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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Coração artificial a turbina mantém paciente sem batimento cardíaco

Coração turbinado: Médicos literalmente testaram o primeiro implante de um coração que não bate, movido por turbinas.

Meu coração não está batendo

Por muito tempo se considerou que o sinal de que uma pessoa estava viva era o bater do seu coração.

Ainda que o conceito de morte continue controverso, com preferência pela morte cerebral, os batimentos cardíacos continuam sendo uma marca registrada da vida - senão medicamente, ao menos poeticamente.

Mas nem isso será mais algo necessariamente verdadeiro no futuro.

Logo será possível conviver com pessoas saudáveis, levando uma vida normal, mas que não terão batimentos cardíacos.

Coração artificial a turbina

O aparente "milagre" está se tornando possível graças a um coração artificial que não tem bombas, que sempre geram um arremedo de batimento.

As bombas são substituídas por turbinas, que giram continuamente, produzindo nada além de um pequeno zumbido.

O aparelho vem sendo desenvolvido há alguns anos por uma equipe multi-institucional, mas ainda não havia informações sobre seu uso em pacientes humanos.
Criado primeiro coração artificial integral - ele funciona mas não bate

A equipe dos doutores William Cohn e Bud Frazier, do Instituto do Coração do Texas (EUA), divulgaram agora dados sobre este que é o primeiro implante de um coração artificial a turbina.

Teste inicial

O paciente era um homem de 55 anos de idade, para o qual não restava nenhuma alternativa médica.

O paciente morreu cinco semanas depois da cirurgia, mas devido a outras causas decorrentes de sua doença - os médicos garantem que o coração artificial a turbina continuava funcionando normalmente.

O grupo agora está desenvolvendo um protocolo para o implante, na tentativa de obter autorização para que o dispositivo seja testado em outros pacientes.

Troco de coração ou conserto o velho?

Embora este seja o primeiro teste de um coração artificial que não bate, há vários esforços em andamento na tentativa de criar corações artificiais:
Nos casos em que o coração do paciente está ruim, mas não totalmente danificado, as tentativas são no sentido de "consertar" o coração usado.
Células da bochecha clonadas reforçam sistema imunológico

Enquanto as células-tronco da medula óssea exigem uma biópsia invasiva, as células da bochecha podem ser recolhidas com uma simples colher.

Contra-ataque imunológico

Cientistas criaram novas células derivadas do tecido de revestimento das bochechas.

Estas novas células podem ser a resposta que se procura para o tratamento de diversas desordens do sistema imunológico.

Neste caso, os cientistas estão focando não na condição normal, quando o sistema imunológico nos protege das doenças, mas quando ele se vira contra o próprio organismo.

Usando glóbulos brancos do sangue (linfócitos), o sistema imunológico pode atacar células produtoras de insulina, causando diabetes, ou fazer com que o corpo rejeite órgãos transplantados, além de causar as chamadas doenças autoimunes.

Bochechas clonadas

O professor Phil Stephens e seus colegas da Universidade de Cardiff e do Instituto Karolinska descobriram agora um novo grupo de células com uma poderosa capacidade de suprimir a ação do sistema imunológico.

A equipe clonou células do revestimento interno das bochechas dos pacientes.

Testes laboratoriais mostraram que mesmo pequenas doses dessas células clonadas conseguem inibir completamente os linfócitos.

A descoberta sugere que as células da bochecha têm amplo potencial para futuras terapias para doenças relacionadas ao sistema imunológico.

A maioria das pesquisas tem-se concentrado em células-tronco adultas, particularmente aquelas derivadas da medula óssea.

Mas as células do tecido das bochechas são muito mais fortes em sua ação.

Colheita manual

"Nesta fase, estes são apenas resultados de laboratório. Ainda temos que recriar o efeito fora do laboratório e qualquer tratamento ainda vai exigir anos de trabalho. No entanto, estas células são extremamente poderosas e promissoras para combater uma série de doenças," disse Lindsay Davies, membro da equipe. Além disso, enquanto as células-tronco da medula óssea exigem uma biópsia invasiva, as células da bochecha podem ser recolhidas com uma simples colher.
Tumor é destruído em meia hora com campos magnéticos

O cientista se diz extremamente otimista com a descoberta, mas salienta que serão necessários estudos com animais maiores antes que se possa considerar um teste em humanos.

Cirurgia magnética

Usando nanopartículas e campos magnéticos, cientistas da Universidade da Geórgia (EUA) destruíram tumores cancerígenos em meia hora.

Os experimentos, realizados em camundongos, destruíram tumores de cabeça e pescoço, alguns dos tipos de câncer de mais difícil tratamento.

Avaliações posteriores não detectaram nenhum efeito colateral nos tecidos celulares ao redor dos tumores.

A descoberta foi publicada na revista Theranostics, que divulga um campo emergente de pesquisas no qual o diagnóstico e o tratamento podem ser feitos em um único passo - o termo é uma junção de therapy e diagnostics.

Hipertermia

O tratamento usa partículas microscópicas - as nanopartículas - de óxido de ferro, que sofrem um processo de hipertemia, um leve aquecimento, acima da temperatura normal do organismo.

O aquecimento é induzido por um campo magnético alternado, gerado por um aparelho externo.

Qun Zhao e seus colegas constataram que o tratamento destrói facilmente as células de tumores cancerosos que são compostas inteiramente de um tipo de tecido que cobre a superfície de um "corpo", chamado de epitélio.

Futuros passos

O cientista se diz extremamente otimista com a descoberta, mas salienta que serão necessários estudos com animais maiores antes que se possa considerar um teste em humanos.

Além disso, durante o experimento, a aplicação das nanopartículas - 0,5 mililitro, mais ou menos um décimo de uma colher de café - foi feita de forma intrusiva, por meio de uma cirurgia na cobaia.

A meta é utilizar nanopartículas biodegradáveis, que possam ser injetadas pela corrente sanguínea, algo que já vem sendo pesquisado por inúmeras equipes ao redor do mundo, na criação das chamadas drogas inteligentes.