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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Iogurte com vitamina D diminui risco cardíaco entre diabéticos


Risco cardíaco
Pessoas com diabetes têm um risco de doenças cardíacas mais elevado.
Mas esse risco pode ser trazido aos níveis normais com o simples consumo de iogurte enriquecido com vitamina D.
Esta é a conclusão de um estudo, publicado na revista BMC Medicine, que acompanhou os níveis de colesterol e biomarcadores da disfunção endotelial, um precursor de doenças cardíacas, entre pessoas com diabetes.
Deficiência de vitamina D
Níveis insuficientes de vitamina D afetam a cobertura interna dos vasos sanguíneos - as células endoteliais - eventualmente levando à arteriosclerose e outras doenças cardiovasculares.
E é muito comum a deficiência de vitamina D entre os diabéticos.
Os pesquisadores investigaram os efeitos da vitamina D sobre os biomarcadores endoteliais, os níveis de colesterol e os níveis glicêmicos, dando aos pacientes iogurte comum ou o mesmo iogurte reforçado com vitamina D, duas vezes ao dia, durante 12 semanas.
Os resultados foram satisfatórios para 95% dos pacientes que tomaram o iogurte vitaminado.
Bom para a maioria
"A maioria dos nossos pacientes tinha deficiência de vitamina D no início do estudo, mas o iogurte fortificado levou a maioria dos níveis [dos seus exames] para um estado normal," disse o Dr. Abolghassem Djazayery, um dos autores do estudo.
"Entretanto, mesmo entre aqueles que tomaram o suplemento de vitamina D, alguns continuaram com deficiência ao final das 12 semanas. De qualquer forma, para a maior parte dos diabéticos com deficiência de vitamina D, esta é uma forma fácil de lidar com o problema," concluiu.
O estudo mostrou que a vitamina D melhorou os níveis de glucose, insulina, QUICK1 (um indicador da resistência à insulina) e HbA1c.

Identificados medicamentos capazes de combater efeitos da radiação


Identificados medicamentos capazes de combater efeitos da radiação
A nuvem de radiação da usina de Fukushima espalhou também a preocupação com o tratamento das pessoas afetadas por acidentes nucleares, que nunca se restringem ao local do acidente.








Urânio, césio e etc.
Não é à toa que existe um temor geral com acidentes envolvendo radiação, seja em uma usina nuclear, seja com um aparelho médico usado, como aconteceu em Goiânia com uma cápsula de césio 137.
Nesses eventos, tem sido padrão dar maior importância a resguardar as pessoas que ainda não foram contaminadas do que realmente tratar os pacientes, que são isolados rapidamente.
Pior do que isso, há pouco a se fazer hoje para ajudá-los.
Remédios contra radiação
Agora, pela primeira vez, médicos descobriram que dois medicamentos já disponíveis no mercado podem ser usados para ajudar no tratamento de pessoas afetadas por radiação.
A Dra. Evan Guinan e seus colegas do Hospital Infantil de Boston (EUA) demonstraram que a combinação de dois remédios consegue aliviar a doença da radiação, ou síndrome aguda da radiação.
Os cientistas testaram uma combinação de ciprofloxacina e uma versão sintética de uma proteína humana de defesa contra infecções, chamada BPI - a versão sintética chama-se rBPI21.
As cobaias que receberam a combinação dos dois remédios até 24 horas depois de serem expostos a uma dose letal de radiação conseguiram se recuperar. Cada um dos medicamentos isoladamente não produziu efeitos.
Eficaz e prática
As terapias sugeridas até hoje não foram tão eficazes quanto a combinação dos dois medicamentos, além de precisarem ser aplicadas minutos após a exposição à radiação, o que não é possível no caso de acidentes reais.
Agora os pesquisadores vão testar a combinação em humanos, o que não deverá demorar, por se tratar de medicamentos já aprovados.
Governos de todo o mundo têm demonstrado interesse em manter estoques de segurança de medicamentos anti-radiação principalmente depois do acidente da Usina de Fukushima, no Japão, que mostrou que os efeitos não se restringem às imediações do acidente.
Efeitos da radiação sobre o corpo humano
A doença da radiação, também conhecida como síndrome aguda de radiação, varia com a quantidade de radiação que um indivíduo recebe.
Os primeiros sinais da doença são geralmente náuseas e vômitos, que podem ser seguidos por febre, fraqueza, tonturas, sangramento nos vômitos e fezes, dificuldade respiratória e infecções.
Os tecidos do corpo que produzem o sangue, sistema nervoso, aparelho digestivo, pulmões, sistema cardiovascular, tudo pode ser afetado.
Em doses muito elevadas, a radiação é geralmente fatal.
Dentro do corpo, os efeitos da radiação pesada podem incluir o "vazamento" de bactérias, e das toxinas que elas produzem, do trato digestivo, ou através de danos na pele, para a corrente sanguínea.
Os efeitos da radiação são devastadores sobre as funções do coração e dos pulmões, interrompendo o processo de coagulação do sangue, e levando à inflamação dos tecidos em todo o corpo.
Quando bactérias ou toxinas entram no sangue em condições normais, o sistema imunológico responde enviando neutrófilos - células brancas do sangue - para destruir os invasores.
Mas quando uma pessoa foi exposta a níveis elevados de radiação, a capacidade de gerar neutrófilos é quase totalmente destruída.
"É uma tempestade perfeita de eventos causadores de doenças," observa Guinan. "A radiação resulta em bactérias e endotoxinas entrando na corrente sanguínea ao mesmo tempo que as defesas do corpo são reduzidas."
Não é sem razão que os cientistas estão tão entusiasmados com a descoberta de que dois medicamentos conhecidos podem ser usados para tratar toda essa cascata de eventos danosos com grande eficácia.

Nanopartículas de biodiesel vão dos pulmões para o fígado

Nanopartículas do biodiesel podem ir dos pulmões até o fígado
O óxido de cério pode ser bom para os motores, mas não é nada bom para o fígado de quem respira a fumaça do biodiesel.

Bioperigo
O biodiesel emite menos gases de efeito estufa, o que pode ser bom para o meio ambiente.
Mas ele emite também nanopartículas de óxido de cério, o que pode ser muito ruim para a sua saúde.
Cientistas da Universidade Marshall (EUA) monitoraram a inalação dessas nanopartículas e descobriram que elas não ficam só nos pulmões, elas viajam até o fígado.
E, segundo a equipe do Dr. Eric Blough, esse processo está associado a danos no fígado.
Nanopartículas de óxido de cério
O óxido de cério é usado como aditivo no biodiesel para aumentar sua eficiência nos motores e diminuir a emissão de poluentes - mas o próprio cério é despejado na atmosfera.
O estudo mostrou um aumento na concentração de cério no fígado de animais expostos às nanopartículas - quanto maior a inalação de fumaça, maior é a concentração do metal no fígado.
O aumento do metal no fígado está associado com o aumento de enzimas do fígado em circulação no sangue e dados histológicos consistentes com danos ao órgão.
O estudo também acende um sinal amarelo para outros usos das nanopartículas de óxido de cério.
Experimentos em laboratório mostraram que elas podem ter comportamentos similares aos antioxidantes o que levou alguns pesquisadores a sugerirem que elas possam ser úteis para o tratamento de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e danos aos tecidos induzidos pela radiação.
Nanotoxicidade
"Dado o uso crescente de nanomateriais na indústria e nos produtos que compramos, é cada vez mais importante entendermos se essas substâncias podem ser danosas à saúde," disse o Dr. Blough.
Segundo o Dr. Siva Nalabotu, coordenador do estudo, isso é ainda mais importante quando se considera os efeitos potenciais dos nanomateriais sobre as funções celulares, algo que ainda não se compreende bem.
Estas pesquisas compreendem um ramo ainda emergente de pesquisas, conhecidas como nanotoxicidade.

Não coma sal demais... e nem de menos


Quantidade certa de sal
Os médicos alertam há décadas que não se deve comer sal demais porque isso faz mal ao coração.
Mas agora um novo estudo mostrou que tanto sal em excesso, quanto pouco sal, podem elevar os riscos de complicações cardiovasculares, sobretudo em pacientes sabidamente cardíacos ou diabéticos.
Ou seja, não é exatamente o excesso de sal que faz mal à saúde cardiovascular, é o sal na quantidade incorreta.
Consumo ideal de sal
Os pesquisadores da Universidade Nacional da Irlanda demonstraram que a liberação de sal pelo organismo entre 6 e 7 gramas por dia está associada com um aumento no risco de todos os eventos cardiovasculares.
Surpreendentemente, a excreção de menos do que 3 gramas de sal por dia está associada com um aumento no risco de morte por causas cardiovasculares e hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva.
Ou seja, o nível saudável de excreção de sal pelo organismo fica entre 4 e 5,99 gramas por dia.
Este é o primeiro estudo a demonstrar essa curva de associação entre a ingestão de sal e as doenças cardiovasculares, e pode explicar grande parte da controvérsia e dos resultados conflitantes que vêm sendo apresentados por diversos estudos recentes na área - há estudos mostrando associações positivas, negativas e até nenhuma associação.
Orientações sobre consumo de sal
A descoberta coloca em dúvida as atuais orientações sobre o consumo de sal, que recomendam ingerir menos do que 2,3 gramas - ou 2.300 miligramas - de sal por dia.
As recomendações se baseiam em estudos que mostram que a pressão sanguínea cai ligeiramente quando a ingestão de sal é reduzida a estes níveis - este estudo confirmou este dado.
Mas ninguém havia pesquisado especificamente os efeitos de comer pouco sal sobre a saúde cardiovascular.
Estabelecer um nível ótimo de consumo de sal é particularmente importante para os pacientes diagnosticados com doenças cardíacas, uma vez que eles são mais vulneráveis à variação na ingestão de sal.
Provavelmente as autoridades de saúde esperarão a confirmação da descoberta por outros pesquisadores antes de alterarem as recomendações.

Estudo com metodologia inédita conclui que celular pode causar câncer


Estudo inédito mostra risco entre telefone celular e câncer
Segundo os cientistas, estamos envoltos em um mar de radiação eletromagnética que não envolve apenas os telefones celulares. 

"Há risco"

A Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NSF) está conduzindo um estudo interdisciplinar para analisar os efeitos da radiação eletromagnética emitida pelos celulares e outros equipamentos sem fios sobre o corpo humano.
Foram divulgados agora os resultados preliminares - o estudo começou em 2009 e só vai terminar em 2013.
"A evidência, embora ainda esteja se acumulando, é forte o bastante para endossar uma conclusão: há risco," escreveu o Dr. Jonathan Samet, coordenador do grupo, no relatório preliminar do estudo.
"Desta forma, nós precisamos manter um acompanhamento muito atencioso da ligação entre os telefones celulares e o risco de câncer," completou ele.
Evidências científicas
O maior destaque do novo estudo é uma abordagem completamente diferente dos trabalhos anteriores.
Os estudos anteriores são de caráter epidemiológico, ou seja, são usadas correlações estatísticas para estimar o risco dos celulares, por exemplo, comparando a taxa de ocorrência de tumores cerebrais malignos em amostras da população com o número total de horas que essas pessoas passaram falando ao celular.
O que os pesquisadores fizeram agora foi construir um modelo eletromagnético do corpo humano com uma resolução sem precedentes. O modelo, batizado de AustinMan, foi desenvolvido pelo Dr. Ali Yilmaz e seus colegas da Universidade do Texas, na cidade de Austin.
Com esse modelo, é possível estimar os efeitos da radiação nas diversas potências emitidas pelos mais diversos equipamentos do tipo wireless sobre o corpo humano.
Com isto, são usadas as melhores evidências científicas do funcionamento do corpo humano para balizar conclusões seguras para a população, e não levantamentos estatísticos, com todos os problemas derivados da coleta precisa de dados ou da forma de sua interpretação, afirmam os cientistas.
Estudo inédito mostra risco entre telefone celular e câncer
Frequências dos diferentes tipos de radiação. A radiação dos celulares e outros equipamentos sem fios não é do mesmo tipo que a radiação ionizante de uma usina nuclear, e os riscos que ela representa à saúde ainda não são conhecidos
Diferença entre correlação e causa
Na ocasião, a entidade sugeriu "medidas pragmáticas" para reduzir a exposição à radiação eletromagnética ao usar telefones celulares e outros equipamentos que emitam ondas de rádio de alta frequência ou micro-ondas próximas ao corpo.
Diversos estudos sobre o assunto têm-se multiplicado, com conclusões conflitantes.
Por isso, a Fundação Nacional de Ciências decidiu apoiar um tipo de pesquisa considerado mais adequado por um grande painel de cientistas.
"Os estudos epidemiológicos são limitados por muitos tipos de viés e falhas, e necessariamente seguem as pegadas da tecnologia - eles podem descobrir correlação, mas não causação," explicou o Dr. Yilmaz.
Em geral, uma forte correlação entre um agente ambiental e um efeito observado indica que o primeiro está provavelmente causando o segundo. No entanto, quando não existem mecanismos conhecidos, biologicamente plausíveis, pelos quais a exposição ao agente poderia causar o resultado observado, a correlação deve ser especialmente forte para que os cientistas tirem essa conclusão.
Isto significa que muita gente terá que adoecer para que os estudos estatísticos fundamentem uma conclusão de que há uma ligação entre o uso dos celulares e o câncer.
Efeitos da radiação térmica de micro-ondas
No caso dos campos eletromagnéticos não ionizantes, como os produzidos por equipamentos eletrônicos sem fios, ainda não foram descritos mecanismos plausíveis para a causação do câncer - do tipo "a onda de frequência X induz uma alteração molecular do tipo Y no tipo de célula Z".
A primeira evidência desse tipo foi publicada há pouco mais de dois meses, mostrando que os telefones celulares suprimem o metabolismo da glicose no cérebro - faltaria ainda estabelecer uma eventual ligação entre esse metabolismo da glicose e algum tipo reconhecido de doença.
Já os efeitos da radiação térmica, o efeito de calor gerado pela radiação, são bem conhecidos.
As micro-ondas, por exemplo, quando absorvidas por nossos corpos, causam danos diretos aos nossos tecidos e ao funcionamento de todo o nosso corpo.
Embora mecanismos como o fluxo sanguíneo e o suor possam retardar ou reduzir o acréscimo de temperatura, se a potência de micro-ondas for forte o suficiente, ela poderá cozinhar nossas células da mesma forma que cozinha um bife colocado dentro de um forno de micro-ondas.
Em níveis muito altos isto seria obviamente fatal. Mas, mesmo com potências muito menores, os cientistas já documentaram danos aos tecidos e efeitos adversos à saúde. Em animais, os efeitos vão da má-formação fetal até alterações dos vasos capilares do cérebro.
Estudo inédito mostra risco entre telefone celular e câncer
Segundo os cientistas, os modelos usados atualmente para aprovar os produtos eletrônicos ficam abaixo da crítica. [Imagem: TACC] 
Modelo Antropomórfico Padrão
Mas, mesmo neste caso, focando-se apenas na radiação térmica, não se sabe muito bem como ou quanto dessa radiação térmica é absorvida, o que pode variar com o tamanho da pessoa, sua postura, sua massa corporal ou a quantidade de água no corpo.
Os estudos que embasam as legislações atuais foram feitos usando "manequins", chamados SAM - Standard Anthropomorphic Model, ou Modelo Antropomórfico Padrão.
"É essencialmente um reservatório com um pouco de água, alguns sais, alguns líquidos que se supõe representem o seu cérebro," explicou o Dr. Leszek Demkowicz, outro membro da equipe que está desenvolvendo o modelo virtual.
"Ele realmente não captura quaisquer detalhes ou quaisquer heterogeneidades. Eles colocam um termômetro dentro do líquido, colocam um telefone celular próximo ao manequim e perguntam 'Quanto está esquentando?', 'Está dentro dos limites regulamentares?'. São assim os padrões exigidos da indústria. Se o manequim ficar frio o suficiente, o aparelho é aprovado," explicou Demkowicz.
Foi por isto que os cientistas decidiram partir para a criação de modelos eletromagnéticos do corpo humano, onde a exposição a diversas potências podem ser simuladas com todas as variações possíveis.
Estudo inédito mostra risco entre telefone celular e câncer
AustinMan representa o corpo humano com uma resolução superior à das imagens geradas pelos mais modernos aparelhos de tomografia computadorizada e de ressonância magnética. [Imagem: TACC]
Modelo Humano Virtual
Já existem modelos virtuais de funcionamento do corpo humano há anos.
Mas seu poder preditivo era baixo porque é necessário um poder computacional muito elevado para fazer simulações complexas.
AustinMan, o novo modelo humano virtual, que foi colocado à disposição de pesquisadores do mundo todo, resolveu todas as dificuldades encontradas até agora melhorando os dados e os algoritmos para tratamento desses dados.
AustinMan representa o corpo humano com alta-fidelidade com uma resolução de um milímetro cúbico - isto é mais do que as imagens geradas pelos mais modernos aparelhos de tomografia computadorizada e de ressonância magnética.
As simulações usando modelos virtuais do corpo humano não conseguirão responder taxativamente se os telefones celulares causam câncer ou não porque os cientistas não sabem tudo sobre a dinâmica do câncer e outros efeitos adversos à saúde induzidos por diversos fatores ambientais - e tudo o que o pode ser colocado em um modelo virtual é o conhecimento que já se detém.
Mas a pesquisa permitirá o desenvolvimento de equipamentos eletrônicos um pouco mais seguros, bem mais do que aqueles testados com uma "tigela com água e sal em formato de cabeça," segundo os pesquisadores.
O que eles destacam, contudo, é que, mesmo sem ter concluído o estudo, os resultados mostram que "a radiação eletromagnética gerada pela transmissão de dados por equipamentos sem fios é preocupante."
Ligação entre celular e câncer
Veja algumas das pesquisas já divulgadas anteriormente, alertando para possíveis riscos do uso intensivo do telefone celular e seus impactos sobre a saúde: