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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Nanopartículas de produtos amazônicos dão brilho aos cabelos


Óleo de castanhas
Químicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) descobriram que nanopartículas criadas com produtos amazônicos têm excelentes efeitos para o tratamento de cabelos.
As nanopartículas são compostas por uma mistura balanceada de triglicerídios (óleos) das castanhas de murumuru e de babaçu.
O pesquisador Marcos Roberto Rossan testou sua nanotecnologia em um produto já existente no mercado - o Activeshine Amazon.
Nanopartículas de produtos amazônicos dão brilho aos cabelos
Microfotografias dos cabelos de cabelo antes (em cima) e após (embaixo) o tratamento com as nanopartículas de óleos amazônicos.
Mas as partículas empregadas no estudo poderão ser usadas também em outros produtos, já que o processo desenvolvido por Marcos Roberto permite o uso de equipamentos convencionais e é de aplicação simples, o que viabiliza seu uso industrial.
Cosmético com nanotecnologia
A ideia do pesquisador era desenvolver um cosmético inovador, sobretudo utilizando óleos, gorduras e ceras brasileiras de origem amazônica.
Além disso, o novo cosmético incorpora as tecnologias de micro e nanopartículas para a intensificação do brilho e tratamento dos fios do cabelo.
Como as matérias-primas já são comerciais, o produto deve ter um preço competitivo no mercado. "E terá um valor agregado porque possui uma tecnologia que permite gastar baixa energia", destaca o pesquisador.
Ele desenvolveu o novo produto com a ajuda da nanotecnologia, criando ainda uma linha para encapsulação de corantes naturais, com o objetivo de atingir o mercado de tinturas.
Brilho do cabelo
Um dos diferenciais das partículas que foram preparadas pelo pesquisador é que elas são revestidas de forma a ter uma carga elétrica superficial positiva, proporcionando uma maior aderência aos fios de cabelo.
Como os cabelos têm uma carga contrária (carga negativa), o produto fica melhor fixado. O produto está passando agora por testes de eficácia.
Segundo Marcos Roberto, a proposta é fornecer ao cabelo um alto brilho, um dos itens mais cobiçados pelo consumidor.
Em geral, usa-se o silicone para isto, um material de origem sintética. A intenção é oferecer um aditivo cosmético natural de fonte vegetal.
Nanopartículas
O processo cria as nanopartículas com dimensões de 20 a 200 nanômetros, o que é milhares de vezes menor do que a espessura de um único fio de cabelo.
Elas são geradas a partir dos óleos de murumuru e babaçu por um processo de aspersão em baixa temperatura, o que congela as gotículas, que são coletadas como um pó seco muito fino.
A elevação posterior da temperatura não destrói as nanopartículas, que permanecem isoladas e na forma de pó.

Alface transgênica produz kit de diagnóstico da dengue


Biotecnologia
Uma pesquisa brasileira está desenvolvendo um método que utiliza alface transgênica para diagnosticar o vírus da dengue.
O trabalho conta com a participação de cientistas da Universidade de Brasília (UnB), Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e da Fiocruz.
A ideia é produzir um kit de diagnóstico mais econômico e eficiente para agilizar a detecção da doença pela rede pública de saúde no Brasil.
Diagnóstico da dengue será feito com auxílio de alface transgênicaA biotecnologia pode ser uma forte aliada da saúde humana: os kits de diagnósticos à base de plantas custam cerca de um décimo do preço dos convencionais.
Alface transgênica
O processo de transformação genética das alfaces consiste na introdução de uma parte do gene do vírus da dengue no DNA do cloroplasto de alfaces.
As plantas são então colocadas em um meio de cultura com antibiótico, que garantirá que apenas as células que receberem o gene do vírus sobrevivam.
Por fim, as plantas são transferidas para um tubo para regeneração.
Esse processo leva cerca de quatro meses e as alfaces geneticamente modificadas são mantidas em casas de vegetação seguras e específicas para esses organismos na Unidade da Embrapa.
Reagente
Na etapa seguinte, a alface transgênica produz uma partícula viral defeituosa, que será usada para a criação de um reagente.
Será este reagente que fará parte do kit de diagnóstico da dengue.
Para fazer o exame, o reagente é misturado ao sangue coletado do paciente.
Conforme a reação, o medicamento indicará se o paciente está ou não com os anticorpos do vírus da dengue.
O antígeno está em fase de testes. Os cientistas estimam que ele poderá chegar ao mercado dentro de dois anos.

Suplementos vitamínicos diminuem expectativa de vida de mulheres


Suplemento mortal
Determinados suplementos vitamínicos foram associados com um pequeno aumento no risco de morte em mulheres idosas.
O estudo sugere que o consumo de suplementos dietéticos, incluindo multivitamínicos, ácido fólico, ferro e cobre, entre outros, diminui a expectativa de vida das mulheres na faixa dos 50 e 60 anos.
O estudo foi publicado hoje na revista médica Archives of Internal Medicine.
Uso de suplementos
O finlandês Jaakko Mursu usou dados dos Estados Unidos para estudar a associação entre a taxa de mortalidade e ingestão de suplementos de vitaminas e minerais.
Foram pesquisadas 38.772 mulheres com idade média de 61,6 anos, que relataram seu consumo de suplementos vitamínicos e minerais em 1986, 1997 e 2004.
O uso de suplementos cresceu muito entre 1986 e 2004. Em 1986, 62,7% das mulheres tomavam pelo menos um suplemento por dia; esse número passou para 75,1% em 1987 e 85,1% e 2004.
Só em caso de doença
Os cientistas concluíram que o uso de multivitaminas, vitamina B6, ácido fólico, ferro, magnésio, zinco e cobre apresentou uma associação com um maior risco de morte.
O risco mais elevado foi associado com a ingestão de ferro.
O único suplemento que teve um efeito contrário, elevando a expectativa de vida, foi o cálcio.
Embora a elevação do risco de morte seja pequena (2,4%) era de se esperar, se esses suplementos realmente fossem saudáveis e úteis, que houvesse um aumento na expectativa de vida.
"Com base nas evidências existentes, nós vemos poucas justificativas para o uso geral e disseminado dos suplementos," concluem os autores. "Nós recomendamos que eles sejam usados apenas com fortes razões médicas, tais como doenças e deficiências nutricionais sintomáticas."
Mais não é sempre melhor
Os médicos Goran Bjelakovic e Christian Gluud, que não participaram da pesquisa, comentaram os resultados afirmando que eles "somam-se a uma crescente evidência demonstrando que certos suplementos antioxidantes, como vitamina E, vitamina A, e beta-caroteno, podem ser perigosos".
"A suplementação dietária mudou de um preventivo contra deficiências para tentativas de promover a saúde e o bem-estar," escrevem os dois comentaristas. "Nós acreditamos que o paradigma 'Quanto mais melhor' está errado."
"Nós não podemos recomendar o uso de suplementos de vitaminas e minerais como uma medida preventiva, pelo menos não em uma população bem nutrida," concluem eles.

Depressão despluga circuito cerebral da raiva


Circuito da raiva
Cientistas descobriram que as pessoas com depressão frequentemente apresentam uma desconexão do chamado "circuito da raiva" em seus cérebros.
O circuito da raiva - que conecta o giro frontal superior, a ínsula e o putâmen - representa a conexão que interliga estas partes do cérebro quando uma pessoa sente raiva.
Os cientistas usaram exames de ressonância magnética funcional (fMRI) para observar o cérebro de 39 pessoas com depressão e 37 voluntários saudáveis.
E os exames mostraram diferenças significativas no funcionamento do cérebro dos dois grupos.
Desacoplamento cerebral
A maior diferença observada no cérebro das pessoas deprimidas foi uma menor atividade - que os cientistas chamaram de desacoplamento - no circuito da raiva.
Foram ainda percebidas diferenças menos intensas nos circuitos relacionados ao risco e às reações, recompensas e emoção, atenção e processamento da memória.
Jianfeng Feng e seus colegas da Universidade de Warwick (Reino Unido) fizeram as seguintes observações entre as pessoas com depressão:
  • o circuito da raiva tinha 92% de probabilidade de estar desacoplado;
  • o circuito risco/ação tinha 92% de probabilidade de estar desacoplado;
  • o circuito de emoção/recompensa tinha 82% de probabilidade de estar desacoplado;
Raiva de si mesmo e dos outros
"Os resultados são claros, mas desafiadores à primeira vista, já que sabemos que a depressão é frequentemente caracterizada por auto-aversão, e não há indicações óbvias de que os depressivos tenham menos tendência a ter raiva dos outros," comenta o Dr. Feng.
Uma das possibilidades que o pesquisador levanta para explicar os resultados é uma incapacidade das pessoas com depressão em controlar seus relacionamentos e aprender com as situações sociais, que provocam sentimentos de raiva em relação a si mesmos ou aos outros.
"Isto poderá levar a uma incapacidade para lidar adequadamente com sentimentos de raiva e uma maior propensão de auto-aversão descontrolada e fuga das interações sociais. Isto pode ser uma indicação neurológica de que normalmente haja mais ocasiões para ter raiva dos outros do que ter raiva de si mesmo," propõe o cientista.

BOLETIM INFORMATIVO ABRASCO


Presidente da ABRASCO participa do `Seminário Caminhos para o SUS da Universalidade e da Integralidade´ na Câmara Federal
O presidente da ABRASCO, Luiz Augusto Facchini, participou hoje do Seminário "Caminhos para o SUS da Universalidade e da Integralidade", promovido pela Subcomissão Especial da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados destinada a tratar do Financiamento, Reestruturação da Organização e Funcionamento do SUS. Coordenado pelos deputados federais João Ananias e Rogério Carvalho, líderes da Subcomissão, o evento teve como objetivo propiciar um diálogo mais direto das entidades da Saúde Coletiva, da Reforma Sanitária e do SUS com o poder legislativo, criando uma oportunidade estratégica às vésperas da 14a. CNS e dos debates no Senado sobre o financiamento público da saúde. O evento aconteceu no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Durante sua fala o presidente da ABRASCO destacou a importância da iniciativa de organizar o Seminário e a capacidade das entidades ao conseguir avançar na construção do SUS apesar de eventuais divergências e citou como exemplo o Movimento que aglutinou onze entidades na construção da Agenda Estratégica para a Saúde no Brasil, que trabalham juntas na construção de um SUS para todos os brasileiros. "Nao queremos um sistema de pobres para pobres, mas um sistema para atender a toda a população. A questão do financiamento é fundamental. Não podemos conviver com uma situação em que o Brasil é a sétima economia do mundo e, ao mesmo tempo, está em 70 quando se fala em índices de saúde", afirmou.  Mais detalhes aqui.


Vice-presidente da ABRASCO avalia a 8ª Conferência Estadual de Saúde da Bahia
O vice-presidente da ABRASCO, Luis Eugenio Portela, foi relator da 8ª Conferência Estadual de Saúde da Bahia. O encontro aconteceu de 12 a 15 de setembro, no Centro de Convenções, tendo como tema “Todos usam o SUS! SUS na seguridade social, política pública, patrimônio do povo brasileiro”, com o eixo temático: “Acesso e acolhimento no SUS – desafios na construção de uma política saudável e sustentável”. Para Portela a 8ª. Conferência Estadual de Saúde da Bahia foi a mais participativa da história, com 1951 delegados inscritos, vindo de 416 dos 41 municípios do estado. Veja a matéria aqui.


Vice-presidente da ABRASCO participa de twitcam no Blog Saúde com Dilma
A vice-presidente da ABRASCO, Lígia Bahia, participou de uma entrevista via twitcam promovida pelo Blog Saúde com Dilma no dia 02 de outubro. Durante 1h20 Lígia falou sobre a gestão e o finaciamento do SUS, a questão da "dupla porta" em São Paulo, as fundações estatais, entre outros. Assista o vídeo clicando aqui.


Maria Cecília Minayo será homenageada pelo NESP/UnB
Foto: Editora Fiocruz.Maria Cecília de Souza Minayo, editora científica da revista Ciência & Saúde Coletiva, coordenadora do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (CLAVES/ENSP) e ex-presidente da ABRASCO, foi homenageada hoje, 10 de outubro, pelo Núcleo de Estudos em Saúde Pública do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NESP/UnB), com a inauguração da Sala de Pesquisa em Saúde Cecília Minayo. Na ocasião Cecília oferecerá um mini-curso aos pesquisadores do NESP/UnB sobre Pesquisa Qualitativa em Saúde. Segundo a coordenadora do NESP, Maria Fátima de Sousa, a iniciativa visa não somente homenagear a professora Minayo, mas sobretudo reconhecer sua grande e valiosa produção na revelação de estratégias à produção do conhecimento em pesquisa qualitativa em saúde. “Que a nova geração saiba renovar as linhas do pensamento progressista e em defesa das ciências humanas e sociais, com tem feito Minayo”, destacou Fátima. Cecilia Minayo é graduada em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Ciências Sociais pela State University of New York, mestre em Antropologia Social pela UFRJ e doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz. Sua experiência na área de Saúde Coletiva dá ênfase aos temas de violência e saúde, causas externas, violência, saúde coletiva, saúde e sociedade e avaliação. Em sua trajetória já orientou 56 alunos de mestrado e doutorado e, até o momento, publicou 113 artigos, 37 livros (como autora e coautora) e 96 capítulos de livros.


Encontro Nacional de Diálogos e Convergências: agroecologia, saúde e justiça ambiental, soberania alimentar e economia solidária
Construir uma sociedade justa, democrática e sustentável que trabalhadores do campo e da cidade, esse foi o objetivo Encontro Nacional de Diálogos e Convergências: agroecologia, saúde e justiça ambiental, soberania alimentar e economia solidária. O evento foi realizado de 26 a 29 de setembro, em Salvador, e reuniu representantes de movimentos sociais, pesquisadores, estudantes e organizações diretamente relacionadas ao campo da agroecologia, saúde e justiça ambiental, soberania alimentar, economia solidária e feminismo. Ao final do evento, a comissão organizadora entregou a Carta Política de Salvador ao Secretário Nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência, Paulo Maltos. O documento critica o modelo de desenvolvimento do país, que gera destruição do meio ambiente, pobreza e violência no campo. Veja mais informações aqui.


Utilização e financiamento de serviços de saúde: dez anos de informação das Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)
O número de setembro da Revista Ciência & Saúde Coletiva, que tem como tema "Utilização e financiamento de serviços de saúde: dez anos de informação das PNAD", já está à disposição dos leitores, nos formatos impresso e eletrônico. Neste número a Revista apresenta artigos que analisam a PNAD de Saúde realizada em 2008. O monitoramento do desempenho do sistema de saúde brasileiro implica em investimentos na formação de pesquisadores, na realização de investigações e na produção regular de dados de base populacional. Por sua vez, o desenvolvimento dos inquéritos populacionais de saúde guarda relação com o surgimento da área de Investigação em Serviços de Saúde que estuda os vários componentes da organização e dos processos de cuidados. Este número temático contribui para esclarecer e informar ao leitor sobre as características da demanda e da oferta, sobre os tipos de financiamento e os mecanismos de pagamento aos prestadores de serviços, sobre as relações entre os entes públicos e privados e seu impacto na equidade em saúde. Os textos englobam aspectos gerenciais e clínicos avaliados pela efetividade, segurança e eficiência, pela garantia dos direitos dos pacientes, pela participação desses no processo do cuidado de saúde e na humanização dos serviços. Conhecer sistemática e periodicamente os fatores que facilitam ou impedem que as pessoas obtenham os cuidados de que necessitam e deles se beneficiem, é fundamental para o aprimoramento do SUS. Desta forma Ciência & Saúde Coletiva vem acompanhando e divulgando análises das PNAD de 1998, de 2003 e de 2008, trazendo a seus leitores uma contribuição impar e importantíssima de importantes pesquisadores e analistas brasileiros. Veja o sumário da Revista clicando aqui.


Portal da Rede de Pesquisa APS entrevista Henrique Botelho
Foto: Rui Velindro.Confira a entrevista concedida ao Portal da Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde por Henrique Botelho, Diretor Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (Aces) de Terras de Basto (Portugal). Na entrevista Botelho fala sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) de Portugal, os principais elementos da reforma empreendida para melhorar a qualidade dos cuidados na Atenção Primária,como são constituídas as equipes das Unidades de Saúde Familiar e sua rotina de trabalho, a formação dos médicos de família e comunidade e a atração que esta especialidade exerce entre os jovens formandos, entre outros temas. Leia a entrevista clicando aqui.


ABRASCO Livros divulga a lista das obras mais vendidas do mês de setembro
"Cidadania no Cuidado: o universal e o comum na integralidade das ações de saúde", organizado por Roseni Pinheiro e Aluísio Gomes da Silva Jr., foi a obra mais vendida pela ABRASCO Livros no mês de setembro, seguido por "Projeto de Pesquisa - entenda e faça" (Marco Antonio F. da Costa e Maria de Fátima Barrozo da Costa) e "Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências" (organizado por Dina Czeresnia e Carlos Machado de Freitas), segundo informações divulgadas pela equipe da Livraria (confira a lista dos 10 livros mais vendidos). A ABRASCO Livros tem sede no térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, aberta das 9h às 17h e também atende os pedidos à distância pelo e-mail abrlivro@ensp.fiocruz.br. Para os pesquisadores, professores e alunos da Fiocruz Pernambuco, no Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM), os pedidos podem ser feitos diretamente em nosso ponto de vendas no mezanino, das 8h às 16h, ou pelo e-mail rosi03@cpqam.fiocruz.br. Lembramos que todos os associados adimplentes da ABRASCO têm desconto especial.


Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde
Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), será realizada de 19 a 21 de outubro, no Rio de Janeiro. O encontro tem como objetivo principal discutir estratégias, metodologias e experiências que orientem a implantação de políticas que visem o combate às desigualdades na saúde por meio da ação sobre os determinantes sociais da saúde. A abertura do evento contará com a presença da diretora-geral da OMS, Margaret Chan, que apresentará as principais recomendações para a promoção da saúde e o enfrentamento das desigualdades sociais em nível global. Clique nos links a seguir para saber mais sobre o evento e conferir a programação detalhada. Veja também entrevistas sobre o tema concedidas pelo Ministro da Saúde,Alexandre Padilha, (Boletim da OMS) e pelo diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz e ex Secretário Executivo da ABRASCO, Paulo Buss (Revista Radis).


Congresso Internacional eSaúde & PEP 2011
O Congresso Internacional eSaúde & PEP 2011 terá como tema " Rumo à Saúde Digital no Brasil: da Atenção Básica à Telessaúde" e será realizado de 04 a 06 de dezembro em Campinas (SP). O evento, organizado pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), congregará gestores, pesquisadores, estudantes e prestadores de serviços de Tecnologia da Informação e de Saúde para discutir os  fundamentos, aplicações e políticas relacionadas a registros eletrônicos em saúde, especialmente os prontuários eletrônicos de pacientes. Neste edição, além das atividades técnicas e científicas e da área de exposição de soluções, ocorrerá também a comemoração dos 25 anos da Sociedade, que contará com um jantar especial na noite do dia 05 de dezembro e com a presença de colaboradores que ajudaram a construir a SBIS. Mais informações através do email sbis@sbis.org.br ou no site da SBIS.


Small Molecules Can Starve Cancer Cells

ScienceDaily (Oct. 10, 2011) — All cells in our body have a system that can handle cellular waste and release building blocks for recycling. The underlying mechanism is called autophagy and literally means "self-eating." Many cancer cells have increased the activity of this system and the increased release of building blocks equip the cancer cells with a growth advantage and can render them resistant towards treatment.
In normal cells, microRNA-101 inhibits the system where cellular waste is "eaten" by components in the cell and converted into building blocks. MicroRNA-101 is lost in several cancer types. This can likely enable the cancer cells to up-regulate the production of building blocks and stimulate cancer cell growth.
"We have discovered a small molecule that can block autophagy in different cancer cells and specifically, this molecule can increase the sensitivity of breast cancer cells towards one of the most commonly used treatments for breast cancer," says Professor Anders H. Lund, at BRIC, University of Copenhagen.
The results have just been published in The EMBO Journal.

Our own anti-cancer molecule

The molecule that the researchers have studied is called microRNA-101 and is found naturally in our cells. In cancer research, there is currently a large focus on both autophagy and microRNA molecules, which can control our genes and both mechanisms are known to play an important role for cancer development.

"We have shown that microRNA-101 can turn off specific genes and thereby inhibit autophagy in cancer cells. The fact that microRNA molecules can regulate autophagy is quite new and our results disclose a large and interesting field within cancer research" says researcher Lisa Frankel, who has been leading this research project in Anders H. Lund's laboratory.

Breast cancer treatment

MicroRNA-101 is often lost in liver cancer, prostate cancer and breast cancer. By controlling the level of microRNA-101 in cells of different cancer types, the researchers from BRIC show that microRNA-101 regulates autophagy. In addition, the researchers have shown that breast cancer cells become more sensitive towards treatment with the anti-hormone Tamoxifen, when they via microRNA-101 turn off the autophagy system.

"This result has a clear clinical relevance, as resistance against tamoxifen is a large problem in the treatment of breast cancer," says Anders H. Lund.

The next step of the researchers is to investigate whether other microRNA molecules are involved in the regulation of autophagy in cancer cells. Further, they will take a closer look at the role of microRNA-101 in normal development of our organism and in the development of cancer.

Effect of Aging On the Brain

ScienceDaily (Oct. 10, 2011) — Research by biologists at the University of York and Hull York Medical School has revealed important new information about the way the brain is affected by age. Working with scientists at the Peninsula College of Medicine and Dentistry in Plymouth, they have studied responses to stress in synapses -- neuronal connections.
A Drosophila dendrite field in the body wall of the larvae, showing mitochondria – one possible source of oxidative stress – in green. 
The researchers discovered that under stressful conditions, such as neuro-degeneration, resulting high energy forms of damaging oxygen cause synapses to grow excessively, potentially contributing to dysfunction.

Such stresses occur during neurodegenerative disease such as Alzheimer's and Parkinson's Disease.

The research, which was funded by the Medical Research Council and the Biotechnology and Biological Sciences Research Council, is published in the latest issue of theProceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Laboratory modelling was carried out using Drosophila, but similar pathways are present in humans. The scientists studied the responses using a model of lysosomal storage disease, an inherited incurable childhood neurodegeneration where enlarged synapses have been observed, but the role that growth has in disease progression and brain function is not yet clear.

Co-author Dr Sean Sweeney, of the Department of Biology at the University of York, said: "The findings have strong implications for neuronal function as brains age, and will add significantly to our understanding of neurodegenerative disease such as Alzheimer's and Parkinson's disease."

Co-author Dr Iain Robinson, of the Peninsula College of Medicine and Dentistry, added: "Neuronal contacts in the brain are constantly changing. These changes in the brain enable us to form short term memories such as where we parked the car, or longer term memories, such as what is our pin number for the cash point machine. Our work sheds light on how our brain becomes less able to make these changes in neuronal contacts as we age and helps explain the loss of neuronal contacts seen in several neurodegenerative diseases."

Novel Technique Uses RNA Interference to Block Inflammation

ScienceDaily (Oct. 10, 2011) — Massachusetts General Hospital (MGH) researchers -- along with collaborators from Massachusetts Institute of Technology (MIT) and Alnylam Pharmaceuticals -- have found a way to block, in an animal model, the damaging inflammation that contributes to many disease conditions.

In their report receiving early online publication in Nature Biotechnology, the investigators describe using small interfering RNA technology to silence the biochemical signals that attract a particular group of inflammatory cells to areas of tissue damage.

"The white blood cells known as monocytes play a critical role in the early stages of the immune response," says Matthias Nahrendorf, MD, PhD, of the MGH Center for Systems Biology, the paper's senior author. "We now know there are two subsets of monocytes -- an inflammatory subset that defends against pathogens and a reparative subset that supports healing. But if the inflammatory response is excessive, it can block the healing process and exacerbate conditions such heart disease and cancer."

Cells damaged by injury or disease release a cocktail of chemicals called cytokines that attract immune cells to the site of the damage. Inflammatory monocytes are guided to sites of tissue injury by a receptor protein called CCR2, and the MGH-led team devised a strategy targeting that molecule to block the inflammatory process but not the action of the reparative monocytes.

Small interfering RNA (siRNA) technology prevents production of specific proteins by binding to associated messenger RNA molecules and preventing their translation. Because the technique requires extreme precision in developing the right siRNA molecule and delivering it to the correct cellular location, the MGH team collaborated with Alnylam scientists who are experts in RNA-interference-based therapeutics and with MIT investigators Robert Langer, ScD, and Daniel Anderson, PhD, who have developed a nanoparticle-based system for delivering molecules to specific cellular compartments.

To make sure that their siRNA preparation targeted the right monocytes, the investigators first confirmed that its use reduced levels of CCR2 in monocytes and increased levels of the fragments produced when siRNA binds to its target. They then showed that monocytes from mice treated with the siRNA preparation were unable to migrate towards CCR2's usual molecular target. Experiments in animal models of several important diseases showed that the siRNA preparation reduced the amount of cardiac muscle damaged by a heart attack, reduced the size and the number of inflammatory cells in atherosclerotic plaques and in lymphomas, and improved the survival of transplanted pancreatic islets.

"These inflammatory monocytes are involved in almost every major disease," Nahrendorf explains. "Anti-inflammatory drugs currently on the market hit every inflammatory cell in the body, which can produce unwanted side effects. This new siRNA treatment doesn't affect inflammatory cells that don't rely on the CCCR2 receptor. That makes a big difference." Nahrendorf is an assistant professor of Radiology at Harvard Medical School.

Florian Leuschner and Partha Dutta of the MGH Center for Systems Biology are co-lead authors of the paper. Additional co-authors are Rostic Gorbatov, Jessica Donahoe, Gabriel Courties, Brett Marinelli, Yoshiko Iwamoto, Virna Cortez-Retamozo, Andita Newton, Mikael Pittet, Filip Swirski and Ralph Weissleder, MGH Center for Systems Biology; Tatiana Novobrantseva, Stuart Milstein, Hila Epstein-Barash, William Cantley, Jamie Wong, and Victor Koteliansky, Alnylam Pharmaceuticals; Kang Mi Lee, James Kim and James Markmann, MGH Department of Surgery; Peter Panizzi, Auburn University; Won Woo Lee, Seoul National University; Kevin Love, Massachusetts Institute of Technology; and Peter Libby, Brigham and Women's Hospital. The study was supported by grants from the National Institute of Health and other funders.