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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Novo teste de sangue descobre problemas de coração em quem não tem sintomas

Procedimento detecta com mais precisão proteína comum em cardíacos

Getty Images

Uma versão mais sensível de exame de sangue, geralmente usado para confirmar se alguém está tendo um ataque cardíaco, pode indicar se uma pessoa aparentemente saudável e de meia idade tem uma doença cardíaca e risco de morte. Essa é a conclusão de um estudo de pesquisadores da University of Texas Southwestern Medical Center, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores descobriram que um teste novo, altamente sensível para uma proteína chamada troponina T (cTnT) poderia detectar a proteína em cerca de 25% das amostras de sangue fornecidas por mais de 3.500 pessoas.

O estudo também descobriu que pessoas com níveis detectáveis de troponina T têm cerca de sete vezes mais probabilidade de morrer dentro de seis anos de doença cardíaca, explica o professor de medicina James de Lemos, principal autor do estudo. 

- Este teste é um dos preditores mais poderosos de morte na população em geral que temos visto até agora. Parece que quanto maior o seu troponina T, o mais provável é você ter problemas com seu coração, independentemente de seus fatores de risco. 

Embora os trabalhos anteriores mostrassem uma associação entre níveis de cTnT e doença cardíaca, os testes padrão da proteína pode detectar cTnT em apenas uma porcentagem muito pequena da população, limitando a utilidade do teste para avaliar o risco em pessoas sem sintomas de doença cardíaca. 

O teste mais sensível, porém, pode detectar os níveis circulantes da proteína em quase todas as pessoas com insuficiência cardíaca crônica e doença arterial coronária crônica, explica Lemos.

- Este teste parece identificar problemas cardiovasculares, que não foram previamente reconhecidos. Esperamos no futuro que seu uso seja capaz de evitar uma morte e invalidez por insuficiência cardíaca e outras doenças cardíacas.

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1.Agriculture minister calls for tougher animal-welfare legislation
2.Australia exporting live sheep to an often cruel death
3.Report on Equine Fair at Puigcerdá, Catalonia, Spain, 06. – 07.11.2010
4.Online Course: Animal welfare: ethics, science and law
5.Equine Emergency Response Course
6.WSPA e a Associação Arca de Noé promovem workshop de Educação Humanitária no Paraná
7.Animal welfare concerns Britons more than food safety
8.CCTV in all Morrison's abattoirs

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1.Annual Horse Breeders & Owners Conference

VIII - CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA

OMS apresenta aparelho que acelera diagnóstico da tuberculose

A OMS (Organização Mundial da Saúde) apresentou um aparelho de diagnóstico da tuberculose que dá resultados precisos em 100 minutos. Hoje, com os exames convencionais, o período para detecção da doença varia entre três e quatro meses.
Automático, o aparelho examina as moléculas de DNA para detectar a tuberculose e verificar se é resistente aos remédios convencionais. Os resultados são tão rápidos que permitem que os pacientes recebam tratamento imediato.
O novo método possibilita, ainda, uma economia nas técnicas e na infraestrutura de laboratório --bastante caras-- e é tão fácil de usar que não é necessário muito tempo de treinamento para que se aprenda a operá-lo.
Após testar a novidade na África do Sul, Uganda e Lesoto, a OMS calcula que triplicará os diagnósticos de tuberculose resistente a remédios convencionais e dobrará o número de diagnósticos de pacientes com tuberculose e HIV.
"A nova tecnologia está disponível para todos os países do mundo, tanto os ricos como os pobres, o que representa outro feito revolucionário", disse o médico Mario Raviglione, diretor do departamento "Stop TB" da OMS.
A partir de agora, o desafio do novo aparelho --fabricado pela empresa americana Cepheid e cujo desenvolvimento foi financiado por fundações como a de Bill e Melinda Gates-- é sua implantação, visto que o custo por unidade é de US$ 17 mil.

Nova ameaça na picada do mosquito da dengue


Pesquisadores brasileiros diagnosticaram nos últimos meses três casos de infecção por um vírus pouco conhecido no país, o chikungunya, também transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, e pelo Aedes albopictus, o da febre amarela. E o Ministério da Saúde anunciou hoje o início da vigilância e do controle no Brasil da febre de chikungunya.
Nos três casos confirmados pelo Ministério da Saúde, os pacientes se contaminaram em outros países. O primeiro foi em 25 de agosto, um surfista carioca, de 41 anos, que visitou a Indonésia. O segundo foi em 29 de setembro, um homem, de 55 anos, que vive em São Paulo, que também andou pela Indonésia. O último caso é de uma mulher, de 25 anos, que teve a doença confirmada no último dia 3. Ela esteve na Índia, segundo notícia publicada no site da Universidade de Brasília, onde trabalha o pesquisador Pedro Tauil, do Núcleo de Medicina Tropical e um dos que investiga os casos no Brasil.
Os sintomas de chikungunya - do grupo dos alfavírus -, lembram o da dengue, como febre de 39 graus, dores pelo corpo, principalmente articulares. Alguns casos cronificam e as dores duram quase seis meses. Daí o nome chikungunya, que numa das línguas oficiais da Tanzânia, significa "aqueles que se dobram".
Na entrevista, Tauil comentou que o diagnóstico não é difícil e que laboratórios brasileiros, como o Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará, são capazes de identificar a doença: "se você pensa que é dengue, deu negativo, você procura chikungunya e acha chikungunya". O tratamento é similar ao da dengue, com o uso de paracetamol, antiinflamatórios e até corticoides.
A infecção, assim como na dengue, não se manifesta de imediato. Leva até sete dias. Por enquanto, ele diz que não é preciso entrar em pânico. Primeiro porque a chikungunya costuma ser mais benigna que a dengue, e os casos estão restritos ao Sudeste Asiático e à ilhas do Pacífico. Porém, já temos três casos importados aqui e podem chegar outros. Então é hora de alerta.
O pesquisador brasileiro não acredita que um mesmo mosquito pode abrigar os dois vírus, dengue e chikungunya ou febre amarela e chikungunya: "isso é pouco provável." Segundo o coordenador do Programa de Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, não há circulação do vírus nas Américas. Ela ocorre apenas em países da África e do sudeste asiático, e o índice de letalidade é baixo: menos de 1%. O Ministério da Saúde aconselha a quem for viajar para África e sudeste da Ásia adotar medidas de prevenção, como uso de repelentes e mosquiteiros.