Pesquisar Neste Blog

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nanotecnologia contra o câncer começa a ser testada em humanos

Nanotecnologia contra o câncer começa a ser testada em humanos
Este é o esquema das nanopartículas que serão testadas pela primeira vez em seres humanos.

Nanopartículas em humanos

Pela primeira vez, a FDA, a autoridade de saúde dos Estados Unidos, autorizou o uso de nanopartículas inorgânicas para serem usadas como um medicamento em seres humanos.

Os chamados Cornell Dots, ou pontos C, são pontos quânticos criados por uma equipe da Universidade de Cornell - minúsculas nanopartículas brilhantes que se ligam a células cancerosas, ajudando no diagnóstico e no tratamento do câncer.

O primeiro teste das nanopartículas brilhantes vai incluir cinco pacientes commelanoma, o tipo mais grave de câncer de pele. O objetivo é verificar se elas são seguras e se realmente funcionam em seres humanos.

"Este é o primeiro produto de sua espécie. Queremos ter certeza que ele faz o que esperamos que ele faça," disse Michelle Bradbury, que está participando da pesquisa.

Teste de toxicidade

Os pontos C são esferas de sílica com diâmetros abaixo de 8 nanômetros, contendo em seu interior várias moléculas de corante - 1 nanômetro equivale a 1 bilionésimo de um metro, mais ou menos o comprimento de três átomos colocados um ao lado do outro.

O escudo de sílica - essencialmente um vidro - é quimicamente inerte e teoricamente pequeno o suficientemente para passar através do corpo e ser eliminado pela urina.

As nanoesferas são revestidas com polietileno glicol, uma espécie de plástico biocompatível, para que o corpo não as identifique como substâncias estranhas.

Estudos anteriores haviam demonstrado que as nanopartículas poderiam ficar retidas no corpo humano - veja Estudos de toxicidade abrem as portas para uso da nanotecnologia na Medicina.

A capacidade de eliminação pela urina destas novas nanopartículas foi verificada em camundongos.

Luz contra o câncer

Nanotecnologia contra o câncer começa a ser testada em humanos
As nanopartículas brilham tanto que podem ser vistas através do corpo de um camundongo.
Para fazer com que as nanopartículas grudem nas células tumorais, moléculas orgânicas que se ligam à superfície do tumor, ou mesmo em locais específicos dentro dos tumores, são colocadas na superfície das nanoesferas, sobre a camada de polietileno glicol.

Quando expostos à luz infravermelha, os pontos emitem uma forte luminescência, funcionando como um farol para identificar as células doentes.

A tecnologia, dizem os pesquisadores, pode mostrar a extensão dos vasos sanguíneos de um tumor, revelar a morte celular, a resposta aos tratamentos e a disseminação do câncer, ou metástase, para linfonodos e órgãos distantes.

Para os testes em humanos, os pontos C serão marcados com iodo radioativo, o que os torna visíveis ao exame PET (tomografia por emissão de pósitrons), para mostrar quantos pontos se ligaram aos tumores e onde mais no corpo eles foram e por quanto tempo ficarão lá.

A grande preocupação é verificar se as nanoesferas não ficarão retidas nos rins e no fígado.

Parto prematuro pode ser causado por bactérias

Bactérias na placenta
O parto prematuro e outros problemas de desenvolvimento nos recém-nascidos podem estar associados com o tipo de bactéria que coloniza a placenta durante a gravidez.
"A resposta inflamatória fetal parece contribuir para o início do trabalho de parto prematuro, lesões fetais e outras complicações que vão afetar a saúde ao longo da vida dessas crianças," afirmam médicos da Escola de Medicina de Harvard e do Hospital Infantil de Boston.
"Nossos dados sugerem que a colonização da placenta por grupos específicos de microorganismos pode aumentar ou diminuir o risco de uma condição inflamatória sistêmica," dizem os especialistas.
Riscos do parto prematuro
Apesar da melhoria nos cuidados de saúde, partos prematuros e, sobretudo, recém-nascidos com baixa idade gestacional, continuam a ser um risco considerável de morbidade, mortalidade e problemas de desenvolvimento nas crianças.
Grande parte deste risco é atribuível a um desequilíbrio da resposta inflamatória do feto e do recém-nascido.
A resposta inflamatória sistêmica fetal à exposição intra-uterina, especialmente a infecções intra-uterinas, é considerada um fator importante para o parto prematuro, muitas vezes causando consequências ao longo da vida e danos precoces aos órgãos das crianças.
Aproximadamente metade das placentas coletadas de partos antes do segundo trimestre, e 41% daquelas retiradas por cesariana apresentam microorganismos detectáveis por técnicas de cultura.
Os pesquisadores analisaram biomarcadores protéicos em amostras de sangue obtidas de 527 recém-nascidos. Eles cultivaram e identificaram as bactérias de suas respectivas placentas.
Bactérias da vagina
As placentas colonizadas principalmente por microorganismos comumente associados com a condição conhecida como vaginose bacteriana mostraram forte associação com níveis elevados de proteínas pró-inflamatórias em recém-nascidos.
Por outro lado, a colonização pelo tipo de bactéria conhecida comoLactobacillus, normalmente encontrada em baixas concentrações na vaginose bacteriana, foi associada a um menor nível de proteínas pró-inflamatórias.
"Nosso estudo apóia a ideia de que a colonização da placenta por microorganismos vaginais pode induzir uma resposta inflamatória sistêmica no feto e no recém-nascido e que a característica molecular dominante dessa resposta pode ser dependente do tipo de bactéria," resume Andrew Onderdonk, da Escola de Medicina de Harvard.
"Nossos dados sugerem que atacar a colonização da placenta com drogas específicas ou probióticos no início da gravidez pode ser promissor para prevenir não apenas o parto prematuro, mas também as consequências devastadoras e de longo alcance nos recém-nascidos prematuros," conclui ele.

Dasa oferece diagnóstico definitivo para superbactéria

Com base em análise molecular, o teste já está disponível para os hospitais clientes da Dasa

A Dasa, referência em medicina diagnóstica no Brasil, disponibiliza aos seus hospitais clientes um teste confirmatório para detecção da bactéria produtora de KPC - Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase. Desenvolvido no final do ano passado - período de surto da doença no País - o exame contribui na detecção precoce das bactérias produtoras de KPC, auxiliando no controle de infecções. 

O teste, feito por meio de análise molecular, já era oferecido para serviços específicos no Hospital das Clínicas (SP) e no Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina. No entanto, diante da necessidade de um diagnóstico mais seguro, a Dasa passou disponibilizar o serviço para o mercado em dezembro de 2010.

"A rotina microbiológica (procedimento de praxe das instituições) pode ajudar no diagnóstico, mas a análise molecular é definitiva. Os outros testes geralmente sugerem que é a KPC, mas existem diferentes tipos de bactérias que também dariam positivo", explicou o coordenador do Laboratório de Biologia Molecular da Dasa e especialista na área, Nelson Gaburo Junior.

De acordo com Gaburo, em casos de surtos de bactérias super resistentes, como é o da KPC, a eficácia e agilidade dos laudos é um agente importante no controle e erradicação desses microrganismos.

"A partir do teste, os hospitais podem tomar medidas preventivas, como isolar os pacientes que apresentarem diagnóstico positivo", disse.

Como o exame já era desenvolvido pelo laboratório de diagnóstico molecular da Dasa, não houve investimentos significativos para a implementação no mercado. 

A KPC

A KPC, responsável por infecções em humanos, principalmente em ambiente hospitalar, foi descrita pela primeira vez na Carolina do Norte (Estados Unidos) em 1996. Desde então, houve disseminação deste agente para outras regiões dos Estados Unidos e posteriormente outros continentes, como Europa (principalmente Grécia), Ásia e América do Sul. No Brasil, o primeiro relato ocorreu em Recife no ano de 2007. Atualmente, encontra-se disseminada em diversas regiões brasileiras e recentemente foi responsável por grandes surtos em diversos hospitais brasileiros.

Geralmente, estes isolados apresentam resistência concomitante a quase todos os agentes antimicrobianos testados e estão associadas a altas taxas de mortalidade, particularmente entre pacientes muito debilitados, expostos a procedimentos invasivos e com tempo de hospitalização prolongado (CDC 2009). Uma importante particularidade destes agentes é que o gene que codifica a produção desta enzima (carbapenemase) está inserido em um plasmídio (gene blaKPC), elemento genético móvel que pode se disseminar facilmente tanto para bactérias da mesma espécie como para bactérias de espécies diferentes.

A comparison of anesthetic complications between diabetic and nondiabetic dogs undergoing phacoemulsification cataract surgery: a retrospective study


Keywords:

anesthetic complications; cataract; diabetes mellitus; hypotension; phacoemulsification 

ABSTRACT

Objective  To compare the incidence of anesthetic complications in diabetic and nondiabetic dogs undergoing general anesthesia and phacoemulsification cataract surgery.

Procedure  The medical and anesthetic records of all dogs undergoing phacoemulsification cataract surgery at Davies Veterinary Specialists between 2005 and 2008 were reviewed. Anesthetic records were evaluated by an ECVAA Diplomate. Dogs for which records were incomplete were excluded. The anesthetic technique, including all drugs administered in the perioperative period, was recorded. The anesthetic complications investigated included hypotension (MAP (mmHg): ≥55 none/mild; ≤54 moderate/severe), bradycardia (<60 bpm associated with hypotension) and hypothermia (esophageal temperature <36.7 °C). Where hypotension was present, the method of and response to treatment was recorded. The incidence of severe hyperglycemia (blood glucose >13.75 mmol/L (250 mg/dL)) in the diabetic group was also assessed.

Results  66 diabetic and 64 nondiabetic dogs were included in the study. Diabetic dogs were more likely to develop moderate and severe intraoperative hypotension than nondiabetic dogs. Forty-four percent of diabetic dogs had at least one episode of severe hyperglycemia whilst anesthetized.

Conclusions  Diabetic dogs undergoing phacoemulsification are more likely to suffer the anesthetic complications of moderate and severe hypotension than nondiabetic dogs. The increased incidence and severity of hypotension in diabetic dogs may be explained by hypovolemia secondary to hyperglycemia and resultant osmotic diuresis.

Comportamiento felino El manejo del gato en la clinica veterinaria


Cada vez es mayor el número de gatos en nuestra consulta y por ello es imprescindible que el manejo de nuestros pacientes sea adecuado. La imagen clásica de un gato chillando, perdiendo el control de esfínteres o mostrando una agresividad extrema en consulta, debe pasar a ser anecdótico o mucho mejor, desaparecer.
El control del traslado del gato a la clínica y un manejo adecuado en la sala de espera y en la consulta, son las claves para ello:
El traslado de los gatos a consulta: 
Qué hay que hacer: 
-  Utilizar transportines de plástico fácilmente desmontables en consulta.
-  Lavar el transportín antes de cada visita para eliminar las feromonas de miedo que depositó el gato en su anterior visita. Una vez seco se introduce una mantita agradable, algún juguete, catnip, feliway o en spray... para que viaje cómodo y lo más relajado posible.
Qué NO hay que hacer nunca:
-   Transportar al gato en bolsas de plástico, transportines de mimbre y por supuesto nunca en brazos.
-   Meterlo dentro del transportín sucio de la última visita ya que el gato detectará en el feromonas de miedo.
Manejo de los gatos en la sala de espera: 
Qué hay que hacer:
-  Dejarlo en un lugar elevado e intentar que vea el menor número de animales posible. Debe ser su dueño el que esté a su lado.
-  Dividir la sala de espera si es posible, en dos zonas. Una para gatos y otra para perros.
-  Si hay muchos perros en la sala de espera, debemos llevarnos al gato en su transportín a un lugar de la clínica tranquilo y taparlo para que no vea nada de lo que sucede a su alrededor. Si pasamos cerca debemos hablar con voz suave. Permanecerá allí hasta pasarle a consulta.
Qué NO hay que hacer nunca:
 Dejarlo en el suelo: todo individuo que pasa cerca de él le provoca miedo (ruidos, perros, personas, miradas de otros gatos...) lo que hará que tengamos un paciente aterrorizado y muy poco colaborador en consulta.
-  Hacer que conozca a otros animalitos: los dueños de gatos están encantados de que conozca a otros gatos y perros y por ello acercan su transportín a otros animalitos en la sala de espera.  Esto genera mucho miedo en el gato.
-  Soltarle en la sala de espera.
-  Mirarle fijamente.
Manejo de los gatos en la consulta:
Qué hay que hacer:
-  Tener limpia la consulta eliminando olores del paciente anterior.
-  Utilizar feliway en spray antes de la entrada de cada gato, mediante pulverización al ambiente, o bien utilizar feliway en difusor con liberación constante.
-  Realizar la anamnesis e historia clínica antes de que se abra el transportín: si el gato permanece mucho tiempo fuera, cuando nos acercamos a él puede estar ya muy nervioso.
-  Desmontar el transportín de plástico, quitando la parte superior y manejando al gato dentro de él.
-  Debemos tocarle, explorarle, auscultarle... siempre desde atrásDebe mirar al dueño, no a nosotros. Si en algún momento no permite más contactos, sedarle.
-  Si sabes que no va a colaborar, sedarle justo tras desmontar el transportín. Los primeros momentos tras desmontarlo, el gato está asombrado y te permite pincharle.
-  Si no permite ni siquiera abrir el transportín, se le sedará mediante inyección intramuscular a través de los barrotes del transportín, una vez girado éste.
-  Utilizar plumeros para despistarle mientras le pinchas.
-  Hablar con voz suave.
-  Debe ocuparse de la consulta felina, el veterinario al que le gusten los gatos.
Qué NO hay que hacer nunca:
-  Que el dueño abra el transportín sin tu permiso.
-  Sacarle del transportín tirando de sus extremidades o agitándolo hasta que caiga. ¿Si tú fueses un gato, saldrías relajado?
-  No Mirarle fijamente a los ojos. Ni los auxiliares, ni los alumnos ni nosotros debemos mirar fijamente a un gato a los ojos, ya que es sinónimo de agresión.
-  No permitir que se baje de la mesa de exploración.
- Gritar, sujetarle entre ocho personas, llamarlo agresivo, malo, traicionero... Lo que está demostrando el gato es que tiene miedo. Algunos se encogerán aterrados y otros en cambio se defenderán. Cuanto más atrapados se vean, más lucharán, peor será la imagen que demos ante el propietario y menor número de visitas tendremos de ese gato. Si comienza a asustarse demasiado y no le puedes manipular, sédale.
La FAB (Feline Advisory Bureau) ha creado un manual de manejo del gato en consulta que se puede visitar en la página web www. fabcat.org. Kim Kendall, veterinario australiano colaborador en la redacción de ese manual tiene una bonita frase:
“La mayoría de los gatos son pesimistas y esperan que siempre pueda ocurrir lo peor.” 


Autora:  Mª Luisa Palmero Colado - Miembro de GEMFE (Grupo de especialistas en medicina felina de AVEPA) - Gattos Centro Clínico Felino - Av. Menéndez Pelayo, 37 Madrid 28009, España - www.gattos.net

Bibliografía:

(1)   Rachel Casey. Fear and stress in companion animals. BSAVA Manual of Canine and Feline Behabioural Medicine. 2002 BSAVA 
(2)   Debra F. Horwitz. House soiling by cats. BSAVA Manual of Canine and Feline Behabioural Medicine. 2202 BSAVA 
(3)   Claude Beata .Territoriality.Proceedings. WASAVA 2005. 
(4)   Bonnie V. Beaver. Feline eliminative behavior. Feline Behavior. A guide for veterinarians. Saunders 2003.
(5)   Marder AR and Friedman L. Long term follow-up of  feline elimination problems. American  Veterinary society of Animal behaviour annual meeting. P.6 
(6)   Overall KL. Pharmacological treatments for behaviour problems. Veterinary clinicsl of north America. Small animal practice. 
(7)   Askew H. Fear of another cat in the home. Treatment ob Behaviour problems in dogs and cats.1996 
(8)   Claude Beata .Understanding feline behavior. Proceedings WASAVA 2005