouviu de médicos que teria pouco tempo de vida quando foi internada em 2009 sem conseguir respirar.

    "Eu ficava tão sem ar que eu mal conseguia me mover. Coisas simples se tornaram impossíveis. Eu perdi peso e eu não tinha nenhuma qualidade de vida", conta ela.

    Os médicos não conseguiam explicar a razão dos problemas de saúde de Sheppard. A situação mudou depois que pesquisadores da Universidade de Newcastle, no norte da Inglaterra, descobriram que ela não produzia células dendríticas, que são parte fundamental do sistema imunológico e ajudam a combater infecções. A síndrome de deficiência imunológica foi batizada pelos cientistas de DCML.

    Transplante

    Após o diagnóstico, Sheppard passou por um transplante de medula óssea.

    "Eles me disseram que não havia garantia de sucesso com o transplante e que eu poderia não sobreviver à cirurgia, mas se eu não fizesse a operação, minha expectativa de vida era de um ano. O transplante me deu minha vida de volta", diz ela.

    "Agora, consigo andar distâncias curtas. Ainda preciso de oxigênio, mas muito menos que antes, e não preciso mais de respirador à noite. Eu tenho uma filha de três anos então tem sido maravilhoso estar em casa com ela e fazer atividades que antes não conseguia. A diferença é incrível."

    A filha de Sheppard, Ellie, nasceu prematura

    O médico Matthew Collin, que tratou Sheppard e liderou a pesquisa na Universidade de Newcastle, diz que a identificação desta síndrome de imunodeficiência foi importante porque gerou a confiança necessária para a realização do transplante e ofereceu uma chance real de cura para a paciente.

    "Também foi importante para que se acabasse com o risco de leucemia e outros tipos de câncer da mesma maneira que o transplante de medula já é usado para salvar as vidas de pessoas com câncer de sangue."

    História de família

    O pai de Stacey Sheppard morreu de problemas pulmonares aos 35 anos de idade. A irmã dele havia morrido aos 24 anos de linfoma. Seu avô também morreu antes dos 40 anos de idade vítima de leucemia.

    Os pesquisadores acreditam que se a síndrome DCML tivesse sido descoberta antes, casos como os deles poderiam ter sido prevenidos.

    Os médicos acham ainda que a filha de Sheppard, Ellie, nasceu prematura por causa da doença da mãe.

    Ellie nasceu com 24 semanas de gestação, pesando apenas 1,350 quilo e teve de passar por uma traqueotomia para sobreviver. Ainda não se sabe se Ellie também é portadora da síndrome.

    "Ter identificado esta síndrome hereditária vai nos permitir agir mais cedo e impedir que os pacientes desenvolvam complicações", disse David Grant, diretor científico da organização Leukaemia and Lymphoma Research, que patrocinou o estudo juntamente com o Medical Research Council e o Wellcome Trust.

    A pesquisa sobre a síndrome DCML foi publicada pela revista científica Journal of Experimental Medicine. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

    Redução de estômago é melhor que banda gástrica, diz estudo

    Um estudo sobre as duas cirurgias mais populares da perda de peso descobriu que os diabéticos obesos que fizeram a cirurgia de bypass gástrico (na qual o estômago é reduzido a no máximo 20%, com sua parte superior separada e grampeada horizontalmente) perderam 64% do seu excesso de peso após um ano, em comparação a 36% dos pacientes tratados com o dispositivo Lap-Band --anel de silicone que "estrangula" o estômago-- da Allergan Inc, disseram pesquisadores na segunda-feira (21).

    As taxas de complicação eram iguais em ambos os procedimentos.

    "É uma enorme diferença", disse Guilherme Campos, da Escola de Medicina da Universidade de Wisconsin, em Madison, cujo estudo foi publicado na revista "Archives of Surgery".

    A cirurgia de perda de peso é cada vez mais popular e uma das aliadas dos obesos na luta para perder peso e evitar as complicações de saúde que acompanham os quilos extras --incluindo diabetes, doenças cardíacas, dores articulares e alguns cânceres.

    Estudos anteriores sugeriram que o Lap-Band era mais seguro do que a redução do estômago. Na semana passada, a FDA (agência que regula remédios nos EUA) aprovou o uso expandido do dispositivo no estômago, permitindo que ele seja implantada em pessoas menos obesas.

    Neste estudo, os pesquisadores compararam o Lap-Band à redução de estômago. O procedimento foi feito por meio de pequenas incisões na barriga.

    A pesquisa envolveu cem pessoas com obesidade mórbida que se submeteram à cirurgia de Lap-Band. Elas foram comparadas por sexo, raça, idade e peso a outros cem pacientes submetidos ao bypass gástrico.

    Todas as cirurgias de redução de estômago foram realizadas por cirurgiões de centros especializados em alto volume de perda de peso.

    "Nos pacientes que se submeteram à redução de estômago, cerca de 86% perderam mais de 40% do excesso de peso. Apenas 31% dos pacientes que colocaram o dispositivo perderam essa quantidade de peso", disse Campos. "Isso é significativo."

    No total, 12% dos pacientes do grupo da banda gástrica e 15% do grupo que fez a cirurgia de bypass tiveram complicações. Aqueles que reduziram o estômago tinham mais chance de ter complicações logo após a cirurgia, enquanto os que colocaram o dispositivo corriam mais risco de precisar de uma segunda operação. Não houve morte em nenhum dos grupos.

    O estudo mostra que reduzir o estômago permite maior perda do excesso de peso, além de resultados melhores em diabéticos e melhor qualidade de vida, em comparação ao Lap-Band, disse Campos.

    Ele ainda acrescentou que os pacientes obesos devem ser informados sobre os resultados dos dois procedimentos e, se escolherem a redução, precisam ter certeza de que o cirurgião é muito experiente.

    Fatores socioeconômicos na sobrevida de tumor cerebral

    Trata-se do primeiro estudo brasileiro sobre a interferência dos Fatores socioeconômicos na sobrevida de tumor cerebral, resultado da pesquisa da equipe do neurocirurgião José Carlos Lynch, Chefe do Setor de Neurocirurgia do Hospital dos Servidores do Estado (HSE) do Rio de Janeiro.O resultado desta pesquisa, a primeira realizada na história da neurocirurgia do país, servirá para alavancar recursos que poderão contribuir para a melhora da sobrevida dos pacientes operados na rede pública.

    Segundo o médico Carlos Lynch, os resultados obtidos com a pesquisa, poderão auxiliar na melhora significativa da sobrevida dos pacientes operados na rede pública, como também na reversão da demora de obtenção do diagnóstico de tumor cerebral, bem como da espera para o tratamento adequado. Ele informa, ainda, que na rede pública os pacientes demoram cerca seis meses entre o tempo de sentir os primeiros sintomas, procurar ajuda e obter o tratamento, enquanto na rede privada esse tempo cai para apenas 3 (três) meses.

    - Há um momento adequando para o melhor resultado do tratamento e prognóstico da doença. Os pacientes que demoram mais tempo para obter assistência médica estão menos informados. O que desejamos e mobilizar recursos para iniciar a reversão deste quadro. É preciso que os hospitais públicos possam disponibilizar o acompanhamento de pacientes que residam em locais distantes, bem como criar campanha de esclarecimento sobre os sintomas do Glioblastoma, como forma de antecipar o diagnóstico. Ressalta o neurocirurgião José Carlos Lynch.

    A equipe de médicos que participou da pesquisa é composta por especialistas do Hospital dos Servidores do Estado (HSE): Jose Carlos Lynch, Leonardo Welling, Claudia Escosteguy, Ricardo Andrade, Celestino Pereira, e Alessandra G L Pereira. O estudo brasileiro comparou a sobrevida de 58 (cinqüenta e oito) pacientes com Glioblastoma Multiforme operados do HSE (hospital da rede pública para o atendimento do SUS) com a sobrevida dos 21 (vinte e um) pacientes operados nos hospitais privados.

    Iniciado em 1996, o Estudo comparativo demonstra o acompanhamento de 66 (sessenta e seis) pacientes submetidos à retirada do tumor cerebral. A idade dos pacientes observados (31 mulheres e 35 homens) variou entre 27 e 84 anos, e revelou uma estatística de sobrevida maior nos indivíduos com idade inferior a 50 anos. A sobrevida de pacientes do HSE, submetidos ao tratamento neurocirúrgico para a remoção de glioblastoma multiforme, com o mesmo perfil de pacientes da rede privada. O óbito cirúrgico (até 30 dias após a cirurgia) ocorreu em 6,7% dos pacientes operados no hospital público e em 4,8% naqueles operados na rede privada. 

    Vaccine Made With Synthetic Gene Protects Against Deadly Pneumonia

    ScienceDaily (Feb. 22, 2011) — Researchers at Albert Einstein College of Medicine of Yeshiva University have developed an experimental vaccine that appears to protect against an increasingly common and particularly deadly form of pneumococcal pneumonia. Details of the new vaccine, which was tested in an animal model, are reported in a paper published in the Journal of Infectious Diseases.

    Pneumococcal pneumonia can occur when the lungs are infected with the bacterial species Streptococcus pneumoniae (also known as pneumococcus). "Like many microbes that cause pneumonia, pneumococcus is spread from person to person through coughing or sneezing," said principal investigator Liise-anne Pirofski, M.D., professor of medicine and of microbiology & immunology and the Selma and Dr. Jacques Mitrani Chair in Biomedical Research. Symptoms include cough, fever, shortness of breath, and chest pain.

    The National Foundation for Infectious Diseases estimates that 175,000 people are hospitalized with pneumococcal pneumonia in the United States each year. In addition to pneumonia, pneumococcus causes 34,500 bloodstream infections and 2,200 cases of meningitis annually. It is responsible for more deaths in the United States -- 4,800 a year -- than any other vaccine-preventable disease. It poses a particular problem in the developing world, where it is estimated to cause more than one million deaths in children each year, according to the World Health Organization.

    A pediatric vaccine has dramatically reduced the incidence of pneumococcal disease in children and adults, both by protecting vaccinated children and by reducing person-to-person transmission of the bacterium to others -- a phenomenon known as herd immunity.

    "The pediatric vaccine is a great victory for modern medicine, but it doesn't cover all strains of disease-causing pneumococcus -- some of which have recently emerged and are very virulent," said Dr. Pirofski. "This problem, coupled with the fact that herd immunity doesn't protect immunocompromised patients as effectively as people with normal immunity, led us to look for a better vaccine."

    The researchers focused on developing a vaccine against serotype 3 -- a pneumococcal strain that was not included in the pediatric vaccine used for the past decade and that has emerged as a cause of serious pneumonia in adults and children. Serotype 3 can trigger inflammation so overwhelming that it can result in very severe disease or even death.

    The goal of this study was to produce a vaccine consisting of a live, attenuated (weakened) version of serotype 3 S. pneumoniae. To create their vaccine, the researchers focused on the serotype 3 gene that codes for pneumolysin, a toxin produced by all pneumococcal strains. The researchers replaced this gene with a synthetic version that they hoped would reduce the amount of toxin produced.

    "Our idea was to design a live vaccine that would stimulate the immune system sufficiently to ward off disease but wouldn't lead to the severely damaging inflammatory response that this strain can cause," said lead author J. Robert Coleman, Ph.D., a postdoctoral fellow in microbiology & immunology at Einstein, who helped develop the gene-modification technique, known as synthetic gene customization, while a graduate student at Stony Brook University.

    "The novelty of this approach lies in the fact that the gene's expression would be reduced, but not eliminated," Dr. Coleman added. "Previous approaches to genetic regulation of virulence relied on knocking out genes, which eliminates their expression completely."

    Altering the pneumolysin gene in the seroptype 3 bacteria resulted in less pneumolysin toxin produced in vitro. When mice were injected with either attenuated or unattenuated serotype 3 bacteria, mice receiving the attenuated strain developed an inflammatory response much weaker than was observed in mice receiving the unattenuated serotype 3 strain. Most important, of the five mice injected with the attenuated strain, four survived a subsequent challenge from the highly virulent unattenuated serotype 3 strain, which was lethal in five of five unvaccinated, control mice.

    This method of reducing gene expression had been used for viral pathogens, but this is the first time that gene customization has successfully controlled virulence in bacteria. The study's findings could potentially lead to pneumococcal vaccines based on weakened strains, and the Einstein researchers are now investigating whether they can reduce the expression of other genes associated with pneumococcal virulence.

    The paper was published in the February 22 online edition of the Journal of Infectious Diseases. Co-authors include Masahide Yano at Einstein; Dimitris Papamichail at the University of Miami, Miami; and María del Mar García-Suárez, at Biozell Diagnostico Molecular SL, Asturias, Spain.

    This research was funded by the National Institutes of Health and the National Institute of Allergy and Infectious Diseases.

    Antifungal Compound Found on Tropical Seaweed Has Promising Antimalarial Properties

    ScienceDaily (Feb. 22, 2011) — Researchers at the University of California, San Diego School of Medicine and Creighton University School of Medicine in Omaha have reported that markedly higher intake of vitamin D is needed to reach blood levels that can prevent or markedly cut the incidence of breast cancer and several other major diseases than had been originally thought.



    A molecular model of Vitamin D3, also known as cholecalciferol. 
    The findings are published February 21 in the journal Anticancer Research.

    While these levels are higher than traditional intakes, they are largely in a range deemed safe for daily use in a December 2010 report from the National Academy of Sciences Institute of Medicine.

    "We found that daily intakes of vitamin D by adults in the range of 4000-8000 IU are needed to maintain blood levels of vitamin D metabolites in the range needed to reduce by about half the risk of several diseases -- breast cancer, colon cancer, multiple sclerosis, and type 1 diabetes," said Cedric Garland, DrPH, professor of family and preventive medicine at UC San Diego Moores Cancer Center. "I was surprised to find that the intakes required to maintain vitamin D status for disease prevention were so high -- much higher than the minimal intake of vitamin D of 400 IU/day that was needed to defeat rickets in the 20th century."

    "I was not surprised by this" said Robert P. Heaney, MD, of Creighton University, a distinguished biomedical scientist who has studied vitamin D need for several decades. "This result was what our dose-response studies predicted, but it took a study such as this, of people leading their everyday lives, to confirm it."

    The study reports on a survey of several thousand volunteers who were taking vitamin D supplements in the dosage range from 1000 to 10,000 IU/day. Blood studies were conducted to determine the level of 25-vitamin D -- the form in which almost all vitamin D circulates in the blood.

    "Most scientists who are actively working with vitamin D now believe that 40 to 60 ng/ml is the appropriate target concentration of 25-vitamin D in the blood for preventing the major vitamin D-deficiency related diseases, and have joined in a letter on this topic," said Garland. "Unfortunately, according a recent National Health and Nutrition Examination Survey, only 10 percent of the US population has levels in this range, mainly people who work outdoors."

    Interest in larger doses was spurred in December of last year, when a National Academy of Sciences Institute of Medicine committee identified 4000 IU/day of vitamin D as safe for every day use by adults and children nine years and older, with intakes in the range of 1000-3000 IU/day for infants and children through age eight years old.

    While the IOM committee states that 4000 IU/day is a safe dosage, the recommended minimum daily intake is only 600 IU/day.

    "Now that the results of this study are in, it will become common for almost every adult to take 4000 IU/day," Garland said. "This is comfortably under the 10,000 IU/day that the IOM Committee Report considers as the lower limit of risk, and the benefits are substantial." He added that people who may have contraindications should discuss their vitamin D needs with their family doctor.

    "Now is the time for virtually everyone to take more vitamin D to help prevent some major types of cancer, several other serious illnesses, and fractures," said Heaney.

    How Disordered Proteins Spread from Cell to Cell, Potentially Spreading Disease

    ScienceDaily (Feb. 22, 2011) — One bad apple is all it takes to spoil the barrel. And one misfolded protein may be all that's necessary to corrupt other proteins, forming large aggregations linked to several incurable neurodegenerative diseases such as Huntington's, Parkinson's and Alzheimer's.
    An image of U2OS cells infected with Q91 polygluytamine aggregates (in green) colocalized with intracelluluar expressed (red) Q25.
    Stanford biology Professor Ron Kopito has shown that the mutant, misfolded protein responsible for Huntington's disease can move from cell to cell, recruiting normal proteins and forming aggregations in each cell it visits.

    Knowing that this protein spends part of its time outside cells "opens up the possibility for therapeutics," he said. Kopito studies how such misfolded proteins get across a cell's membrane and into its cytoplasm, where they can interact with normal proteins. He is also investigating how these proteins move between neuronal cells.

    The ability of these proteins to move from one cell to another could explain the way Huntington's disease spreads through the brain after starting in a specific region. Similar mechanisms may be involved in the progress of Parkinson's and Alzheimer's through the brain.

    Kopito discussed his research on Feb. 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science in Washington, D.C.

    Not all bad

    Not all misfolded proteins are bad. The dogma used to be that all our proteins formed neat, well-folded structures, packed together in complexes with a large number of other proteins, Kopito said. But over the past 20 years, researchers have found that as much as 30 percent of our proteins never fold into stable structures. And even ordered proteins appear to have some disordered parts.

    Disordered proteins are important for normal cellular functions. Unlike regular proteins, they only interact with one partner at a time. But they are much more dynamic, capable of several quick interactions with many different proteins. This makes them ideal for a lot of the standard communication that happens within a cell for its normal functioning, Kopito said.

    But if some of our proteins are always disordered, how do our cells tell which proteins need to be properly folded, and which don't? "It's a big mystery," said Kopito, and one that he's studying. This question has implications for how people develop neurodegenerative diseases, all of which appear to be age-related.

    Huntington's disease is caused by a specific mutated protein. But the body makes this mutant protein all your life, so why do you get the disease in later adulthood? Kopito said it's because the body's protective mechanisms stop doing their job as we get older. He said his lab hopes to determine what these mechanisms are.

    A bad influence

    But it's clear what happens when these mechanisms stop working -- misfolded proteins start recruiting normal versions of the same protein and form large aggregations. The presence of these aggregations in neurons has been closely linked with several neurodegenerative diseases.

    Kopito found that the mutant protein associated with Huntington's disease can leave one cell and enter another one, stirring up trouble in each new cell as it progresses down the line. The spread of the misfolded protein may explain how Huntington's progresses through the brain.

    This disease, like Parkinson's and Alzheimer's, starts in one area of the brain and spreads to the rest of it. This is also similar to the spread of prions, the self-replicating proteins implicated in mad cow disease and, in humans, Creutzfeldt-Jakob disease. As the misfolded protein reaches more parts of the brain, it could be responsible for the progressive worsening of these diseases.

    Now that we know that these misfolded proteins spend part of their time outside of cells, traveling from one cell to another, new drugs could target them there, Kopito said. This could help prevent or at least block the progression of these diseases.

    Kopito is currently working to figure out how misfolded proteins get past cell membranes into cells in the first place. It is only once in the cell's cytoplasm that these proteins can recruit others. So these studies could help find ways to keep these mischief-makers away from the normal proteins.

    He is also collaborating with biology professor Liqun Luo to track these proteins between cells in the well-mapped fruit fly nervous system. In the future, Kopito said he hopes to link his cell biology work to disease pathology in order to understand the role misfolded proteins play in human disease.

    Unraveling How Prion Proteins Move Along Axons in the Brain

    ScienceDaily (Feb. 22, 2011) — Researchers at the University of California, San Diego School of Medicine have identified the motors that move non-infectious prion proteins (PrPC) -- found within many mammalian cells -- up and down long, neuronal transport pathways. Identifying normal movement mechanisms of PrPC may help researchers understand the spread of infectious prions within and between neurons to reach the brain, and aid in development of therapies to halt the transport.

    Their study is published in the February 18 edition of the journalCell.

    The small prion protein is found in the cell membrane of brain neurons. The misfolded or infectious form of this protein (also called "scrapie"), is responsible for "mad cow" disease and has also been implicated in Creutzfeldt-Jakob disease in humans. Non-infectious and scrapie forms interact to produce disease; so, in order to help uncover how the infection is spread within and among neuron cells to the brain, the UCSD scientists studied the movement mechanism of normal PrPC in mouse neuronal cells.

    "Our work unraveling the normal mechanism of movement of this prion protein will help us understand how the devastating pathogenic versions found in mad cow disease and other prion diseases are formed and transmitted in the brain. Intriguingly, our work may also shed light on what goes wrong in other neurodegenerative diseases such as Alzheimer's disease," said principal investigator Larry Goldstein, PhD, professor of Cellular and Molecular Medicine, Howard Hughes Medical Institute investigator and director of the UC San Diego Stem Cell Program.

    It is known that normal prion proteins and infectious prions need to interact in order for prion pathogenesis to occur, though not how or why these interactions occur. Discovering the transport mechanisms of prions is one key to the puzzle of how the two types of proteins interact, and an important question in transport regulation has been how motor activity is controlled in cells.

    The prion protein cargo travels on long microtubule tracks along the peripheral and central nervous system nerves toward the terminus, or synapse, in membrane-bound sacs called vesicles. Intracellular transport is often bi-directional, because cargoes regularly reverse their course en route to their final destinations.

    The researchers identified the motors driving these vesicles as anterograde Kinesin-1 -- which moves only toward the synapse -- and dynein, which is retrograde, moving away from the synapse. These two motor proteins assemble on the PrPC vesicles to "walk" them back and forth along the microtubules.

    Secondly, they discovered that the back and forth cargo movement is modulated by regulatory factors, rather than by any structural changes to the motor-cargo associations. The study data show that the activity of Kinesin-1 and dynein are tightly coupled, with PrPC vesicles moving at different velocities and for varied lengths along axons. However, the type and amounts of these motor assemblies remain stably associated with stationary as well as moving vesicles, and normal retrograde transport by Kinesin-1 is independent of dynein-vesicle attachment.

    The UCSD study of the mechanisms behind normal vesicle movement along the axons in mouse cells might also shed light on other neurodegenerative disease. While Alzheimer's is not generally considered an infectious disease like mad cow disease, emerging data suggest that Tau, amyloid-beta, and alpha-synuclein -- proteins implicated in Alzheimer's and Parkinson's disease -- have self-propagating fibril structures with prion-like characteristics.

    "Whether these toxic molecules spread along neuronal transport pathways in ways similar to the normal prion protein is unknown," said first author Sandra E. Encalada, PhD, of the UCSD Department of Cellular and Molecular Medicine. "But characterization of these normal mechanisms might lead to a way to control movement of intracellular aggregates, and perhaps to therapies for many neurodegenerative diseases."

    Additional contributors to the study include Lukasz Szpankowski, of the UCSD bioinformatics graduate program and the Howard Hughes Medical Institute, and Chun-hong Xia, UCSD Department of Cellular and Molecular Medicine, now at UC Berkeley.

    The study was supported in part by the National Institutes of Health's National Institute on Aging.