Pesquisar Neste Blog

sexta-feira, 4 de março de 2011

Composto da mostarda pode ajudar no combate ao câncer de bexiga

Substância também está presente na raiz-forte comum e na japonesa. O efeito foi descrito por cientistas na publicação 'Carcinogenesis'.

Mostarda anti-câncer 2 (Foto: northbaywanderer / Flickr creative commons 2.0 genérico)
Planta de mostarda, com sementes que podem servir na proteção do corpo contra câncer na bexiga
Plantas como a mostarda, a raiz-forte comum e a versão japonesa - que dá origem ao tempero wasabi, típico na culinária oriental - podem ter propriedades anti-câncer, segundo um estudo publicado na publicação científica "Carcinogenesis", da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha.

Os autores, ligados a institutos de pesquisa sobre o câncer nos Estados Unidos, sugerem que uma substância presente nesses vegetais conhecida como isotiocianato de alila - composto responsável pelo sabor forte desses vegetais - pode ajudar no combate ao câncer de bexiga.

Durante o estudo, feito em ratos, os cientistas notaram que o avanço da doença foi interrompido em 30% dos casos e a contaminação de outros órgãos por células cancerígenas (metástase) foi completamente impedida em todos as cobaias.

Plantas normalmente utilizam o isotiocianato de alila como uma arma para combater ameaças como insetos herbívoros. Na pesquisa, os ratos foram alimentados com pó de semente de mostarda. O tratamento durou três semanas. Os roedores com a dieta especial foram comparados com um grupo controle - que não recebeu nenhuma comida especial para combater o câncer.

Apesar do trabalho não ser conclusivo sobre a aplicação direta dos benefícios da mostarda em humanos, os pesquisadores acreditam que outras pesquisas podem surgir para provar o benefício dos vegetais no combate ao câncer.

O isoticianato também aparece em outros vegetais do grupo conhecido como crucífero, dos quais os principais representantes são a couve-flor, o repolho, a couve e o brócolis. Segundo o Instituto Nacional do Câncer norte-americano, esta família de plantas possui propriedades capazes de reduzir o risco de câncer de cólon.

Já o câncer de bexiga pode gerar a contaminação de outros órgãos em até 30% dos casos em humanos. Após as células cancerígenas se espalharem, o paciente normalmente precisa de um tratamento agressivo e, em alguns casos, remover a bexiga, com chances pequenas de sobrevivência.

Cientistas descobrem quatro novas espécies de 'fungo zumbi' no Brasil

Estudo pode ajudar a entender relação entre degradação da Mata Atlântica e a dinâmica das espécies
Pesquisadores descobriram quatro novas espécies brasileiras de fungos do gênero Ophiocordyceps, segundo o jornal online PLoS ONE. Os fungos fazem parte de um grupo conhecido por seu efeito "zumbificador" em formigas, manipulando seu comportamento e eventualmente matando-as depois de conseguir uma boa localização para depositar seus esporos.

O artigo dos doutores Harry Evans e David Hughes é notável pela atenção que dá a interações biológicas desconhecidas e complexas em hábitats ameaçados. As quatro espécies são originárias da Mata Atlântica, o local mais degradado em termos de biodiversidade no mundo, restando apenas 8% de sua cobertura original.

Apesar do efeito da perda da biodiversidade em estruturas de comunidades ser bem conhecido, o que os pesquisadores ainda não sabem é como esses "fungos zumbis" lidam com a perda do habitat. O artigo mostra que cada uma das quatro novas espécies é altamente especializada em apenas uma espécie de formiga, além de possuir uma gama de adaptações e tipos de esporos.

O ciclo de vida destes fungos que infectam, manipulam e matam formigas é altamente complexo. O estudo estabelece a identificação dessas ferramentas como forma de ir além e indagar como a deterioração da floresta afeta essa dinâmica.

Mesa farta para cuidar do câncer

Livro ensina a minimizar por meio da dieta os efeitos colaterais dos tratamentos oncológicos

Comer bem é o segredo para combater os efeitos colaterais dos tratamentos contra o câncer, tais como náusea, diarreia e boca seca. Para os médicos, é preciso desmistificar a ideia de que a refeição adequada, nesses casos, é a sopinha de hospital. Para isso, foi lançado ontem o livro Comida que Cuida Câncer, editado pelo laboratório Sanofi-Aventis e distribuído gratuitamente via internet.
Epitacio Pessoa/AE
Segundo pesquisa, gengibre é um dos alimentos que combatem efeitos colaterais

Gengibre, menta, salmão e até gomas de mascar são alguns ingredientes apresentados na obra, que reúne dicas dietéticas fundamentais para pacientes oncológicos. "Existem muitas superstições sobre a alimentação de pacientes oncológicos", afirma Ricardo Caponero, oncologista da Clínica de Oncologia Médica e do hospital Israelita Albert Einstein, que foi consultor da publicação.

Coordenadora médica do setor de Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), Maria Del Pilar Estevez diz é preciso deixar as restrições de lado. "A cultura geral fala em muitas proibições, mas não existem alimentos proibidos. Na verdade, existem apenas alimentos que podem não ser bem tolerados durante os tratamentos", afirma Maria. "O ideal não é a sopa, sem sal e sem gosto. O paciente precisa de sabor", completa.

Diminuição do peso

Evitar a diminuição do peso do paciente durante o tratamento é um dos desafios dietéticos para os médicos. "O principal obstáculo para a terapia nutricional é a aceitação alimentar do paciente oncológico", explica a coordenadora do setor de Nutrição e Dietética do Icesp, Thais Cardenas.

Cerca de um terço dos pacientes oncológicos apresenta efeitos colaterais relacionados aos tratamentos de quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. "O paladar e o olfato costumam ser afetados", observa Caponero. "Não podemos obrigar um paciente a comer. Mas nós temos de ajudá-lo com a readaptação do cardápio", completa o oncologista.

De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Nutrição, Márcia Fidelix, "as reservas calóricas são fundamentais no tratamento, quando o organismo do paciente estará mais debilitado".

Entre os alimentos sugeridos estão os que contêm substâncias imunonutrientes, ou seja, que estimulam a resposta imunológica, as defesas do corpo, durante os tratamentos médicos. "O câncer é um processo inflamatório. O ômega 3 presente em peixes, como salmão, atum, cavalinha, age nesse processo", exemplifica Thais.

Além do ômega 3, os especialistas recomendam o ômega 6, a glutamina (presente em carnes, ovos derivados do leite e soja), arginina (carnes, ovos, leite, queijos e grãos) e as vitaminas A, E, C e B6. "É necessário, porém, individualizar a dieta em cada tratamento", indica Maria.

Diversos tipos da doença são ligados à alimentação

O desenvolvimento do câncer de mama, cólon (intestino grosso) reto, próstata, esôfago e estômago está associado a alimentação, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Entre os alimentos citados como vilões - caso consumidos em grande quantidade e por um longo tempo - estão as gorduras, carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, linguiças, mortadelas, etc.

Também existem os alimentos com alto índice de agentes cancerígenos, como os nitritos e nitratos usados para conservar alguns picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados.

Os alimentos preservados em sal, como carne de sol, charque e peixes salgados, também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago.

Já os defumados e churrascos apresentam alcatrão proveniente da fumaça do carvão - mesma substância presente na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida.

Selo identificará material de pesquisa importado para ciência

Um selo adesivo é a mais nova arma do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para tentar atenuar um dos maiores pesadelos da ciência brasileira: a importação de material de pesquisa.

Batizado "CNPq Expresso", ele identificará as cargas destinadas a universidades e centros de pesquisa que chegam ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para acelerar a liberação pela Infraero e agências fiscalizadoras.


O selo e outras medidas de facilitação de importações foram lançados na quarta-feira pelo ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e pelo presidente do CNPq, Glaucius Oliva.

Mas não devem resolver o problema. Mesmo com a "simplificação", o cientista ainda precisará de 15 documentos e de anuência de órgãos como Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Receita Federal e Ministério da Agricultura.

"É um passo importante, mas não ataca o problema na ponta. Quero saber se ainda vamos continuar tendo de preencher uma papelada", questiona a geneticista Mayana Zatz, da USP.

Ela diz que já teve de devolver DNA de pacientes enviados do exterior devido a exigências da Anvisa.

"Há problemas no nosso marco legal. O Importa Fácil, do CNPq, deveria se chamar Suicide-se Fácil", brinca a presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Helena Nader, em alusão ao programa criado pelo CNPq em 2004 para facilitar importações, mas que teve efeito limitado devido à burocracia.

Mercadante diz que não dá para relaxar os controles da Receita Federal e da Anvisa. "Todo material de pesquisa é isento de imposto, portanto tem de ter acompanhamento", afirmou ontem.

No entanto, admitiu, algumas exigências são "absolutamente descabidas" e diferentes do que acontece em outros países. "É irracional a gente investir na formação de um cientista e ter uma desconfiança permanente do Estado em relação a ele", completa.

BAIA 14

Uma das "exigências descabidas" que serão abolidas é a necessidade de o pesquisador assinar um termo de responsabilidade da Anvisa para cada importação.

Os termos passarão a ter validade de seis meses.

Uma instrução normativa da Receita Federal que trata de importações também será modificada. Receberá um adendo que permite dar prioridade a cargas de pesquisa.

O selo "CNPq Expresso" deverá ser emitido pelas instituições credenciadas pelo CNPq e colado pelo exportador na origem.

Na chegada a Guarulhos, o material será encaminhado a uma baia especial do terminal de cargas, a "bancada 14", para facilitar a inspeção.

Oliva diz que ainda há "avanços a fazer", como compatibilizar o sistema nacional de importações com os serviços de entrega expressa, como FedEx e DHL.

Para esses serviços, muito usados por cientistas americanos, não é possível dar anuência do CNPq nem isenção de imposto.

Segundo Zatz, os cientistas deveriam poder importar diretamente do fornecedor, como fazem as universidades americanas. "Não vamos trazer cocaína", brinca.

Marca-passo no estômago ajuda a emagrecer

Patrick Hetzner já tentou quase tudo para perder peso e nada funcionou. Cinco meses atrás, tentou algo novo: um marca-passo no estômago que pode controlar o apetite.

Desde que fez o implante do dispositivo, Hetzner, um carteiro de 20 anos de Munique, perdeu mais de 10 quilos.

Hetzner faz parte de uma pesquisa clínica. Desde o mês passado, o dispositivo já é vendido em toda União Europeia.

Patrick Hetzner, 20, colocou um marca-passo no estômago e há perdeu 10 quilos
Patrick Hetzner, 20, colocou um marca-passo no estômago e há perdeu 10 quilos
O marca-passo é parecido com o usado para o coração. É um estimulador que transmite impulsos elétricos para "enganar" o estômago e o cérebro e dar a sensação de saciedade.

Hetzner diz que sente os impulsos poucos minutos depois de começar a comer ou a beber. Ele fica satisfeito com metade da comida que ingeria antes de colocar o aparelho.

"Sinto como uma pressão no estômago ou um beliscão, mas não é ruim", disse ele. "É como um pequeno guia para me ajudar a mudar de vida."

Até agora, cerca de 65 pacientes participantes de dois estudos receberam o dispositivo fabricado por uma empresa americana. Metade desses estão com o marca-passo há pelo menos um ano e a maioria perdeu, em média, 20% do peso.

Já existem outros marca-passos para estômago no mercado, mas a maioria é usada para aliviar sintomas como náuseas e vômitos, e não para combater a obesidade.

O apetite é em parte controlado por sinais enviados pelo estômago para o cérebro. O marca-passo interfere nesse sistema de comunicação, enviando a mensagem de que o corpo está satisfeito depois de uma quantidade relativamente pequena de alimento.

"Se você pode estimular os nervos que se comunicam com o cérebro, isso deve ter de fato um efeito na redução da ingestão de alimentos", disse Stephen Bloom, especialista em obesidade do Imperial College, em Londres, que não tem ligação com as pesquisas.

Bloom, no entanto, questiona se o dispositivo funcionaria a longo prazo. Segundo ele, as pessoas poderiam se acostumar com os impulsos elétricos e continuar comendo apesar deles.

Médicos que são familiarizados com o aparelho dizem que sempre terá um jeito de regular o marca-passo e interferir na alimentação do paciente. Como um benefício adicional, o sensor marca quando o paciente come, bebe ou se exercita.

O efeito colateral mais sério registrado até agora foi uma infecção relacionada à cirurgia. Na Grã-Bretanha, o marca-passo custa cerca de 15 mil euros (R$ 34 mil), incluindo a cirurgia.

O fabricante Intrapace também pretende apresentar o dispositivo para aprovação nos EUA e espera que esteja disponível até 2014.

Segundo a empresa, a bateria do aparelho dura cerca de cinco anos e cabe aos pacientes decidirem quanto tempo querem manter o dispositivo.

"O problema desses dispositivos é que eles assumem que as pessoas são racionais e comem apenas porque estão com fome", disse Stephan Rossner, professor na unidade de obesidade no Karolinska University Hospital, em Estocolmo. "Muitos pacientes obesos comem porque estão deprimidos."

Hetzner disse que pretende manter o marca-passo por cerca de quatro anos e que gostaria de recomendar o tratamento a outras pessoas. "Quero ter certeza que eu posso ficar com ele e que meu corpo vai se adaptar a essa nova forma de comer."

Nanotecnologia ajuda a minimizar efeitos da quimioterapia

Nanotecnologia ajuda a minimizar efeitos da quimioterapia
O composto reforçador é levado ao organismo por meio de nanopartículas acondicionadas no interior de microesferas de poliestireno - as nanopartículas são pequenas o suficiente para adentrarem às células
Paládio
Cientistas da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, desenvolveram um mecanismo que pode ajudar a reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia, como perda de cabelo e enfraquecimento do sistema imunológico.
O dispositivo fornece pequenas quantidades de paládio às células doentes.
Muitas reações bioquímicas intracelulares são controladas pelos metais de transição, geralmente na forma de metaloproteínas.
O paládio não é encontrado naturalmente no corpo humano, mas ele induz reações químicas sem alterar as funções celulares normais, como a produção de proteínas e o metabolismo energético.
Isso permite que os potentes medicamentos contra o câncer sejam ativados no local do tumor, mas evitando danos às partes saudáveis do organismo.
Microesferas plásticas
O composto reforçador é levado ao organismo por meio de nanopartículas acondicionadas no interior de microesferas de poliestireno - as nanopartículas são pequenas o suficiente para adentrarem às células.
Este desenvolvimento, embora ainda esteja em seus estágios iniciais, pode abrir caminho para a aplicações dos tratamentos somente onde eles são necessários no corpo, afirmam os cientistas, e também poderá ser usado para inserir corantes e contrastes em órgãos para a realização de exames.
"Esta técnica potencialmente nos dá a capacidade de levar as drogas para o local exato onde elas são necessárias, por exemplo, alvejando tumores cancerígenos," diz o Dr. Mark Bradley, coordenador do estudo.

Spinal Cord Injury: Human Cells Derived from Stem Cells Restore Movement in Animal Models

ScienceDaily (Mar. 3, 2011) — For the first time, scientists discovered that a specific type of human cell, generated from stem cells and transplanted into spinal cord injured rats, provide tremendous benefit, not only repairing damage to the nervous system but helping the animals regain locomotor function as well.
hGDABMP transplants promote protection of spinal cord neurons while hGDACNTF and hGPC transplants do not.
The study, published March 2 in the journal PLoS ONE, focuses on human astrocytes -- the major support cells in the central nervous system -- and indicates that transplantation of these cells represents a potential new avenue for the treatment of spinal cord injuries and other central nervous system disorders.

Working together closely, research teams at the University of Colorado School of Medicine and University of Rochester Medical Center have made a major breakthrough in the use of human astrocytes for repairing injured spinal cords in rats.

"We've shown in previous research that the right types of rat astrocytes are beneficial, but this study brings it up to the human level, which is a huge step," said Chris Proschel, Ph.D., lead study author and assistant professor of Genetics at the University of Rochester Medical Center. "What's really striking is the robustness of the effect. Scientists have claimed repair of spinal cord injuries in rats before, but the benefits have been variable and rarely as strong as what we've seen with our transplants."

There is one caveat to the finding -- not just any old astrocyte will do. Using stem cells known as human fetal glial precursor cells, researchers generated two types of astrocytes by switching on or off different signals in the cells. Once implanted in the animals, they discovered that one type of human astrocyte promoted significant recovery following spinal cord injury, while another did not.

"Our study is unique in showing that different types of human astrocytes, derived from the exact same population of human precursor cells, have completely different effects when it comes to repairing the injured spinal cord," noted Stephen Davies, Ph.D., first author and associate professor in the Department of Neurosurgery at the University of Colorado School of Medicine. "Clearly, not all human astrocytes are equal when it comes to promoting repair of the injured central nervous system."

The research teams from Rochester and Colorado also found that transplanting the original stem cells directly into spinal cord injured rats did not aid recovery. Researchers believe this approach -- transplanting undifferentiated stem cells into the damaged area and hoping the injury will cause the stem cells to turn into the most useful cell types -- is probably not the best strategy for injury repair.

According to Mark Noble, director of the University of Rochester Stem Cell and Regenerative Medicine Institute, "This study is a critical step toward the development of improved therapies for spinal cord injury, both in providing very effective human astrocytes and in demonstrating that it is essential to first create the most beneficial cell type in tissue culture before transplantation. It is clear that we cannot rely on the injured tissue to induce the most useful differentiation of these precursor cells."

To create the different types of astrocytes used in the experiment, researchers isolated human glial precursor cells, first identified by Margot Mayer-Proschel, Ph.D., associate professor of Genetics at the University of Rochester Medical Center, and exposed these precursor cells to two different signaling molecules used to instruct different astrocytic cell fate -- BMP (bone morphogenetic protein) or CNTF (ciliary neurotrophic factor) .

Transplantation of the BMP human astrocytes provided extensive benefit, including up to a 70% increase in protection of injured spinal cord neurons, support for nerve fiber growth and recovery of locomotor function, as measured by a rat's ability to cross a ladder-like track.

In contrast, transplantation of the CNTF astrocytes, or of the stem cells themselves, failed to provide these benefits. Researchers are currently investigating why BMP astrocytes performed so much better than CNTF astrocytes, but believe multiple complex cellular mechanisms are probably involved.

"It is estimated that astrocytes make up the vast majority of all cell types in the human brain and spinal cord, and provide multiple different types of support to neurons and other cells of the central nervous system," said Jeannette Davies, Ph.D., assistant professor at the University of Colorado School of Medicine and co-lead author of the study. "These multiple functions are likely to all be contributing to the ability of the right human astrocytes to repair the injured spinal cord."

With these results, the Proschel and Davies teams are moving forward on the necessary next steps before they can implement the approach in humans, including testing the transplanted human astrocytes in different injury models that resemble severe, complex human spinal cord injuries at early and late stages after injury.

"Studies like this one bring increasing hope for our patients with spinal cord injuries," said Jason Huang, M.D., associate professor of Neurosurgery at the University of Rochester Medical Center and Chief of Neurosurgery at Highland Hospital. "Treating spinal cord injuries will require a multi-disciplinary approach, but this study is a promising one showing the importance of modifying human astrocytes prior to transplantation and has significant clinical implications."

In addition to Proschel and Noble, Davies and Davies, Mayer-Proschel and Chung-Hsuan Shih from the University of Rochester Medical Center contributed to the research. Portions of this research were funded by the New York State Spinal Cord Injury Research Program, the Carlson Stem Cell Fund and private donations by the international spinal cord injury community.

Liver, Not Brain, May Be Origin of Alzheimer’s Plaques

ScienceDaily (Mar. 3, 2011) — Unexpected results from a Scripps Research Institute and ModGene, LLC study could completely alter scientists' ideas about Alzheimer's disease -- pointing to the liver instead of the brain as the source of the "amyloid" that deposits as brain plaques associated with this devastating condition. The findings could offer a relatively simple approach for Alzheimer's prevention and treatment.
New research suggests that the liver instead of the brain may be the source of the "amyloid" that deposits as brain plaques associated with Alzheimer's disease. 
The study was published online March 3 in The Journal of Neuroscience Research.

In the study, the scientists used a mouse model for Alzheimer's disease to identify genes that influence the amount of amyloid that accumulates in the brain. They found three genes that protected mice from brain amyloid accumulation and deposition. For each gene, lower expression in the liver protected the mouse brain. One of the genes encodes presenilin -- a cell membrane protein believed to contribute to the development of human Alzheimer's.

"This unexpected finding holds promise for the development of new therapies to fight Alzheimer's," said Scripps Research Professor Greg Sutcliffe, who led the study. "This could greatly simplify the challenge of developing therapies and prevention."

An estimated 5.1 million Americans have Alzheimer's disease, including nearly half of people age 85 and older. By 2050, the number of people age 65 and over with this disease will range from 11 million to 16 million unless science finds a way to prevent or effectively treat it. In addition to the human misery caused by the disease, there is the unfathomable cost. A new report from the Alzheimer's Association shows that in the absence of disease-modifying treatments, the cumulative costs of care for people with Alzheimer's from 2010 to 2050 will exceed $20 trillion.

A Genetic Search-and-Find Mission

In trying to help solve the Alzheimer's puzzle, in the past few years Sutcliffe and his collaborators have focused their research on naturally occurring, inherited differences in neurological disease susceptibility among different mouse strains, creating extensive databases cataloging gene activity in different tissues, as measured by mRNA accumulation. These data offer up maps of trait expression that can be superimposed on maps of disease modifier genes.

As is the case with nearly all scientific discovery, Sutcliffe's research builds on previous findings. Several years ago, researchers at Case Western Reserve mapped three genes that modify the accumulation of pathological beta amyloid in the brains of a transgenic mouse model of Alzheimer's disease to large chromosomal regions, each containing hundreds of genes. The Case Western scientists used crosses between the B6 and D2 strains of mice, studying more than 500 progeny.

Using the results from this study, Sutcliffe turned his databases of gene expression to the mouse model of Alzheimer's, looking for differences in gene expression that correlated with differences in disease susceptibility between the B6 and D2 strains. This intensive work involved writing computer programs that identified each genetic difference that distinguished the B6 and D2 genomes, then running mathematical correlation analysis (known as regression analysis) of each difference. Correlations were made between the genotype differences (B6 or D2) and the amount of mRNA product made from each of the more than 25,000 genes in a particular tissue in the 40 recombinant inbred mouse strains. These correlations were repeated 10 times to cover 10 tissues, the liver being one of them.

"A key aspect of this work was learning how to ask questions of massive data sets to glean information about the identities of heritable modifier genes," Sutcliffe said. "This was novel and, in a sense, groundbreaking work: we were inventing a new way to identify modifier genes, putting all of these steps together and automating the process. We realized we could learn about how a transgene's pathogenic effect was being modified without studying the transgenic mice ourselves."

Looking for a Few Good Candidates

Sutcliffe's gene hunt offered up good matches, candidates, for each of the three disease modifier genes discovered by the Case Western scientists, and one of these candidates -- the mouse gene corresponding to a gene known to predispose humans carrying particular variations of it to develop early-onset Alzheimer's disease -- was of special interest to his team.

"The product of that gene, called Presenilin2, is part of an enzyme complex involved in the generation of pathogenic beta amyloid," Sutcliffe explained. "Unexpectedly, heritable expression of Presenilin2 was found in the liver but not in the brain. Higher expression of Presenilin2 in the liver correlated with greater accumulation of beta amyloid in the brain and development of Alzheimer's-like pathology."

This finding suggested that significant concentrations of beta amyloid might originate in the liver, circulate in the blood, and enter the brain. If true, blocking production of beta amyloid in the liver should protect the brain.

To test this hypothesis, Sutcliffe's team set up an in vivo experiment using wild-type mice since they would most closely replicate the natural beta amyloid-producing environment. "We reasoned that if brain amyloid was being born in the liver and transported to the brain by the blood, then that should be the case in all mice," Sutcliffe said, "and one would predict in humans, too."

The mice were administered imatinib (trade name Gleevec, an FDA-approved cancer drug), a relatively new drug currently approved for treatment of chronic myelogenous leukemia and gastrointestinal tumors. The drug potently reduces the production of beta amyloid in neuroblastoma cells transfected by amyloid precursor protein (APP) and also in cell-free extracts prepared from the transfected cells. Importantly, Gleevec has poor penetration of the blood-brain barrier in both mice and humans.

"This characteristic of the drug is precisely why we chose to use it," Sutcliffe explained. "Because it doesn't penetrate the blood-brain barrier, we were able to focus on the production of amyloid outside of the brain and how that production might contribute to amyloid that accumulates in the brain, where it is associated with disease."

The mice were injected with Gleevec twice a day for seven days; then plasma and brain tissue were collected, and the amount of beta amyloid in the blood and brain was measured. The findings: the drug dramatically reduced beta amyloid not only in the blood, but also in the brain where the drug cannot penetrate. Thus, an appreciable portion of brain amyloid must originate outside of the brain, and imatinib represents a candidate for preventing and treating Alzheimer's.

As for the future of this research, Sutcliffe says he hopes to find a partner and investors to move the work into clinical trials and new drug development.

In addition to Sutcliffe, the authors of the study, titled "Peripheral reduction of β-amyloid is sufficient to reduce brain Aβ: implications for Alzheimer's disease," include Peter Hedlund and Elizabeth Thomas of Scripps Research, and Floyd Bloom and Brian Hilbush of ModGene, LLC, which funded the project.