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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Método permite identificação mais rápida de bactéria

Método permite identificação mais rápida de bactéria

Pablo Ferreira
Método que mescla técnicas de biologia molecular com testes bioquímicos permite a identificação mais rápida e precisa de espécies de bactéria do gênero Enterococcus. O tema foi estudado pela bióloga Érica Scheidegger durante o mestrado. “Esse projeto pode vir a colaborar na identificação desses microrganismos, ajudando os profissionais da aréa de saúde e também os órgãos de Vigilância Sanitária”, diz a pesquisadora.
 Bactérias do gênero <EM>Enterococcus</EM> estão bastante presentes no meio ambiente. Fazem  parte de nossa flora intestinal e são utilizadas pela indústria de alimentos. No entanto, algumas espécies podem causar problemas, sobretudo em pessoas imunocomprometidas e idosas (Imagem: CDC/Janice Carr/Wikimedia) 
 Bactérias do gênero Enterococcus estão bastante presentes no meio ambiente. Fazem  parte de nossa flora intestinal e são utilizadas pela indústria de alimentos. No entanto, algumas espécies podem causar problemas, sobretudo em pessoas imunocomprometidas e idosas (Imagem: CDC/Janice Carr/Wikimedia) 

Atualmente, para identificar espécies da bactéria Enterococcus, são empregados processos bioquímicos, que podem consumir vários dias de trabalho. Feito no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), o estudo combina esses mesmos processos com uma metodologia molecular conhecida como RFLP (sigla em inglês para Polimorfismo de Comprimento de Fragmento de Restrição), que é associada à técnica PCR (sigla em inglês para Reação em Cadeia da Polimerase). À combinação dessas técnicas dá-se o nome de PCR/RFLP.
Os processos bioquímicos caracterizam-se pela utilização de diferentes tipos de açúcares, sendo que cada um deles atrairá a preferência de determinada espécie da bactéria. No entanto, essas análises apresentam dois problemas: a precisão na leitura dos resultados e o tempo dispensado para sua realização. “O primeiro problema acontece porque, normalmente, existem similaridades nas exigências nutricionais dos Enterococcus, o que acaba acarretando dúvidas em sua identificação”, afirma Érica. O tempo também é um empecilho, pois, às vezes, são necessários mais de 12 testes para definir uma única espécie do microrganismo, consumindo-se dias de trabalho em bancada.
Já a PCR/RFLP permite observar fragmentos do material genético do microrganismo. Isso não permite a classificação exata da bactéria, mas ajuda os pesquisadores a pularem etapas do processo bioquímico. “Com a PCR/RFLP eu consigo, em apenas dois dias, enquadrar o microrganismo que estudo entre cinco grupos possíveis de espécies. Isso diminui a quantidade de testes bioquímicos necessários, o que dinamiza o processo, se levarmos em conta que há mais de 30 tipos de espécie de Enterococcus”, explica a bióloga. A associação das técnicas, realizada no INCQS, apesar do custo maior, é mais rápida e eficiente.

A importância da bactéria Enterococcus
As bactérias do gênero Enterococcus estão bastante presentes no meio ambiente, sendo encontradas em quase tudo o que cerca os seres humanos – inclusive, normalmente, fazem  parte de nossa flora intestinal. A indústria – sobretudo a de produtos lácteos – também a utiliza com frequência. Espécies de Enterococcus são usadas em processos de fermentação de alguns alimentos, fornecem sabores específicos em alguns tipos de queijo, destroem outras bactérias nocivas ao homem e são empregadas como probióticos, que auxiliam no combate ao 'mau colesterol'.
No entanto, por ser um microrganismo oportunista, algumas de suas espécies podem causar problemas, sobretudo em pessoas imunocomprometidas e idosas. Nesses casos, aproveitando-se da baixa imunidade, a bactéria pode provocar doenças e até óbito. Por isso, a pesquisa de Érica torna-se ainda mais importante, já que é de todo interesse, tanto dos órgãos de saúde quanto da indústria, ter agilidade e precisão na identificação das bactérias Enterococcus.

Estudo contesta papel do ômega 3 para acelerar a perda de peso

Cápsulas de ômega 3 não aceleram a perda de peso em pessoas que já estão de dieta ou que praticam exercícios físicos.

É o que aponta um estudo conduzido pelo Instituto Cooper, de Dallas, e publicado no periódico "American Journal of Clinical Nutrition".

A pesquisa selecionou 128 adultos sedentários que eram obesos ou tinham sobrepeso e os dividiu em dois grupos. Cada um dos grupos teve que praticar 150 minutos semanais de exercícios aeróbicos e outros trinta minutos de exercícios de força física, duas vezes por semana.

Além disso, os membros dos dois grupos tiveram que tomar cinco comprimidos diários de ômega 3 ou de placebo.

Ao final de 24 semanas, os pesquisadores notaram que aqueles que consumiram cápsulas contendo ômega 3 perderam 5,2 quilos, enquanto que que aqueles que tomaram placebo perderam 5,8 quilos --diferença que não é significativa em termos estatísticos.

Segundo os pesquisadores, há evidências de que a substância pode promover o emagrecimento em animais, mas os resultados em humanos são controversos.

Os condutores do estudo afirmam também que programas de dieta que associam o consumo de ômega 3 são apropriados porque incluem benefícios à saúde como a redução dos níveis de colesterol e da pressão arterial.

Contudo, a pesquisa detectou que no grupo que tomou as cápsulas de verdade, as concentrações de ômega 3 no sangue chegavam a níveis que traziam efeitos cardiovasculares positivos.

Pesquisadores identificam parte crucial da arquitetura do cérebro

Trabalhando com tecido cerebral humano removido numa cirurgia, pesquisadores identificaram os componentes de uma parte crucial da arquitetura do cérebro: a sinapse --ou a junção onde um neurônio se conecta a outro.

O trabalho deve ajudar a entender como a sinapse funciona no estabelecimento de memórias, assim como a base das muitas doenças causadas por defeitos no delicado mecanismo das sinapses.

A equipe de pesquisa, conduzida por Seth Grant do Instituto Sanger, próximo a Cambridge, Inglaterra, compilou o primeiro inventário exato de todos os componentes protéicos do mecanismo sináptico de processamento de informações. Nada menos que 1.461 proteínas são envolvidas nesse mecanismo biológico, segundo relatam na edição atual de "Nature Neuroscience".

Eles amarraram seu catálogo à sequência do genoma humano, conectando cada proteína ao gene que contém instruções para sua produção. Isso lhes permitiu comparar suas descobertas em humanos com outras espécies cujos genomas já foram sequenciados, como o Neandertal. "[Ele] teria sofrido da mesma variedade de doenças psiquiátricas que os humanos'', afirmou Grant.

Cada neurônio no cérebro humano faz uma média de mil conexões com outros neurônios. Temos mais de 100 bilhões de neurônios, então o cérebro provavelmente contém 100 trilhões de sinapses - sua peça mais crucial de funcionamento.

Ao lado de uma sinapse do neurônio que está transmitindo, um sinal elétrico chega e libera pacotes químicos. Os químicos se espalha rapidamente ao longo do intervalo entre os neurônios, e chega aos receptores na superfície do neurônio que está recebendo.

Esses receptores alimentam o sinal recebido a um delicado complexo de máquinas protéicas, que processam e armazenam a informação.

O complexo de proteínas envolvido nesse processamento de informações é conhecido por anatomistas como "densidade pós-sináptica", pois as proteínas se unem como uma bolha visível. Mas o nome faz pouca justiça à sua função crucial.

Os 1.461 genes que especificam essas proteínas sinápticas constituem mais de 7% dos 20 mil genes de codificação de proteínas do genoma humano, uma indicação da complexidade e da importância da sinapse.

Grant acredita que as proteínas estejam provavelmente unidas para formar diversas máquinas biológicas, que processam a informação e alteram as propriedades físicas do neurônio como forma de estabelecer uma memória.

DOENÇAS
As tolerâncias dessas máquinas parecem ser muito suaves, pois quase qualquer mutação nos genes subjacentes leva a uma proteína disforme e, consequentemente, a doenças. Observando uma lista padrão de doenças mendelianas, que são aquelas causadas por alterações num único gene, a equipe de Sanger descobriu que as mutações em 169 dos genes sinápticos levavam a 269 doenças humanas diferentes.

O novo catálogo de proteínas sinápticas deve abrir uma nova e importante janela às doenças mentais, disse Jeffrey Noebels, especialista na genética da epilepsia da Faculdade de Medicina Baylor. "Nós podemos entrar lá, buscar sistematicamente por caminhos de doenças e encontrar alvos que possam ser atacados com medicamentos."

As doenças mendelianas, aquelas que Grant relacionou ao seu grupo de genes sinápticos, são --em sua maioria-- raras e obscuras, mas elas podem acabar se sobrepondo às doenças mentais comuns em termos de seus sintomas e caminhos de causa, caso em que alguns tratamentos também poderiam se sobrepor.

O tecido cerebral analisado pela equipe de Grant foi extraído por um cirurgião, Ian Whittle, da Universidade de Edimburgo. Para atingir certas regiões profundas do cérebro, ele teve de remover um fino tubo de tecido --que, com o consentimento do paciente, foi imediatamente congelado e enviado a Grant.

Criação de gado deixa de ser apontada como causa de aquecimento global

CRMV-MS divulga as conclusões do "I Simpósio Sul-Mato-Grossense de Leishmaniose"

Autor: CRMV-MS 


Campo Grande, 28 de novembro de 2010.

              O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul, através de sua Comissão Estadual de Leishmaniose, realizou, nos dias 27 e 28 de Novembro de 2010, o “I Simpósio Sul-Mato-Grossense de Leishmaniose” que teve como objetivo informar, atualizar, discutir e orientar Médicos Veterinários, Médicos, Advogados, Juízes, Promotores e Delegados sobre os aspectos técnico-científicos e jurídicos da Leishmaniose.
              Decidiu-se registrar as conclusões em documento com o intuito de tornar público o que foi apresentado e discutido e, consequentemente, priorizar diretrizes para a continuidade dos trabalhos da Comissão Estadual de Leishmaniose do CRMV/MS, que passam a fazer parte da presente



CARTA DE CAMPO GRANDE  

Considerando que:
1.      A Leishmaniose Visceral (LV), forma mais agressiva das leishmanioses e que leva o ser humano ao óbito, é considerada uma das sete endemias mundiais prioritárias pela OMS (Organização Mundial da Saúde), está presente em quatro continentes, é endêmica em 88 países, acometendo novos 500 mil casos por ano e provocando 50 mil óbitos;
2.      Na América Latina, a doença ocorre em 12 países e o Brasil detém cerca de 90% dos casos. Está presente em 21 estados brasileiros, apresentando cerca de 4.000 novos casos por ano, com letalidade variando entre 5,5% a 20%;
 3.      Mato Grosso do Sul figurou, em 2007, como um dos 10 estados brasileiros mais acometidos pela LV e Campo Grande, a capital, ficou em 3º lugar, em relação ao número de casos no país;
4.      A população brasileira demonstra grande interesse pelo tema, demonstrado claramente através de buscas na internet e inúmeras matérias publicas na mídia impressa e eletrônica;
5.      Desde 1990 a OMS publica, em seu Informe do Comitê de Expertos, que “na maior parte dos países, a eutanásia dos cães domésticos infectados se reserva, cada vez mais, para casos especiais”. São trabalhos que demonstram que a eutanásia canina, como forma prioritária de controle da LVC, não é uma prática cuja eficácia seja cientificamente evidenciada;
6.      O documento da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) de 2005 registra, em suas conclusões, que “o tratamento canino não é uma medida de controle da LV. Não obstante, nas situações especiais em que se aplique o tratamento, se recomenda que se apliquem medidas que impeçam o contato do cão tratado com o vetor de LV”;
7.      Trabalhos científicos demonstraram que entre 2000 e 2007, somente na cidade de Belo Horizonte, MG, foram eliminados quase 13.000 cães falso-positivos e que cerca de 2.000 falso-negativos deixaram de ser eutanasiados;
8.      Já estão estabelecidas evidências científicas de que gatos e gambás, animais urbanos, tem a infeção e por isso podem se constituir em reservatórios do protozoário;
9.      A Revisão Sistemática da OPAS, de Janeiro de 2010, estabeleceu explicitamente que as estratégias, ora adotadas no Brasil, não demonstram eficácia e sugerem que o controle do vetor seria melhor aceita e obteria melhores resultados. Declara, ainda, que “a rotina das estratégias de controle contra o reservatório canino e os insetos vetores são baseadas em fracas e conflitantes evidências. As estratégias de controle e desenvolvimento de vacinas deveriam se constituir em prioridades nas pesquisas”, e que, “a eliminação canina é a medida de controle menos aceita e tem baixa eficiência devido à alta reposição dos cães eliminados com filhotes susceptíveis”;
10.  O Ministério da Saúde, em seu Programa Nacional de Controle da LV, aponta como estratégia de controle, ações integradas com o diagnóstico e o tratamento precoce dos casos humanos; redução da população de flebotomíneos (vetor) com aplicação de inseticidas e correto manejo ambiental; controle de reservatórios domésticos infectados em área de transmissão e atividades de educação em saúde;
11.  O controle e a redução da população do vetor exigem o desenvolvimento de pesquisa intensiva e o constante acompanhamento da comunidade científica;
12.   É conhecida a falta de atividades de manejo ambiental, até porque não é cientificamente comprovável como esse manejo deveria ocorrer;
13.   É conhecida, também, a insuficiência ou até a inexistência de atividades de educação em saúde,
14.  É perceptível que, embora os médicos veterinários clínicos de pequenos animais e patologistas clínicos estejam inseridos e comprometidos com a saúde pública, suas condutas profissionais sejam desconhecidas pelos médicos veterinários que atuam nos serviços públicos de saúde, e vice e versa, gerando, com isso, entendimentos controversos sobre os procedimentos a serem adotados e sobre as orientações a serem fornecidas à sociedade, causando dúvidas e incertezas a todos;
Concluiu-se que:
1.      A Comissão de Leishmaniose do CRMV-MS deverá disponibilizar aos profissionais que participaram do Simpósio, aos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária, ao Conselho Federal de Medicina Veterinária, aos palestrantes e às autoridades que participaram das mesas redondas uma síntese dos assuntos tratados e dos trabalhos técnico-científicos apresentados durante o evento.
2.      As conclusões também deverão ser encaminhadas para as autoridades competentes nas esferas federal, estadual e municipal e nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, como também para as entidades que apoiaram o evento.
3.      A partir de 2011, convites para integrar a constituição da Comissão de Leishmaniose do CRMV/MS,deverão ser feitos a outras entidades de classe, objetivando a multidisciplinaridade das discussões. Esse convite também se estenderá aos Promotores Públicos do Meio Ambiente e da Saúde.
4.      A constituição da Comissão abrangerá, também a partir de 2011, médicos veterinários do interior do Estado e instituições a eles ligadas.  Para isso, o CRMV/MS deverá fazer investimentos em Tecnologia daInformação (TI), o que facilitar á a comunicação à distância, a exemplo do que ocorre nas conferências online.
5.      Todo o material técnico-científico obtido pela Comissão deverá ser organizado e disponibilizado no site do CRMV-MS, com acesso restrito aos médicos veterinários.
6.      Em face da atual portaria que proíbe o tratamento dos cães com medicamentos destinados a humanos ou sem registro e licença no MAPA, das evidências científicas apresentadas nos documentos oficiais dos órgãos internacionais citados sobre a ineficácia da eliminação canina e da for te comoção pública decorrente dessa eliminação, que as autoridades sejam instadas a rever a atual política pública de controle da leishmaniose visceral.
7.      Deve-se levantar e defender a discussão ética em relação ao sacrifício de animais com resultados falso-positivos.
8.      A classe médica veterinária deve buscar, apoiada pela legislação e com a colaboração de parceiros estratégicos interessados e legalmente aptos, uma participação efetiva na elaboração das políticas públicas relacionadas ao tema.
9.      Faz-se necessário o desenvolvimento de um programa de educação ambiental de controle da LV focado no vetor, já que ele, ao longo dos últimos anos, se adaptou bem ao ambiente urbano, é de fácil procriação e pode se deslocar a grandes distâncias levado pelas correntes de ar, sendo, portanto, o principal responsável pela expansão da doença, infectando os animais e o homem.
10.  A utilização das coleiras repelentes e a aplicação das vacinas nos cães são consideradas estratégias importantes no controle da LV e que, independentemente de serem adotadas pelo serviço público de saúde, devem ter seu uso amplamente propagado para minimizar aos efeitos deletérios da disseminação da doença.
11.  A Comissão deverá propor a criação de um programa estadual que vise integrar os médicos veterinários da iniciativa privade do Poder blico na padronização das ações relativas à leishmanioseno que se refere ao exercício profissional, zelando, assim, pela qualidade dos serviços prestados à sociedade;
12.  A proibição, por parte do Ministério da Saúde (MS) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através da Portaria Interministerial nº 1.426/2008, aos médicos veterinários brasileiros de tratarem seus pacientes caninos com leishmaniose visceral com medicamentos de uso humano ou sem registro e licença no MAPA, tem causado grande preocupação à classe, pois enquanto impedidos de prestarem um serviço de qualidade aos seus clientes, muitos donos de cães podem estar se aventurando sozinhos na condução do tratamento dos seus animais, gerando, com isso, consequências desconhecidas que podem colocar todos em situação de risco.
13.  Foi considerada lamentável a saída dos representantes da Secretaria Estadual de Saúde e do CCZ de Campo Grande da Comissão Estadual de Leishmaniose do CRMV/MS, sem qualquer justificativa, o que deixou uma lacuna importante na organização do Simpósio, no que diz respeito à elaboração da programação, e, da mesma forma, deixará uma lacuna na condução dos trabalhos daqui por diante.
14.  Também foi considerada lamentável a ausência de representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde e do CCZ de Campo Grande no Simpósio, como palestrantes, ainda que a convite por indicação dos demais membros da Comissão. Destes, apenas o CCZ confirmou a sua participação, mas na última hora não se fez presente.
15.  Foi de extrema importância e relevância o apoio do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM/MS) e da Ordem dos Advogados do Brasil/Mato Grosso do Sul (OAB/MS) na realização do Simpósio, bem como a participação da Procuradoria Geral de Justiça, do Juiz Federal, do Presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB/MS, do Presidente do CRMV/TO e do Presidente do CFMV no evento.
16.  Participaram do Simpósio 150 profissionais entre médicos veterinários, médicos e advogados, e também acadêmicos de medicina veterinária.
17.  A Comissão firma o compromisso de realizar o “II Simpósio Sul-Mato-Grossense de Leishmaniose” no ano de 2011.

Fundação contempla 53 novos projetos

Priorizando vocações regionais e focando temas estratégicos, 53 novos projetos deverão representar uma importante contribuição a desenvolvimento socioeconômico da extensa região que se situa fora dos limites da área metropolitana do Rio de Janeiro. Em outras palavras, fora dos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti e Tanguá. As novas propostas foram contempladas no edital de Apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico regional no estado do Rio de Janeiro – 2010 (DCTR), resultado que a Fundação anunciou nesta quinta-feira, 23 de dezembro. O programa visa incentivar a interiorização do crescimento científico e tecnológico fluminense.
Lançado pela primeira vez em 2008, o programa de Apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico regional no estado do Rio de Janeiro (DCTR) tem dois objetivos principais. O primeiro deles é o de apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico no estado, mediante o emprego de ações integradas e focadas em vocações e prioridades regionais, otimizando a competitividade de suas potencialidades dentro de temas relevantes e estratégicos, de forma a contribuir para o desenvolvimento socioeconômico das diversas regiões do estado fora da área metropolitana do Rio de Janeiro. O outro objetivo da iniciativa é propiciar a melhoria da infraestrutura de instituições de ensino superior e/ou pesquisa, ou de seus campi regionais, sediados fora da Região Metropolitana.

 
  Segunda edição do DCTR apoiará 53 novos projetos em instituições
   e campi situados fora da região metropolitana do Rio de Janeiro
Das 15 instituições beneficiadas nesta edição, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) foi a que teve o maior número de propostas aprovadas, com 21, seguida pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), ambas com oito projetos contemplados; da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com três; da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e da Universidade Severino Sombra (USS), ambas com dois; assim como da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); da Fundação Educacional Dom André Arcoverde (FAA); da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ); do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC); Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro); da Universidade Católica de Petrópolis (UCP) e da Faculdade Redentor, cada uma delas com um projeto aprovado.
Apoio ao DCTR chega a R$ 5,8 milhões

Com recursos da ordem de R$ 5 milhões, que serão pagos em duas parcelas, devido a qualidade dos projetos apresentados e da ampliação da disponibilidade orçamentária o valor do edital foi elevado para R$ 5,8 milhões. A partir da liberação dos recursos do edital, as propostas contempladas, enquadradas em uma de três faixas, de acordo com o montante solicitado – Faixa A: entre R$ 250.001 e R$ 400 mil; Faixa B: entre R$ 100.001 e R$ 250 mil; e Faixa C: até R$ 100 mil – terão prazo de até 24 meses para sua execução.

Dos recursos concedidos, 60% financiarão despesas de capital, como a aquisição de materiais permanentes e equipamentos; enquanto 40% serão destinados a despesas de custeio, entre as quais se incluem serviços de terceiros (pessoas físicas e jurídicas) com caráter eventual para manutenção de equipamentos e material permanente e para a realização de pequenos reparos e adaptações de bens imóveis (até o máximo de 15% do montante solicitado em despesas de custeio); diárias e passagens, até o limite de 5% do montante solicitado em despesas de custeio (desde que compreendam despesas necessárias para o desenvolvimento do projeto de pesquisa); não serão permitidas diárias e passagens para participação em reuniões científicas; material de consumo, componentes e/ou peças de reposição de equipamentos; pequenas obras de infraestrutura e instalações (até o limite de 30% do montante solicitado em despesas de custeio); e despesas de importação (até o limite máximo de 18% do valor do bem importado). Todos os itens financiados devem estar diretamente relacionados às atividades do projeto.
O DCTR atende a demanda de pesquisadores e gestores de instituições de ensino e pesquisa fluminenses para um apoio diferenciado a pesquisa e a infraestrutura de pesquisa das instituições do interior do estado.  O diretor-presidente da FAPERJ ressalta o atendimento dos pesquisadores a chamada do edital que superou o número de projetos submetidos em 2008.  “Há dois anos atrás recebemos 126 inscrições para o DCTR, nesta segunda edição do programa recebemos 131 propostas, em toadas as áreas do conhecimento, de grande qualidade e relevância para o desenvolvimento de pesquisas e para a reestruturação das infraestruturas de pesquisa das instituições e campi localizados fora da região metropolitana do Rio de Janeiro.  É sem dúvida um programa que já passa a fazer parte do calendário regular dos programas induzidos da Fundação”, conclui.

Os coordenadores dos projetos selecionados deverão aguardar comunicado da Fundação para a retirada de seus termos de outorga.
Confira a lista dos contemplados:

I PROAQUAS

O I PROAQUAS, nosso primeiro EVENTO na ÁREA DE PRODUÇÃO DE
ORGANISMOS AQUÁTICOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ligado ao MZO/UFF
(Departamento de Zootecnia), com apoio de professores e pesquisadores
de várias IES e de agências de fomento, está com seu Programa
Preliminar quase completo (faltando confirmar um só palestrante).

O evento se realizará no AUDITÓRIO GEÓGRAFO MILTON SANTOS DO
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS/UFF, devido as obras na nossa Faculdade de
Veterinária.

Maiores informações serão lançadas no site do MZO, em
breve.  Site: www.mzo.uff.br[1]  -  E-mail:
proaquas.mzo@gmail.com[2]