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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Acesso temporário gratuito à lista de títulos da Nature e aos 24 periódicos da Palgrave MacMillan


As bibliotecas de Saúde Pública e de Ciências Biomédicas disponibilizam, para toda a Fiocruz, o acesso trial (gratuito) à lista completa de títulos do Grupo Editorial Nature (19 títulos) e aos 24 periódicos eletrônicos da Palgrave MacMillan.

Para acessar o conteúdo da Nature, basta conectar-se ao site http://www.nature.com/siteindex/index.html, a partir de qualquer computador ligado à Rede Fiocruz. Para acessar o conteúdo dos periódicos eletrônicos, basta conectar-se ao site http://www.palgrave-journals.com/pal/jnlsubject.htmlNão é necessário senha ou login. O acesso gratuito aos conteúdos termina no dia 31 de dezembro.

Nature não é apenas uma revista, mas uma família de revistas, que abrangem as mais diversas áreas da ciência. Desta família, uma das publicações mais famosas é a Scientific American – revista de divulgação científica voltada ao público em geral. Na coleção consta o acesso ao periódico Nature, desde a sua primeira edição, de 1869. Já a coleção da Palgrave MacMillan cobre assuntos como História Social e Estudos Culturais, Ciência Política e Relações Internacionais, Educação, Economia e Finanças, Administração e Negócios, Religião e Filosofia, Letras e Lingüísticas, Literatura e Artes.

Comentários sobre a qualidade e a relevância dos conteúdos disponibilizados, bem como mais informações ou apoio ao acesso e à utilização da interface de pesquisa devem ser encaminhados para Fátima Martins (fmartins@icict.fiocruz.br) ou Monica Garcia (mgarcia@icict.fiocruz.br).

Agenda Fiocruz: de 16 a 19 de novembro

TERÇA-FEIRA: 16/11

Seminários avançados de imunologia do IOC: Reconhecimento imune inato de fungos patogênicos filamentosos. Por Rodrigo Tinoco Figueiredo, professor do instituto de microbiologia da UFRJ.
Horário: 11h
Local: auditório Maria Deane / Pavilhão Leonidas Deane / IOC
Defesa de tese de doutorado em biologia celular e molecular no IOC: O papel do ferro na modulação da infecção causada por Schistossoma mansoni – do hospedeiro ao parasita. Por Flávia Rachel Moreira Lamarão. Orientador: Milton Ozório Moraes.]
Horário: 16h
Local: auditório Maria Deane / Pavilhão Leonidas Deane / IOC

QUARTA-FEIRA: 17/11

Seminários de entomologia do IOC: A utilização da microscopia eletrônica de varredura no estudo dos insetos. Por Jacenir Reis Santos-Mallet, pesquisadora do laboratório de transmissores de leishmanioses do IOC.
Horário: 10h
Local: sala 1A do Pavilhão Arthur Neiva / IOC
Defesa de dissertação de mestrado em história das ciências e da saúde na COC: Intelectuais católicos, saúde e educação em Minas Gerais (1925-1930). Por Polyana Aparecida Valente Vareto. Orientador: Luiz Otávio Ferreira.
Horário: 10h
Local: sala 407 do Prédio Expansão
Centro de estudos da Ensp: Administração pública e política no Brasil. Por Christina Andrews, da Unifesp, Celina Souza, da UFBA, Maria Ferreira, da UFRB, e Patrícia Ribeiro, da Ensp.
Horário: 14h
Local: salão internacional da Ensp / 4°andar
1° Seminário de ensino e pesquisa do Teia/Escola/Manguinhos: Pesquisa e formação na ação – todos somos aprendizes!Horário: 9h
Local: auditório térreo da Ensp
O evento segue até o dia 19/11.

QUINTA-FEIRTA: 18/11 
 Defesa de tese de doutorado em biologia celular e molecular no IOC: Estudo do papel de via-4 na migração de linfócitos T provenientes de pacientes DMD. Por Luciana Rodrigues Carvalho. Orientador: Wilson Savino.
Horário: 10h
Local: auditório Emmanuel Dias / Pavilhão Arthur Neiva / IOC
Encontro às quintas na COC: Diplomacia da saúde – um campo conceitual e de prática em ascensão no mundo da saúde e da diplomacia? Por Paulo Marchiori Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris) da Fiocruz.
Horário: 10h
Local: sala 408 do Prédio da Expansão
Centro de estudos de Farmanguinhos: Música, matemática e mitologia. Por Fernando Sandroni. Horário: 10h
Local: sala de conferência / CTM / Jacarepaguá

SEXTA-FEIRA: 19/11

Centro de estudos do IOC: Desafios da ciência, tecnologia e inovação para o século 21. Por Sérgio Mascarenhas Oliveira, coordenador de projetos do IEA/USP-SC e diretor do Programa Internacional de Estudos e Projetos para a América Latina (Piepal).
Horário: 10h
Local: auditório Emmanuel Dias / Pavilhão Arthur Neiva / IOC
Defesa de dissertação de mestrado profissionalizante em saúde pública na Ensp: Tuberculose no município de Porto Velho – Rondônia no período de 1997 a 2008 – um estudo ecológico. Por Maria do Carmo Lacerda Nascimento. Orientador: Paulo Cesar Basta.
Horário: 9h
Local: sala 406 da Ensp

Cérebro avalia perigo em várias áreas, diz estudo

Com aranhas, pesquisadores de Cambridge,
 tentam entender mecanismos do medo.

Editora Globo

Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, usaram tarântulas e uma aparelho de ressonância magnética para estudar como o medo age no cérebro humano. Eles descobriram que quando percebemos um perigo iminente, nosso cérebro trabalha em várias frentes para avaliar a melhor maneira de escapar.

O medo é uma das emoções humanas mais primitivas, por isso os pesquisadores já imaginavam que ele era representado em várias áreas do cérebro interligadas. Para entender melhor o processo, os pesquisadores decidiram estudar o medo de aranhas.

Vinte voluntários passaram por uma ressonância magnética enquanto assistiam a um vídeo que mostrava aranhas aparentemente sendo colocadas próximas de seus pés no momento em que estavam dentro dos equipamentos médicos.

Quando a aranha era colocada muito perto dos pés, áreas do cérebro responsáveis pela defesa imediata e pelo pânico eram ativadas. Mas se os animais eram afastados, outras partes do cérebro entravam em ação: as de vigilância e monitoramento de ameaças.

Em conjunto com outros estudos, os resultados sugerem que, diante de um perigo imediato, várias áreas do cérebro trabalham juntas avaliando a ameaça por vários "pontos de vista". O próximo passo dos pesquisadores é estudar o funcionamento das fobias.

Cientistas usam células-tronco para recuperar músculos de ratos

Uma equipe da Universidade do Colorado, nos EUA, usou células-tronco para recuperar os músculos de ratos, que não só dobraram de tamanho após o tratamento como permaneceram fortalecidos quando os animais envelheceram. O estudo, publicado na revista "Science Translational Medicine", abre a possibilidade para o tratamento de diversas doenças musculares, como a distrofia, e para melhorar a qualidade de vida de idosos que sofrem com o enfraquecimento. As razões para o declínio na produção de células musculares na terceira idade ainda não são totalmente compreendidas, mas os pesquisadores da universidade esperam que as células-tronco possam parar ou reverter este processo.

No estudo, os cientistas pegaram ratos jovens e provocaram ferimentos nos músculos de seus membros. Eles então injetaram as células-tronco de outros ratos nos locais das lesões, que se curaram rapidamente. Além disso, o tamanho dos músculos cresceu em média 170%, com um aumento de 50% em sua massa. E quando os ratos se aproximaram dos dois anos de idade, o equivalente a um humano idoso, o tamanho dos músculos se manteve constante. 

- Este foi um resultado excitante e inesperado - diz o professor Bradley Olwin, líder da pesquisa. - Os sinais que vemos em músculos idosos simplesmente não apareceram. O material transplantado parece fazer as células-tronco entrar em uma marcha alta de renovação, essencialmente tomando conta da produção de células musculares. 

O ferimento criado nos membros dos ratos também parece ter uma influência significativa no processo. Quando as células-tronco foram injetadas em músculos saudáveis, não houve crescimento. Segundo Olwin, embora as células-tronco usadas no experimento tenham sido obtidas de outros ratos, um dia poderá ser possível criar um medicamento que estimule resposta parecida das células-tronco dos próprios pacientes. De acordo com ele, isso abriria as portas para o tratamento da perda muscular que acontece com o envelhecimento e de doenças como a distrofia, no qual este processo começa ainda muito cedo na vida do indivíduo. 

Embora tenha considerado os resultados do estudo excitante também, Hans Degens, do Instituto pata o Movimento Humana e Saúde da Universidade Metropolitana de Manchester, afirma que ainda há inúmeros obstáculos antes que o método possa ser usado em humanos, incluindo o controle da rejeição quando as células-tronco vieram de um doador. 

- Uma das coisas preocupantes é o fato de que um ferimento tem que ser simulado antes do tratamento. Na perda muscular, teríamos que decidir que músculos tratar, já que o tratamento afetaria apenas um único músculo. Também é digno de nota o fato dos músculos de ratos serem muito menores que os de humanos. Assim, poderiam ser necessárias muitas injeções também.

Médicos britânicos tratam vítima de derrame com células-tronco

Tratamento experimental com doze pacientes em Glasgow, na Escócia, é primeiro do mundo a injetar células-tronco no cérebro.


Médicos britânicos injetaram células-tronco no cérebro de um paciente vítima de derrame, como parte de um estudo para descobrir um novo tratamento para a doença.

O homem idoso, que não apresentava melhora em seu estado de saúde havia muitos anos, é a primeira pessoa no mundo a receber o tratamento experimental, que envolve 12 pacientes do Southern General Hospital, em Glasgow, na Escócia.

Ele recebeu uma injeção com uma pequena dose de células-tronco no último fim de semana, já recebeu alta e, segundo os médicos, passa bem.

O objetivo do teste inicial é garantir que o procedimento seja seguro para os pacientes.

Durante o próximo ano, outras vítimas de derrame cerebral receberão doses progressivamente maiores, ainda para descobrir se o tratamento não apresenta altos riscos.

Mas os médicos também examinarão os pacientes para verificar se as células-tronco conseguiram restaurar as células do cérebro e se seu estado de saúde melhorou.

O tratamento experimental recebeu críticas porque usou células cerebrais de fetos para gerar as células-tronco, mas os criadores do projeto alegam ter recebido aprovação ética do órgão regulador da medicina na Grã-Bretanha e dizem que apenas um pequeno número de fetos foi usado nos primeiros estágios da pesquisa e agora eles não seriam mais necessários.

Primeiros passos

O neurocientista Keith Muir, professor da Universidade de Glasgow e médico do Southern General Hospital, diz que se os testes forem bem sucedidos eles podem levar a pesquisas mais detalhadas.

"Esperamos que no futuro isso leve a estudos mais amplos para determinar a eficácia das células-tronco no tratamento das deficiências causadas pelos derrames", disse ele.

O primeiro grupo de pacientes a receber o tratamento experimental é formado por homens acima de 60 anos que não apresentaram melhora de seus sintomas ao longo de vários anos.

Ter um grupo de pacientes com critérios tão limitados permite que médicos e cientistas comparem melhor qualquer avanço em seu estado de saúde, mesmo nos estágios iniciais da pesquisa.

Se os testes obtiverem bons resultados, os cientistas pretendem levar adiante estudos envolvendo grupos maiores de pacientes, daqui a dois anos.