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terça-feira, 19 de abril de 2011

Journal of Veterinary Internal Medicine



* Original Articles

Adjuvant Carboplatin and Gemcitabine Combination Chemotherapy Postamputation in Canine Appendicular Osteosarcoma
M. McMahon, T. Mathie, N. Stingle, E. Romansik, D. Vail and C. London
Article first published online: 12 APR 2011 | DOI: 10.1111/j.1939-1676.2011.0697.x

Quantitative Motor Unit Action Potential Analysis in 2 Paraspinal Neck Muscles in Adult Royal Dutch Sport Horses
I.D. Wijnberg, C. Graubner, E. Auriemma, A.J. van de Belt and V. Gerber
Article first published online: 12 APR 2011 | DOI: 10.1111/j.1939-1676.2011.0724.x

Polymorphisms in the ABCB1 Gene in Phenobarbital Responsive and Resistant Idiopathic Epileptic Border Collies
L. Alves, V. Hülsmeyer, A. Jaggy, A. Fischer, T. Leeb and M. Drögemüller
Article first published online: 12 APR 2011 | DOI: 10.1111/j.1939-1676.2011.0718.x

Spongy Degeneration with Cerebellar Ataxia in Malinois Puppies: A Hereditary Autosomal Recessive Disorder?
M. Kleiter, S. Högler, S. Kneissl, A. Url and M. Leschnik
Article first published online: 12 APR 2011 | DOI: 10.1111/j.1939-1676.2011.0720.x

Aglepristone Decreases Proliferation in Progesterone Receptor‐Positive Canine Mammary Carcinomas
S. Guil‐Luna, R. Sánchez‐Céspedes, Y. Millán, F.J. De Andrés, E. Rollón, V. Domingo, F. Guscetti and J. Martín de las Mulas
Article first published online: 12 APR 2011 | DOI: 10.1111/j.1939-1676.2011.0723.x

Effect of Long‐Term Fluticasone Treatment on Immune Function in Horses with Heaves
J. Dauvillier, M.J.B. Felippe, D.P. Lunn, A. Lavoie‐Lamoureux, M. Leclère, G. Beauchamp and J.‐P. Lavoie
Article first published online: 12 APR 2011 | DOI: 10.1111/j.1939-1676.2011.0717.x

Long‐Term Clinicopathological Characteristics of Alpacas Naturally Infected with Bovine Viral Diarrhea Virus Type Ib
D. Bedenice, E. Dubovi, C.L. Kelling, J.N. Henningson, C.L. Topliff and N. Parry
Article first published online: 12 APR 2011 | DOI: 10.1111/j.1939-1676.2011.0719.x

Dois grupos brasileiros trabalham na vacina contra a dengue

Três pesquisas acenam com a possibilidade de criação de vacinas contra os quatro tipos de dengue no Brasil, que poderão ser usadas no programa de imunização do Ministério da Saúde.
O desenvolvimento das vacinas segue critérios internacionais de homologação de produtos farmacêuticos para uso humano, com três fases de testes de segurança e eficácia comprovada em amostras consecutivas.
A pesquisa mais adiantada é a do laboratório francês Sanofi Pasteur, que está na segunda fase de estudos clínicos. Os testes ocorrem no Brasil, Peru, na Colômbia, em Honduras, no México, em Porto Rico, Cingapura, nas Filipinas, na Tailândia e no Vietnã.
Em todo mundo, mais de 4 mil pessoas receberam uma ou mais doses da vacina.
No Brasil, o estudo clínico é feito desde agosto do ano passado pelo Núcleo de Doenças Infectocontagiosas da Universidade Federal do Espírito Santo, com um grupo de 150 crianças e adolescentes de 9 a 16 anos.
A vacina em teste é ministrada em três doses e o estudo tem a duração de 18 meses. A perspectiva da comunidade científica é que a vacina esteja disponível daqui a cinco anos, após registro na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Vacina brasileira contra a dengue
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro; e o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, também fazem pesquisas para criação de uma vacina contra a dengue. Se conseguirem desenvolver as vacinas, as patentes serão nacionais.
De acordo com o diretor médico de ensaios clínicos do Instituto Butantan, Alexander Roberto Precioso, a primeira fase de estudos clínicos terá início no segundo semestre, com pessoas adultas que não sofram de diabetes, nem de hipertensão e que não tenham problemas nos pulmões ou no coração, bem como nunca tenham tido dengue, nem febre amarela.
"O objetivo principal é demonstrar a segurança da vacina", afirma Precioso. De acordo com ele, a vacina foi testada em macacos, nos Estados Unidos. A patente da vacina testada foi cedida com exclusividade para o Butantan pelos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health - NIH).
Já em Bio-Manguinhos, duas vacinas estão sendo desenvolvidas. A primeira experiência, exclusiva, é uma vacina recombinante feita a partir do vírus da febre amarela e do vírus da dengue. A outra tentativa, mais adiantada, é feita em parceria com o laboratório belga GlaxoSmithKline. Essa vacina está em estágio pré-clínico, de testes em animais.
Segundo a bióloga Helena Caride, que gerencia os projetos de desenvolvimento tecnológico das vacinas em Bio-Manguinhos, a intenção é fazer uma vacina que só exija duas aplicações em intervalo mais curto do que o da vacina em teste pela Sanofi Pasteur.
Prevenção
Helena lembra que o desenvolvimento de vacinas contra a dengue no Brasil não permite descuidar do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.
"Ainda temos um caminho bastante longo para ter essa vacina no mercado e não sabemos como essa vacina vai se comportar. É muito importante continuar batalhando no combate ao mosquito vetor", ressalta Helena, ao lembrar que "só a ciência de ponta não consegue fazer sozinha.
O saneamento básico é fundamental. Questões de cultura e educação no Brasil também são fundamentais para melhorar a saúde pública."

Cirurgia pode curar câncer reincidente de próstata

Tratamentos para o câncer de próstata
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil mostrou que o câncer recorrente de próstata pode ser curado.
Até agora, a doença, quando aparecia pela segunda vez, após o tratamento com radioterapia, era considera incurável.
Os pacientes com o diagnóstico de tumor maligno na próstata têm duas opções de tratamento: a cirurgia para a retirada da glândula - que pode trazer complicações, como a impotência, em 50% dos casos, e a incontinência urinária - ou o tratamento com radioterapia, que também pode deixar sequelas, mas em menores proporções.
É possível curar
Nos casos em que a opção pela radioterapia, após o tratamento, o tumor voltava, a doença era considerada sem cura, e o único tratamento disponível é o da hormonoterapia, que consiste em bloquear a produção do hormônio masculino no organismo.
Isso retarda o desenvolvimento do câncer, mas não o cura, e dá sobrevida, em média, de mais dois anos ao paciente.
De acordo com um dos coordenadores da pesquisa, o médico do Instituto do Câncer de São Paulo, Daher Chade, a operação de retirada da próstata, depois da reincidência do câncer, não era feita em razão de, geralmente, a radioterapia produzir aderências na região da glândula, o que prejudicava a cirurgia.
"O que foi descoberto com essa pesquisa é que nessa situação, os pacientes que fizeram radioterapia, e o tumor voltou, a cirurgia pode ser feita com segurança. Com a radioterapia mais moderna, a radiação ocorre mais no interior da próstata para eliminar o tumor, e causa menos aderência ao redor da glândula", afirmou.
Sobrevida surpreendente
O estudo publicado na semana passada, e que começou a ser feito nos Estados Unidos há cerca de 25 anos, apresentou resultados surpreendentes para os pesquisadores.
Cerca de 77% dos pacientes que fizeram a cirurgia após o reaparecimento do tumor estavam, dez anos após a cirurgia, sem nenhum sinal de disseminação da doença.
Outro dado importante obtido, foi a constatação de que 83% dos pacientes estavam vivos uma década após a cirurgia.
"Esse é um tempo muito longo para um tumor que se achava incurável, e que era instituído um tratamento de hormônio, para que o paciente vivesse só mais dois ou três anos".
O médico ainda destacou que os médicos não precisam aprender uma técnica nova para fazer cirurgia, já que o procedimento é o mesmo já utilizado nos casos em que o tumor aparece pela primeira vez.
"Os urologistas já sabem fazer essa cirurgia. O que é preciso é adquirir experiência, porque, até agora, poucos cirurgiões faziam essa cirurgia porque não se sabia que ela era benéfica para o paciente".
A pesquisa analisou 404 pacientes de todo mundo, que tinham, em média, 65 anos de idade.

Plantas transgênicas criam medicamentos e vacina contra dengue

Feijão e alface contra a dengue
Duas pesquisas desenvolvidas no Brasil buscam a produção de medicamentos para diagnóstico e imunização da população contra os quatro tipos de dengue a partir da modificação genética de plantas.
Na Universidade Estadual do Ceará, o Laboratório de Bioquímica Humana usa o feijão de corda para produzir a proteína do vírus da dengue e obter a vacina.
Na Universidade de Brasília (UnB), o Departamento de Biologia Celular tenta produzir uma parte do vírus da dengue com alface e criar um reagente para detectar a doença.
Alface transgênica
A intenção dos pesquisadores da UnB é montar um kit para diagnóstico que seja mais barato do que o de origem animal (camundongo) e que o Brasil precisa importar parte da Austrália.
O kit terá um reagente produzido com alface na qual foi injetado o gene do vírus da dengue.
A alface transgênica produzirá uma partícula viral defeituosa que será aproveitada em reagente, a ser misturado ao sangue coletado. Conforme a reação, o medicamento indicará se o paciente está com os anticorpos do vírus da dengue.
Segundo o pesquisador Tatsuya Nagata, a alface é mais eficiente do que bactérias e leveduras tradicionalmente usadas na produção de vacinas. "Bactérias e leveduras têm um sistema celular mais primitivo do que o da alface. O sistema celular da planta é mais próximo do dos seres humanos", diz.
Nagata afirma que há vantagens em usar um vegetal em vez de reagentes extraídos diretamente de animais. Primeiro, é o fato de, não usando animais na pesquisa, não ter de sacrificá-los. A outra vantagem é que os técnicos de laboratório não correm risco de contaminação no momento de aplicar a injeção nos camundongos.
A pesquisa com reagentes ainda tem ainda dois anos de prazo, e os insumos serão testados em sangue infectado pela dengue e já armazenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As alfaces geneticamente modificadas são mantidas em local seguro e separado. Nagata não descarta a hipótese que, no futuro, a própria alface possa ser utilizada como vacina. "A metodologia está sugerindo isso, mas [a ideia] ainda não é aceita pelos especialistas em vacinação,porque a dosagem tem que ser corretamente medida."
Feijão de corda transgênico
No caso do feijão de corda, o propósito é retirar, diretamente da planta, a proteína para a vacina.
"Nós inserimos em um vetor os genes que produzem a proteína E do envelope dos quatro sorotipos do vírus da dengue. Em seguida, os introduzimos dentro das células da planta", explica a a bioquímica Maria Izabel Florindo Guedes, responsável pela pesquisa na Universidade Estadual do Ceará.
De acordo com Maria Izabel, à medida que as plantas crescem, as proteínas do vírus da dengue vão se multiplicando. É como se a planta se transformasse em uma biofábrica de grandes quantidades de proteínas do vírus da dengue. Após alguns dias, as plantas são coletadas, trituradas e as proteínas do vírus são extraídas (purificadas), acrescentou a bioquímica.
Segundo ela, as proteínas "candidatas vacinais" já foram usadas na imunização de camundongos. "Os resultados obtidos até o momento mostram que, devido aos altos títulos de anticorpos induzidos pelas proteínas heterólogas [compostas] produzidas em plantas, a proposta é viável e poderá abrir perspectivas para a produção da primeira vacina eficaz e de baixo custo contra a dengue."
Como se trata de um medicamento para imunização de pessoas, a vacina extraída do feijão de corda geneticamente modificado ainda passará por extenso estudo clínico, que ainda não tem previsão para começar, informa a pesquisadora responsável. Para ser usado no Brasil, todo medicamento tem de ser registrado na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Injeção única poderá evitar danos de ataques cardíacos e derrames

Conquista para o coração
Um grupo internacional de pesquisadores acaba de anunciar que, a partir de uma nova descoberta, poderá desenvolver uma terapia que, com uma simples injeção, limitaria as consequências devastadoras de ataques cardíacos e derrames.
O estudo, que será publicado esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences(PNAS), foi coordenado por Wilhelm Schwaeble, do Departamento de Infecção, Imunidade e Inflamação da Universidade de Leicester (Reino Unido), que descreveu o trabalho como "uma conquista nova e fascinante".
Segundo ele, a equipe já começou a transformar a pesquisa em novas terapias clínicas. O estudo foi feito em parceria com colaboradores do King's College London (Reino Unido), da Universidade Médica de Fukushima (Japão) e da Universidade Estadual de Nova York (Estados Unidos).
Socorro imediato após ataque cardíaco e derrames
"O foco principal do estudo consistiu em identificar um mecanismo molecular responsável pela resposta inflamatória exacerbada que pode causar uma destruição considerável nos tecidos e órgãos após a perda temporária do fornecimento de sangue - um fenômeno fisiopatológico conhecido como isquemia e reperfusão", disse.
"Limitando respostas inflamatórias nos tecidos privados de oxigênio é possível melhorar os resultados de forma dramática, aumentando a taxa de sobrevivência entre os pacientes que sofrem ataques cardíacos ou derrames cerebrais", afirmou Schwaeble.
"Também ficou demonstrado em animais que essa nova terapia potencial foi capaz de melhorar significativamente os resultados de cirurgias de transplante e pode ser aplicável a qualquer procedimento cirúrgico no qual a viabilidade do tecido estiver em risco devido à interrupção temporária do fluxo sanguíneo", afirmou.
"Essa é uma conquista fascinante na busca de novos tratamentos que possam reduzir de forma considerável o dano tecidual e deficiência nas funções dos órgãos, que ocorrem após isquemia em condições graves como ataques cardíacos e derrames", disse Schwaeble.
Inflamação excessiva
Os cientistas identificaram a enzima serina-protease associada à lectina ligadora de manose-2 (MASP-2, na sigla em inglês), encontrada no sangue e componente central da via das lectinas de ativação do complemento, um componente do sistema imunológico inato.
A via da lectina é responsável pela potencialmente devastadora resposta inflamatória do tecido, que pode ocorrer quando qualquer tecido ou órgão do corpo é reconectado ao suprimento sanguíneo depois de uma isquemia - uma perda temporária do fornecimento de sangue e do oxigênio que ele transporta.
Essa resposta inflamatória excessiva é, em parte, responsável pela morbidade e mortalidade associadas ao infarto do miocárdio e aos acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Além disso, o trabalho indicou uma maneira de neutralizar essa enzima, aumentando um anticorpo terapêutico contra ele.
Uma única injeção de anticorpos em animais tem-se mostrado suficiente para interromper o processo molecular que leva à destruição de tecidos e órgãos que acompanha os eventos isquêmicos, resultando em danos significativamente menores.
Proteínas proprietárias
Nos últimos sete anos a equipe da Universidade de Leicester tem trabalhado em estreita colaboração com um parceiro comercial, a empresa Omeros, em Seattle (Estados Unidos), a fim de desenvolver anticorpos terapêuticos para a pesquisa e para aplicações clínicas.
A Omeros detém com exclusividade os direitos de propriedade intelectual das proteínas MASP-2 e de todos os anticorpos terapêuticos que visam a MASP-2. A empresa já começou a fabricação escalonada de um anticorpo para o uso em ensaios clínicos humanos.

Successful Strategy Developed to Regenerate Blood Vessels

ScienceDaily (Apr. 18, 2011) — Researchers at The University of Western Ontario have discovered a strategy for stimulating the formation of highly functional new blood vessels in tissues that are starved of oxygen. Dr. Geoffrey Pickering and Matthew Frontini at the Schulich School of Medicine & Dentistry developed a strategy in which a biological factor, called fibroblast growth factor 9 (FGF9), is delivered at the same time that the body is making its own effort at forming new blood vessels in vulnerable or damaged tissue. The result is that an otherwise unsuccessful attempt at regenerating a blood supply becomes a successful one.
Artist's rendering of blood vessels.
Their findings are published online inNature Biotechnology.

"Heart attacks and strokes are leading causes of death and disability .... Coronary bypass surgery and stenting are important treatments but are not suitable for many individuals," explains Dr. Pickering, a professor of Medicine (Cardiology), Biochemistry, and Medical Biophysics, and a scientist at the Robarts Research Institute. "Because of this, there has been considerable interest in recent years in developing biological strategies that promote the regeneration of a patient's own blood vessels."

This potential treatment has been termed 'therapeutic angiogenesis'. "Unfortunately and despite considerable investigation, therapeutic angiogenesis has not as yet been found to be beneficial to patients with coronary artery disease. It appears that new blood vessels that form using approaches to date do not last long, and may not have the ability to control the flow of blood into the areas starved of oxygen."

The work of Dr. Pickering and collaborators provides a method to overcome these limitations. This strategy is based on paying more attention to the "supporting" cells of the vessel wall, rather than the endothelial or lining cells of the artery wall. The research team found that by activating the supporting cells, new blood vessel sprouts in adult mice did not shrivel up and disappear but instead lasted for over a year. Furthermore, these regenerating blood vessels were now enveloped by smooth muscle cells that gave them the ability to constrict and relax, a critical process that ensures the right amount of blood and oxygen gets to the tissues.

"FGF9 seemed to 'awaken' the supporting cells and stimulated their wrapping around the otherwise fragile blood vessel wall" said Frontini, the first author of the manuscript. "The idea of promoting the supporting cellular actors rather than the leading actors opens new ways of thinking about vascular regeneration and new possibilities for treating patients with vascular disease."

Funding for the research was provided by the Canadian Institutes of Health Research, Heart and Stroke Foundation of Ontario, and Lawson Health Research Institute.