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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Obesidade provoca perda de vasos sanguíneos


Destruição dos vasos sanguíneos
A má alimentação combinada com a falta de atividade física regular faz com que os vasos sanguíneos de indivíduos obesos se fechem com o passar dos anos.
O processo pode prosseguir até o desaparecimento parcial desses vasos, comprometendo de forma significativa a microcirculação do fluxo sanguíneo.
Dependendo do excesso de gordura, os microvasos podem entupir e "secar", gerando pane no sistema circulatórioresponsável pelo transporte e distribuição do sangue nos tecidos e órgãos.
A conclusão é de um estudo realizado em parceria pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Realimentação do sobrepeso
Os resultados apontam que a obesidade traz impactos para a microcirculação sanguínea da pele retroalimentando a própria condição de sobrepeso.
O alvo da investigação foi a epiderme, mais extenso órgão humano. "Verificamos essa condição na pele, que é um marcador sistêmico e que serve como uma espécie de janela para observar o que está acontecendo internamente", afirma Eduardo Tibiriçá, coordenador do estudo.
Esta rarefação microvascular leva à redução do fluxo sanguíneo nos vasos, causando doenças em órgãos essenciais como o coração, o cérebro e os rins. "No pior das hipóteses, ocasiona a apoptose que é a morte celular programada", informa o especialista.
"O mais interessante deste estudo é que essas alterações na microcirculação do sangue estão envolvidas, na origem, no que chamamos de lesões de órgãos-alvo [coração, cérebro e rins], ocasionando complicações nestes órgãos nobres do nosso organismo.
"Esta alteração pode conduzir a uma degeneração, ocasionando insuficiência cardíaca, renal e lesões cerebrais ao longo do tempo. Isto é importante do ponto de vista da prevenção epidemiológica", explica.
Síndrome metabólica
O estudo foi além: comparou os impactos da obesidade sobre a microcirculação vascular entre indivíduos que possuem e indivíduos que não possuem síndrome metabólica.
Considerada um mal moderno, assim como a obesidade, a síndrome metabólica é um quadro causado por uma associação de fatores de risco que incluem obesidade, sedentarismo e maus hábitos alimentares.
A circunferência do abdômen é a principal forma de mensuração da síndrome metabólica. Quanto maior a circunferência, maiores as chances do surgimento de doenças cardiovasculares.
"Detectamos que os pacientes obesos que tinham síndrome metabólica possuíam muito mais problemas na microcirculação do que em pessoas obesas sem a síndrome", conta Tibiriçá.
Prevenção em meio a epidemia
O especialista explica que a obesidade é considerada atualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma epidemia mundial, incluindo países em desenvolvimento como o Brasil.
Ele afirma ainda que é uma doença associada ao desenvolvimento de outras patologias, tais como doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio), acidente vascular cerebral (derrame) e diabetes.
De acordo com o pesquisador, a rotina de exercícios físicos é fundamental para controle de peso e deve ser mantida para uma melhoria das condições de vida dos indivíduos.
"As recomendações são clássicas e incluem atividade física regular e de intensidade moderada associada a mudanças de hábitos alimentares. É desta forma que se combate o excesso de peso e a obesidade", conclui.

Descoberta nova doença transmitida por mosquitos


Estreia bacteriana
Cientistas suecos descobriram uma nova doença causada por uma bactéria transmitida ao homem pela picada de um mosquito.
Desde sua descoberta foram descritos oito casos da nova doença ao redor do mundo, três deles na região de Gotemburgo, na Suécia.
A doença é causada pela bactéria Neoehrlichia mikurensis, que foi descoberta em 2004 em ratos e pernilongos na ilha de Mikura, no Japão.
Agora se sabe que ela fez seu caminho até os humanos, embora seja mínima a chance de que haja uma infecção de humano para humano.
Vai e volta
Em Julho de 2009, um homem de 77 anos foi internado depois de passear de caiaque em um rio no oeste da Suécia.
Ele apresentava diarreia, febre e perda temporária de consciência. Os exames logo mostraram que ele também estava sofrendo de trombose.
Depois dos tratamentos tradicionais com antibióticos ele foi liberado.
Mas as internações e liberações se repetiram seguidamente nas semanas seguintes, até que pesquisadores do hospital da Universidade de Gotemburgo tiveram sua atenção chamada para o caso e resolveram estudá-lo em detalhes.
Aprendizado
A solução veio depois que o sangue do paciente foi examinado em busca de sinais de DNAs bacterianos.
O DNA identificado no exame foi localizado em um banco de dados genético e o paciente teve a infelicidade de passar para a história como o primeiro humano a contrair uma infecção com a Neoehrlichia mikurensis.
Desde então, mais sete casos foram identificados.
Para Christine Wenneras, responsável pela pesquisa, o mais preocupante da nova doença é a ocorrência de trombose - uma situação potencialmente fatal - nos pacientes que chegam ao estado de um sistema imunológico muito fragilizado.
E isto deverá ocorrer em maior número até que os médicos ao redor do mundo aprendam a identificar a nova infecção.

Doença tratável está sendo incorretamente diagnosticada como tuberculose


Confusão
Contudo, mais de um milhão de pessoas no mundo todo pode estar ficando sem tratamento para uma outra doença, que está sendo incorretamente diagnosticada como tuberculose.
Pesquisadores ingleses e canadenses descobriram uma elevadíssima taxa de diagnóstico incorreto de uma infecção causada por fungo, que está sendo confundida com a recorrência da tuberculose.
Com isto, esses pacientes ficam sem tratamento para sua doença.
Aspergilose pulmonária crônica
Os cientistas explicam que os sintomas e as características observadas nos raios X são similares para a tuberculose e para a infecção fúngica chamada aspergilose pulmonária crônica.
"Os raios X e os sintomas são tão similares que os médicos frequentemente erram o diagnóstico e prescrevem o tratamento errado, que pode levar a dezenas de milhares de mortes desnecessárias", afirma um comunicado da Universidade de Toronto.
O problema está-se mostrando mais grave sobretudo nas áreas onde a tuberculose voltou a ser uma doença comum.
Erro no diagnóstico
A aspergilose pulmonária crônica engana o sistema imunológico e progride lentamente, podendo passar despercebida por anos, até que os sintomas apareçam.
Entre os sintomas estão a perda de peso, cansaço, tosse e perda de sangue pelos pulmões.
O problema é que, quando os sintomas aparecem, já é tarde demais para iniciar o tratamento - 50% dos pacientes vivem menos de cinco anos.
Não existe uma cura para a doença, mas ela é controlável, desde que tratada a tempo.
Agora, os médicos estão lançando um alerta para a Organização Mundial da Saúde e outros organismos internacionais da área de saúde para os erros de diagnóstico, que estão elevando muito os óbitos por aspergilose pulmonária crônica devido à falta de diagnóstico a tempo.

Cientistas querem regenerar coração após infarto


Reparação cardíaca
Uma nova técnica promete revolucionar a área do tratamento de doenças isquêmicas do coração, como o infarto agudo do miocárdio.
Pesquisadores do Brasil e de outros países pretendem substituir músculos cardíacos danificados e induzir a formação de novos vasos em pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio por meio do uso de células-tronco e embrionárias.
Denominada reparação cardíaca biológica, a técnica começou a ser explorada nos últimos anos por grupos de pesquisa como o de José Eduardo Krieger, do Instituto do Coração (InCor).
Mas o método precisa superar desafios antes de chegar à aplicação clínica. "Apesar de já termos evidências de que a indução da formação de novos vasos cardíacos é possível, a tão necessária substituição de músculos cardíacos danificados ainda é uma miragem", disse Krieger.
Consertando o coração
O tratamento das doenças isquêmicas do coração é uma das áreas que mais evoluíram na medicina nos últimos anos por meio do desenvolvimento de novas drogas, da cirurgia de revascularização e de técnicas como a angioplastia ou a utilização de stents para desobstrução de artérias.
Mas os pesquisadores querem ir além.
Segundo Krieger, desde a década de 1980 há evidências de que é possível induzir a formação de novos vasos cardíacos e que isso pode ser um bom alvo terapêutico.
Por outro lado, as primeiras indicações de que os músculos cardíacos têm capacidade de regeneração em mamíferos só começaram a surgir nos últimos anos.
Regeneração dos músculos cardíacos
Em um estudo publicado em 2009 na revista Science, um grupo da Suécia conseguiu estabelecer a idade de músculos cardíacos por meio de técnicas de datação por incorporação de carbono 14 ao DNA de pessoas expostas à radioatividade gerada por testes de bombas nucleares durante a Guerra Fria.
Os cientistas suecos constataram que os músculos cardíacos humanos apresentam capacidade de renovação de 1% a 2% anualmente nas primeiras décadas de vida e de 0,45% a partir da quarta década, em que a probabilidade de um infarto do miocárdio é maior.
As taxas de renovação indicaram que cerca de 50% das células dos músculos cardíacos humanos são substituídos ao longo de toda a vida de uma pessoa com 70 anos, sugerindo que o desenvolvimento de estratégias terapêuticas, como a reparação biológica cardíaca, poderá estimular esse processo.
"Esse percentual de renovação dos músculos cardíacos na quarta a sétima década de vida pode parecer insuficiente para reparar um infarto, mas é uma evidência muito importante de que mesmo nessa fase ainda existe renovação celular. E o que estamos querendo fazer é, eventualmente, explorar isso do ponto de vista terapêutico", disse Krieger.
Células-tronco no coração
Uma das estratégias estudadas para a reparação cardíaca é a utilização decélulas-tronco adultas da medula óssea ou derivadas do tecido adiposo, e de células adultas geneticamente modificadas para estimular a formação de novos vasos.
Entretanto, em estudos feitos em ratos, os pesquisadores brasileiros constataram que poucas células permaneceram no coração dos animais quando injetadas na corrente sanguínea um a sete dias após sofrerem um infarto do miocárdio.
E, quando as células são injetadas diretamente no tecido cardíaco, há um aumento de 7% na retenção, o que ainda não é satisfatório.
Para aumentar a retenção de células no coração, o grupo de Krieger em parceria com outro no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, está utilizando uma série de biopolímeros e compostos naturais, como a fibrina e o colágeno, como "cola" para elevar a fixação de células no órgão.
Injetados juntamente com as células, esses biopolímeros que podem ser extraídos dos próprios pacientes são capazes de aumentar para 15% a retenção de células no miocárdio e em seu entorno, no caso da fibrina, e para até 25%, no caso do colágeno.
"Estamos aprendendo que, além de fazer com que as células se fixem onde queremos, esses biopolímeros contribuem para proteger as células injetadas e facilitar a disseminação de fatores de crescimento produzidos por elas para as células vizinhas", disse Krieger.
Cirurgia ou placebo
Agora, a equipe brasileira coordena um estudo, que está em fase final, com 140 pacientes isquêmicos crônicos, em que metade dos pacientes submetidos a cirurgia de ponte para revascularizar o miocárdio receberá células de medula óssea e a outra metade placebo, para testar se a célula é capaz de aumentar a perfusão sanguínea tecidual para inibir ou ao menos retardar a deterioração de tecidos cardíacos após o infarto do miocárdio.
"Os desafios atuais nessa área são, por um lado, entender os mecanismos de ação pelos quais diferentes células tronco podem contribuir para minimizar o dano cardíaco após o infarto e, por outro, avaliar se esses efeitos podem ou não ser substituídos por fármacos para que possamos de maneira racional avaliar o potencial dessa tecnologia e a eventual aplicação dela no dia-a-dia da prática clínica", disse Krieger.

Descoberto mecanismo capaz de reduzir o colesterol ruim


Descoberto mecanismo capaz de reduzir o colesterol ruim
A enzima IDOL liga-se a receptores LDL, degradando-os e impedindo que eles se liguem ao colesterol ruim.







Baixar o LDL
Cientistas anunciaram um grande avanço para o desenvolvimento de medicamentos para combater o chamado colesterol ruim (LDL) no organismo.
O LDL (Low-Density Lipoproteins: lipoproteínas de baixa densidade) é frequentemente associado a problemas que incluem doenças cardíacas, derrame cerebral e obstrução das artérias.
Em um organismo com um funcionamento normal, as células do fígado produzem um receptor LDL que se liga e remove essas lipoproteínas do sangue, diminuindo assim os níveis de colesterol.
Enzima IDOL
Os cientistas identificaram uma enzima, chamada IDOL, que desempenha um papel fundamental na regulação da quantidade desses receptores de LDL disponíveis para se ligar com o colesterol ruim e eliminá-lo.
Portanto, alvejando a enzima com medicamentos será possível aumentar os níveis de receptores de LDL, diminuindo assim o colesterol LDL presente na circulação sanguínea.
"O desenvolvimento de uma droga que interfira na atividade da IDOL pode ajudar a reduzir os níveis de LDL. Nossa pesquisa aumentou muito a nossa compreensão deste importante processo," afirmou o Dr. John Schwabe, da Universidade de Leicester (Reino Unido), que desenvolveu a pesquisa em colaboração com seus colegas da Universidade da Califórnia (EUA).
Leis de mercado
Antes de publicar os artigos científicos descrevendo a descoberta, o grupo registrou patentes para a exploração do mecanismo recém-descoberto em novos medicamentos para controle do colesterol.
Agora eles estão tentando vender a patente ou licenciá-la para algum laboratório farmacêutico interessado na sintetização desses fármacos.

Vacina sublingual dá maior proteção contra a gripe


Imunidade nos pulmões
Cientistas do Instituto Internacional de Vacinas (IVI) testaram com muito sucesso uma vacina contra os vírus da gripe - em vez de uma injeção, a nova vacina é aplicada sob a língua.
O teste é preliminar, feito em cobaias, mas os resultados superaram a imunidade oferecida pelas vacinas atuais, aplicadas com agulhas de forma subcutânea.
A vacina sublingual induziu imunidade nos pulmões, onde a mesma vacina, quando aplicada por injeção, sob a pele, não gera efeito - este é um dos principais motivos de uma imunidade deficiente produzida pelas vacinas contra a gripe.
Antígeno M2
A vacina foi produzida a partir da descoberta de um novo antígeno, comum à maioria dos vírus influenza, causadores das gripes.
O antígeno é chamado matriz protéica 2 (M2).
Quando aplicado sob a língua, ele ofereceu proteção contra infecções causadas por vários vírus, incluindo o altamente patogênico H5 e o pandêmico H1, que causa a chamada gripe suína.
Os resultados entusiasmantes foram publicados na revista científica PLoS ONE, a partir de trabalhos de cientistas do Instituto de Pesquisas da Coreia.
Cepas selecionadas
As vacinas contra a gripe disponíveis hoje são fabricadas para induzir imunidade contra a hemaglutinina, o principal componente dos vírus da gripe.
Contudo, como a hemaglutinina sofre mutações frequentes, as vacinas precisam ser reformuladas e fabricadas todos os anos, para incorporar proteção contra as novas cepas de vírus influenza que passam pelas mutações.
Não é possível incorporar todas as cepas mutadas - aquelas que serão incluídas na vacina de cada ano são selecionadas pela Organização Mundial da Saúde.
Na mosca
Embora o antígeno M2 fosse considerado um alvo interessante para as vacinas, ninguém até agora conseguiu criar uma vacina subcutânea a partir dele.
Os pesquisadores coreanos resolveram o problema com uma solução muito superior: uma vacina sublingual que ainda induz imunidade no trato respiratório.
Agora o grupo está começando a projetar os testes clínicos em humanos.

Tomate roxo criado no Brasil ajuda prevenir o câncer


Tomate roxo não-transgênico pode ajudar a prevenir o câncer
Todo o processo de melhoramento genético do tomate roxo aconteceu por meio de simples cruzamentos, sem usar transgênicos.






Tomate contra o câncer
Pesquisadores da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) da USP, desenvolveram uma nova variedade de tomate, sem utilizar transgênicos.
A particularidade do fruto é que ele é roxo, por ter predominância do pigmento antioxidante antocianina, que pode ajudar a prevenir o câncer.
Em 2008, cientistas do Centro John Innes, em Norwich (Reino Unido), desenvolveram um "tomate púrpura" com características parecidas, entretanto, utilizavam-se da transgenia, o que não acontece na pesquisa do professor Lázaro Eustáquio Pereira Peres.
Antioxidantes
De acordo com Peres, além da antocianina inserida nessa nova variedade, o tomate comum já é rico em antioxidante, o licopeno, que dá a cor avermelhada ao fruto e inibe a ação dos radicais livres no organismo, contribuindo para prevenir o desenvolvimento de várias doenças cardiovasculares e câncer.
"Na verdade, o que fizemos foi criar um alimento funcional. Ou seja, produzimos uma hortaliça que faz parte, em larga escala, da alimentação humana. Por meio de cruzamentos, criamos uma variedade com substâncias e funções terapêuticas no organismo", esclarece Peres.
A inserção da antocianina na fruta, além de modificar sua cor, também criou um vegetal mais completo, com prioridades nutricionais importantes e benéficas, principalmente para quem não ingere alimentos desse tipo com a frequência devida.
Vitamina C
Peres esclarece que o resultado do acúmulo de antocianinas não prejudica a quantidade de licopeno já existente na fruta. Trata-se de antioxidantes diferentes, e que não entram em contato um com o outro, por serem armazenados em locais distintos na planta.
"Há evidências de que alimentos que acumulam simultaneamente licopeno e antocianinas sejam mais eficazes como antioxidantes do que aqueles que acumulam separadamente, já que estes dois pigmentos são complementares", explica o professor.
"Outra utilidade surgida com essa nova variedade é o aumento da quantidade de vitamina C, sendo esse ganho inerente à via fisiológica explorada para criar o tomate não transgênico, o que não ocorre com o tomate roxo transgênico. Assim, elevamos significativamente o nível de compostos ativos num mesmo vegetal", completa o pesquisador da Esalq.
Vantagens de não ser transgênico
Além de todos os benefícios apresentados, a maior vantagem do tomate roxo desenvolvido no Brasil é sua criação não-transgênica.
Nessa pesquisa, todo o processo de melhoramento genético aconteceu por meio de simples cruzamentos, ao se identificar que determinadas mutações - que controlam o acúmulo de antocianinas - poderiam ser agrupadas em uma mesma variedade de tomateiro.
Por não ser transgênica, a fruta não precisa da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que regula o tema no País.
O tomate roxo já pode ser cultivado por empresas de melhoramento genético, e, caso exista interesse comercial, poderá ser consumido pelos brasileiros em cerca de três anos.
Para obter o tomate roxo, os produtores precisariam comprar a semente original, uma vez que as plantas da primeira geração são homogêneas - isto é, tem a mesma aparência, mas não as da segunda, devido às suas mutações.