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quarta-feira, 9 de março de 2011

Hortelã trata e inibe surgimento de úlceras estomacais

Hortelã trata e inibe surgimento de úlceras estomacais
A bióloga Christiane Takayama usou óleos[Imagem: Unicamp]

Hortelã contra úlcera
Cerca de 10% da população mundial tem ou já enfrentou um quadro de úlcera péptica em algum momento da vida.
Esta doença, que causa danos e desconforto ao estômago, acomete principalmente indivíduos com idade entre 30 e 70 anos, e seu desenvolvimento está fortemente relacionado com a digestão alimentar.
Isso quando há sobreposição de fatores que agridem a mucosa gástrica - ácido clorídrico e pepsina - em relação aos fatores que a protegem - muco e bicarbonato, por exemplo.
A bióloga Christiane Takayama, da Unicamp, descobriu que o hortelã pode ser uma opção viável para amenizar os sintomas das pessoas que sofrem com as úlceras.
A pesquisadora testou um óleo essencial da espécie Hyptis spicigera, popularmente conhecida como catirina, hortelã, cheirosa ou cheirosa-de-espiga.
Inibição das úlceras
Em sua pesquisa, Christiane forneceu os resultados preliminares que deverão confirmar, após novos testes de toxicidade, mais detalhes sobre o óleo desta planta e essa propriedade farmacológica.
O fato é que ele chegou a inibir praticamente em 100% a formação da lesão ulcerativa.
A primeira contribuição da bióloga foi concluir - em modelos animais - que tal planta possui sim atividade antiulcerogênica.
"Assim sendo, parte deste contingente da população mundial poderá ser contemplado com os benefícios desta pesquisa, depois que ela ultrapassar a fase de testes e adentrar a indústria farmacêutica", prevê ela.
Acidez estomacal
O trabalho da pesquisadora, orientada pela professora Alba Regina Monteiro Souza Brito, consistiu em avaliar os mecanismos desta atividade na base testada de 100 mg/kg.
Ao se aumentar o muco gástrico, a camada responsável por proteger o estômago contra o suco gástrico (que contém pepsina e ácido clorídrico, os quais maltratam a mucosa estomacal), ele conseguiu defender o órgão contra a formação de lesões ulcerativas, não somente reduzindo-as, mas também impedindo a sua formação.
"Foi um resultado encorajador", comemora. Segundo ela, não existia na literatura científica provas cabais dessas atividades. "O que havia era apenas indicação popular, contudo nenhum estudo comprobatório desse potencial do óleo."
Atividade antioxidante
Christiane descobriu mais.
Outro mecanismo encontrado foi o de atividade antioxidante, capaz de abrandar a formação de espécies reativas de oxigênio por mecanismo de transferência de hidrogênio. Esta atividade foi avaliada tanto in vitro quanto in vivo em ratos.
Além disso, o óleo exibiu ainda um forte potencial de cicatrização, conseguindo reduzir praticamente em 90% a área da lesão de úlcera nos animais.
Para que isso acontecesse, houve a elevação dos níveis dessas substâncias que promovem o processo de cicatrização, que são a COX-2 e o EGF (fator de crescimento epidermal). O óleo da Hyptis spicigera aumentou mais que duas vezes a produção do EGF. Mostrou-se que, na prática, elas interferem aumentando a proliferação celular e, por isso, estimulam a cicatrização na mucosa gástrica dos animais e, possivelmente, em humanos.
O estômago produz ácido clorídrico e outras substâncias que se encarregam do processo de digestão. O conteúdo desse órgão torna-se, portanto, mais ácido, podendo lesionar a parede do estômago, caso os mecanismos de proteção do estômago estejam reduzidos.
De acordo com a bióloga, o estômago contém células produtoras do muco que recobre a parede estomacal. Junto com ele, a secreção de bicarbonato é outro fator protetor, por ajudar a neutralizar o ácido.
Pois bem, tais mecanismos de produção de muco são controlados graças à ação das prostaglandinas. Contudo, é sabido que determinados anti-inflamatórios as limitam, retirando a proteção do estômago e do duodeno. É por esta causa que muitas pessoas sentem dor quando tomam este tipo de medicamento ou derivados.
Óleos essenciais
Esse e outros estudos têm sido possibilitados e sustentados por uma grande aliada - a área de óleos essenciais, que está em franca expansão nos cinco continentes.
Por terem um odor agradável, são empregados em geral na indústria de perfumes, sendo ainda adotados na indústria de cosméticos, produtos de limpeza e também no setor alimentício.
Neste caso, ele apresenta uma marcada atividade antioxidante, de modo a reduzir as espécies reativas de oxigênio, os radicais livres, que agridem os tecidos e são protagonistas em sua degradação.
Os óleos essenciais são extraídos de partes de plantas, particularmente caule, folhas, raízes, flores, inflorescências, frutos ou sementes. São óleos voláteis (que evaporam mesmo em condições normais) e, em geral, aromáticos.
Mais recentemente, muitas investigações reforçam suas atividades farmacológicas. Por este motivo foi que Christiane resolveu analisar este óleo essencial.
Do popular ao científico
Conforme a pesquisadora, a matéria-prima do óleo é utilizada como indicação popular desde a Antiguidade. Os estudos científicos, porém, começaram a se intensificar mais a partir da década de 1980.
A questão envolvendo o setor farmacológico e de atividade antioxidante são ainda recentes. Advêm da década de 1990. "Com a descoberta dessas atividades em óleos essenciais, as perspectivas futuras são as melhores, restando encontrar uma melhor maneira de administrá-los em seres humanos", assinala a bióloga.
Quando trabalhava com os experimentos animais, ela colocou em prática, como forma de administração, um veículo a priori aplicável em animais: otween. Por se tratar de um óleo essencial, uma substância lipofílica (aquela que não é solúvel em água), ele precisava apenas de um veículo que o solubilizasse. "O próximo passo será encontrar um jeito de fazer a sua administração em humanos por via oral", revela Christiane.
Até o momento, acredita-se que o que pode render um melhor resultado é a produção de medicamentos em microcápsulas, trabalho hoje desenvolvido pelo professor Marcos Salvador, que atua na área de Fisiologia Vegetal. Ele avalia a viabilidade dessa forma de administração, já que diversos outros medicamentos corroboram a sua aplicabilidade e eficácia.
Com certeza, acentua Christiane, mais investigações serão necessárias para apurar a toxicidade contida nesse óleo. No caso do presente estudo, a bióloga realizou um screening de doses, separando a mais efetiva, que foi aquela de 100 mg/kg. Analisou apenas dois, dos muitos, parâmetros toxicológicos - a evolução ponderal dos animais e órgãos vitais como o fígado, o coração, os pulmões e os rins.
Pelas análises desenvolvidas até aqui, não foi verificado nenhum sinal de toxicidade, pelo menos não na dose estudada. A pesquisadora pontua que esses resultados fazem parte de testes pré-clínicos e que existe um longo caminho para se chegar à análise em humanos, que pode demorar algo em torno de cinco a dez anos, estima.
Hortelã
O gênero Hyptis apresenta diversidade morfológica e é encontrado no Cerrado brasileiro, com cerca de 300 a 400 espécies registradas, segundo Harley (1988).
Atualmente, é consenso que elas são eficazes no tratamento de infecções gastrointestinais, câimbras, dores e infecções da pele.
Além do mais, possuem efeito anestésico, antiespasmódico, anti-inflamatório e abortivo.
No caso de Hyptis spicigera, trata-se de uma erva daninha e aromática, uma espécie de hortelã, diferente da comumente usada para fazer chás e infusões.
Tem como característica peculiar a inflorescência, que a diferencia das demais espécies de Hyptis.
A inflorescência, afirma Christiane, é a parte da planta onde se localizam as flores, descrita pela forma como se dispõem umas em relação as outras. Normalmente aparece como um prolongamento que se assemelha ao caule, provido de folhas modificadas chamadas brácteas. Nas axilas destas brácteas, localizam-se as flores.
Muitas famílias botânicas, frisa, se distinguem facilmente pelo seu tipo de inflorescência. "Na verdade, ela integra um conjunto de flores, não apenas uma", explica.
Na mata, logo se observa que ali existe essa planta, graças ao seu aroma característico. O óleo que Christiane trabalhou foi o comercial, encontrado em empresa produtora de óleos essenciais.
O seu trabalho integra a linha de pesquisa "Atividade Antiulcerogênica de Produtos Naturais", coordenada pela professora Alba Brito, que é ainda responsável pelas linhas sobre a colite e as inflamações.

Placas de Alzheimer podem nascer no fígado, e não no cérebro

Do fígado ao cérebro
Cientistas do Instituto Scripps, nos Estados Unidos, descobriram indícios de que as placas de proteína beta-amilóide, associadas à doença de Alzheimer, podem se originar no fígado e migrar para o cérebro.
Embora uma doença enquadrada tipicamente como neurológica, afetando o funcionamento do cérebro, estão se acumulando evidências de que o cérebro pode ser o ponto de manifestação da doença, mas não de sua origem.
Cientistas alemães já haviam demonstrado que a proteína ligada ao Alzheimer pode viajar para o cérebro, a partir de outros pontos no corpo.
Recentemente, especialistas divulgaram um manifesto afirmando que já é hora de uma nova teoria sobre a Doença de Alzheimer, uma vez que a teoria predominante hoje não tem produzido os resultados esperados.
Tratamento mais simples
No novo estudo, os cientistas usaram um modelo da doença - um animal geneticamente modificado para imitar o que ocorre no ser humano - para identificar os genes que influenciam a quantidade de amilóides que se acumulam no cérebro.
Eles descobriram três genes que protegem os camundongos do acúmulo e da deposição da proteína no cérebro.
Para cada gene, uma menor expressão no fígado protegeu o cérebro do rato do acúmulo da beta-amilóide.
Um dos genes codifica a presenilina, uma proteína da membrana celular que pode contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer em seres humanos.
"Isso poderá simplificar muito o desenvolvimento de terapias e prevenção para a doença," avalia o professor Greg Sutcliffe, que liderou o estudo.
Tratamento contra Alzheimer no fígado
"O produto desse gene, chamado presenilina 2, faz parte de um complexo enzimático envolvido na produção da beta-amilóide patogênica," explicou Sutcliffe.
"Inesperadamente, a expressão hereditária da presenilina 2 foi encontrada no fígado, mas não no cérebro. Uma elevada expressão da presenilina 2 no fígado está correlacionada com um maior acúmulo de beta-amilóide no cérebro e no desenvolvimento da doença de Alzheimer," completou.
Essa descoberta sugere que concentrações significativas de beta-amilóide podem se originar no fígado, circular pelo sangue e entrar no cérebro.
Os testes em animais confirmaram a hipótese, indicando que o bloqueio da produção da beta-amilóide no fígado poderá proteger o cérebro da doença.

Promessas das pesquisas genéticas estão exageradas, dizem cientistas

Bolha de expectativas da genética
Dez anos depois que o código genético humano foi mapeado, as expectativas entre os cientistas, a indústria ligada à saúde, os gestores políticos e o público em geral continuam elevadas em relação à promessa da pesquisa genômica em promover melhorias na área da saúde.
Mas quatro especialistas de renome internacional na área de medicina genética e bioética afirmam que é hora de rever essas expectativas.
Eles lançaram um artigo na renomada revista Science advertindo contra os perigos das expectativas exageradas e daquilo que eles chamam de "insustentável bolha genômica".
Ao mesmo tempo, eles fazem recomendações sobre como evitar essa "bolha inflacionária de expectativas" e como caminhar rumo à "verdadeira - e considerável - promessa da revolução genômica".
Do deslumbramento à realidade
"Este texto é uma tentativa de trazer algum equilíbrio entre as esperanças e as declarações que giram em torno da questão da medicina genômica.
É um ensaio de advertência que tenta exaltar o potencial real e formidável da medicina genômica, mas também tenta combater aquilo que vemos como exagero," afirma o Dr. James P. Evans, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos e um dos autores do artigo.
"Nosso medo é que, se formos acríticos e ingênuos em nosso entusiasmo em relação a essas tecnologias tão entusiasmantes, corremos o risco tanto de desperdiçar recursos preciosos quanto de fazer procedimentos prematuros com potencial para prejudicar os pacientes - assim como de uma reação que irá prejudicar o nosso campo," adverte Evans.
Os autores descrevem o progresso já alcançado pela pesquisa genômica como "deslumbrantes".
Contudo, alertam que as consideráveis promessas da genômica devem ser avaliadas através de uma lente realista.
Efeito placebo supera a genética
Avanços na medicina individualizada ou na farmacogenética, por exemplo, "ainda dependem do comportamento humano para produzir resultados na saúde": os resultados dependem mais da expectativa do paciente que toma o medicamento do que da genética, garantem os autores.
Entre as razões que tornaram a genômica um alvo persistente das expectativas "hiperbólicas" e infladas, são apontadas a impaciência pelas aplicações práticas, as forças de mercado e o entusiasmo desenfreado, mas acrítico.
A mídia também é apontada como "desempenhando um papel evidente na criação de expectativas irrealistas."
"Estas forças agem em conjunto para produzir uma espécie de "ciclo do exagero" que geram representações excessivamente otimistas das pesquisas," disse Timothy Caulfield, coautor do estudo.
Mais pesquisas sociais e comportamentais
Na sua pequena lista de recomendações para evitar a inflação da "bolha do genoma", os autores listam os seguintes itens:
  1. reavaliar as prioridades de financiamento, priorizando pesquisas em ciências comportamentais e sociais que visem a mudança de comportamento para melhorar a saúde;
  2. promover uma compreensão realista "da natureza incremental da ciência e da necessidade de rigor estatístico" dentro da comunidade científica, e [cuidar] que a mídia faça alegações mais responsáveis sobre a pesquisa genômica;
  3. manter o foco no desenvolvimento de provas de alta qualidade antes de integrar as descobertas na prática médica.
"Ao destacar os riscos de continuar a prometer resultados da ciência genômica, esperamos chamar a atenção para uma abordagem mais sustentável para colhermos os benefícios da ciência genômica," disse Eric Meslin.

Sea Sponges: Tweak of Nature in Fight Against Cancer

ScienceDaily (Mar. 8, 2011) — Scientists in London are turning to sea sponges to help them learn more about anti-cancer drugs.
Pseudoceratinapurpurea.
Using his £106,079 grant from the Association for International Cancer Research (AICR) Dr Matthew Fuchter and his team are investigating a naturally-occurring chemical found in the sea sponge.

Molecules found in deep sea organisms are used in research into a number of diseases, including malaria and cancer. The particular sea sponge under investigation naturally contains the chemical psammaplin A which is reported to be a powerful blocker of several components of the processing machinery in cancer cells, preventing them from growing and dividing. Dr Fuchter and his team from Imperial College London have discovered a new way of making psammaplin A which has the potential to inspire novel anti-cancer drugs.

This new route allows the researchers to make variations of the psammaplin A chemical and to use those varients to understand the anti-cancer activity of this natural product. Knowledge gained from this endeavour will assist subsequent drug design efforts. Dr Fuchter's preliminary results show that these psammaplin A variants are more potent than nature's own attempts and could form the basis of new, selective drugs, in the future.

Said Dr Fuchter: "New chemical routes towards the natural product psammaplin A were developed with the particular view to preparing diverse variants for biological assessment. These routes utilize cheap and commercially available starting materials, and allowed access to psammaplin A variants not accessible via currently reported methods.

"Preliminary biological studies revealed these compounds which block the enzyme histone deacetylase 1 (HDAC1, class I), are the most potent non-peptidic inhibitors of the enzyme histone deacetylase 1 (HDAC1, class I) discovered so far. Interestingly, psammaplin A and our man-made variants show high selectivity in lab-based experiments, an important feature for the design and manufacture of future drugs."

The international charity's youngest grant holder, Dr Fuchter (31) said his AICR funding had been a "milestone" in his career and without it his work to design new drugs with the potential to enable people to survive cancer would not have been possible.

"I was advised AICR was a good organisation to approach for funding cancer research," he explained. "I was also advised that they were supportive of early career academics. When I got the approval for the grant I was ecstatic. It was a real milestone for a young academic like me. AICR's support is fantastic. It has really enabled me to start my independent research and build up expertise in cancer research."

Dr Mark Matfield, AICR's scientific co-ordinator said: "Several highly effective cancer drugs were first discovered as natural compounds. However, wonderful as Nature is, she is only half-way there when it comes to beating cancer. Often scientists can improve upon Nature's handiwork, by tweaking the chemical structure of these molecules -- just as Dr Fuchter has discovered with psammaplin A.

Laboratory-Grown Urethras Implanted in Patients, Scientists Report

ScienceDaily (Mar. 8, 2011) — Researchers at the Institute for Regenerative Medicine at Wake Forest University Baptist Medical Center and colleagues reported March 7 on a new advance in tissue engineering. The team is the first in the world to use patients' own cells to build tailor-made urinary tubes and successfully replace damaged tissue.
Urinary system.
In an article published Online First by The Lancet, the research team reports replacing damaged segments of urinary tubes (urethras) in five boys. Tests to measure urine flow and tube diameter showed that the engineered tissue remained functional throughout the six-year (median) follow-up period.

"These findings suggest that engineered urethras can be used successfully in patients and may be an alternative to the current treatment, which has a high failure rate," said Anthony Atala, M.D., senior author, director of the Wake Forest Institute for Regenerative Medicine and a pediatric urologic surgeon. "This is an example of how the strategies of tissue engineering can be applied to multiple tissues and organs."

Atala's team used a similar approach to engineer replacement bladders that were implanted in nine children beginning in 1998, becoming the first in the world to implant laboratory-grown organs in humans. Researchers at the institute are currently working to engineer more than 30 different replacement tissues and organs.

Defective urethras can be the result of injury, disease or birth defects. While short defects in the tube are often easily repairable, larger defects can require a tissue graft, usually taken from skin or from the lining of the cheek.

"These grafts, which can have failure rates of more than 50 percent, often become narrowed, leading to infections, difficulty urinating, pain and bleeding," said Atlantida-Raya Rivera, lead author and director of the HIMFG Tissue Engineering Laboratory at the Metropolitan Autonomous University in Mexico City.

Between March 2004 and July 2007, the research team built engineered urethras for five boys, ages 10 to 14, using the patients' own cells. Three patients had widespread injury due to pelvic trauma and two patients had previous urethra repairs that had failed. The engineered tubes were used to replace entire segments of damaged urethra in the section that runs between the penis and the prostate (posterior section) -- considered the most difficult to repair.

The first step in engineering the replacement urethral segments was taking a small (one-half inch by one-half inch) bladder biopsy from each patient. From each sample, scientists isolated smooth muscle cells and endothelial cells, the cells that line blood vessels and other tubular structures. These cells were multiplied in the lab for three to six weeks and were then placed on a three-dimensional scaffold shaped like a urethral tube. Smooth muscle cells were placed on the outside of the scaffold and endothelial cells on the inside. The scaffolds, which were sized for each individual patient, were made of a biodegradable mesh material. After cell placement, the scaffolds were incubated for seven days -- with the total time for construction ranging from four to seven weeks. By day six, all surface areas were completely covered with cells.

After incubation, the tubes were surgically implanted by removing the defective segment of the urethra and scar tissue and sewing the replacement tubes in place. Once in the body, the cells continued to expand and tissue formation began. Biopsies showed that the engineered urethras had normal layers of epithelial and smooth muscle within three months after implantation. Flow measurements, urine tests and patient questionnaires confirmed patient satisfaction as measured by lack of nighttime leaking, straining to urinate, and urinary tract infections -- common symptoms when urethral tubes become narrowed.

The research was supported in part by the National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases. Co-researchers were James J. Yoo and Shay Soker, with Wake Forest Baptist, and Diego R. Esquiliano and Esther Bayghen, with Metropolitan Autonomous University, Mexico.