Pesquisar Neste Blog

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Descoberta evidência transferência de DNA humano para bactéria

Processo evolutivo recente da batéria que provoca a gonorreia pode ter consequências em sua habilidade de adaptação aos seres humanos
CDC/Divulgação
Cultura de 'Neisseria gonorrhoeae', bactéria que provoca a gonorreia

SÃO PAULO - Pesquisadores norte-americanos descobriram pela primeira vez evidências de transferência direta de fragmentos do DNA humano para o genoma da bactéria que provoca a gonorreia, a Neisseria gonorrhoeae. O estudo, publicado na revista mBio, descreve o que parece ser um evento recente da evolução dessa bactéria.

A descoberta sugere que a gonorreia tem a habilidade de adquirir DNA de seu hospedeiro para desenvolver novas cepas de si mesma, mas ainda é incerto se esse evento proporcionou uma vantagem evolutiva para a bactéria, segundo os cientistas.

Segundo os pesquisadores, essa descoberta é significativa por mostrar que as espécies podem dar grandes passos evolutivos quando conseguem "pegar" pedaços de DNA de outras espécies. Nesse caso, como a bactéria conseguiu pegar um pedaço do DNA de seu hospedeiro, isso pode ter diversas consequências em relação a quão bem ela pode se adaptar nos humanos.

A transferência de genes foi descoberta quando as sequências genômicas de diversas bactérias foram isoladas e três de 14 desses pedaços isolados continham sequências onde as bases de DNA eram idênticas a um elemento encontrado em humanos. Os pesquisadores sequenciaram esses trechos para confirmar que eram idênticos ao humano. A pesquisa também descobriu que essa sequência humana estava presente em cerca de 11% das culturas de bactérias estudadas.

Os pesquisadores também procuraram DNA humano na bactéria que causa a meningite, aNeisseria meningitidis, por ser muito similar à gonorreia, mas não encontraram nada. O que sugere que esse é um evento evolutivo muito recente. Segundo os pesquisadores, o próximo passo agora é compreender o que esse trecho de DNA humano realiza.

Os cientistas já tinham conhecimento do processo de transferência de DNA ocorrendo entre bactérias diferentes e entre bactérias e células de levedura, mas entre bactérias e DNA humano era um processo ainda desconhecido.

A descoberta oferece informações sobre a evolução da bactéria assim como sua habilidade de continuamente se adaptar e sobreviver em seus hospedeiros humanos. A gonorreia, que é transmitida pelo contato sexual, é uma das doenças mais antigas conhecidas e uma das poucas exclusivamente humanas.

Retina artificial pode ajudar alguns cegos a enxergar

Por duas décadas, Eric Selby não enxergava e dependia de um cão-guia para se locomover. Mas depois de receber o implante de uma retina artificial em seu olho direito, ele pode detectar coisas normais, como o meio-fio e a calçada enquanto caminha pela rua.

"Basicamente, são flashes de luz que você tem que traduzir em seu cérebro, mas é incrível que eu possa ver alguma coisa", disse Selby, um engenheiro aposentado de Coventry, na região central da Inglaterra.

Eric Selby, 68, recebeu o implante de retina artificial chamado de Argus 2

Há mais de um ano, o homem de 68 anos recebeu um implante artificial chamado de Argus 2, feito pela empresa norte-americana Second Sight, inserido cirurgicamente em seu olho direito. Reguladores holandeses são esperados nas próximas semanas para decidir sobre o pedido da empresa para comercializar o aparelho na União Europeia. Se a reposta for positiva, o implante será a primeira retina artificial disponível para venda.

Ele funciona com uma câmera de vídeo minúscula e um transmissor, instalados em um par de óculos e um pequeno computador wireless.

O computador processa as cenas captadas pela câmera e as converte em informações visuais na forma de um sinal eletrônico que é enviado ao implante. O dispositivo estimula as células sadias que restam na retina, fazendo com que elas retransmitam os dados para o nervo óptico.

Em seguida, a informação visual move-se para o cérebro, onde é traduzida em padrões de luz que podem se transformar na forma do contorno de um objeto. Os pacientes precisam aprender a interpretar os flashes de luz. Por exemplo, eles podem decodificar três pontos brilhantes como os três pontos de um triângulo.

O implante é indicado apenas para pessoas com um tipo específico de problema de retina, hereditário, quando as pessoas ainda têm algumas células funcionais. Elas devem ter sido capazes de enxergar no passado e seus nervos ópticos devem estar a funcionando. Cerca de uma em 3.000 pessoas são cegas devido a um deste grupo de doenças hereditárias, chamada retinite pigmentosa, e podem se tornar potenciais beneficiárias pela retina artificial.

O dispositivo custa um preço muito alto --cerca de US$ 100.000. Na Inglaterra, o serviço nacional de saúde, por vezes, paga caro por novas tecnologias para um pequeno número de pacientes, segundo Lyndon da Cruz, um dos médicos que testou a retina artificial, do Moorfields Eye Hospital, em Londres.

Ele disse que se a retina artificial permite que os pacientes sejam mais auto-suficientes, o implante pode sair mais barato do que os gastos com saúde dos governos.

Sem tratamento, hipotireoidismo tem consequências graves

A falta de tratamento para o hipotireoidismo pode trazer consequências bem mais graves do que a dificuldade de emagrecer e manter o peso _dificuldade que foi citada ontem por Ronaldo, no anúncio de sua aposentaria, e atribuída por ele à doença.


O jogador, como todo o Brasil agora sabe, sofre de hipotireoidismo há quatro anos, e ainda não se tratou.

A falta de medicação adequada para o problema pode causar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como aterosclerose (entupimento das veias), infarto e insuficiência cardíaca.

O hipotireoidismo é um distúrbio caracterizado por uma menor atividade da glândula tireoide, que produz hormônios responsáveis por estimular o metabolismo e o trabalho celular.

A falta do hormônio faz com que o metabolismo fique mais lento. Os principais sintomas são sonolência, cansaço e perda na capacidade de raciocínio.

Estima-se que 6% da população mundial tenha algum grau do distúrbio, de acordo com o endocrinologista João Roberto Maciel Martins, da Universidade Federal de São Paulo.

"É muito mais comum entre mulheres, principalmente após a menopausa. A alteração pode aparecer de uma hora para outra, mas as manifestações são graduais."

A principal causa é uma doença autoimune, chamada de tireoidite de Hashimoto, inflamação que faz a glândula perder progressivamente sua função.

"Não se sabe ao certo por que é mais comum em mulheres, mas pode ter uma relação com as variações hormonais. Mulheres também têm mais doenças autoimunes", diz Ricardo Meirelles, presidente da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).

Além da doença autoimune, há outras causas para o hipotireoidismo como inflamações, tratamentos com radioterapia ou a retirada do órgão por cirurgia.

Um exame de sangue simples pode detectar o problema. O tratamento é feito com a reposição do hormônio T4 em dosagens calculadas de acordo com o grau da doença e o peso do paciente.


PERDA DE PESO

Ficar sem tratar o hipotireoidismo pode, sim, causar aumento de peso. Mas, diz Martins, a alteração é leve, efeito da retenção de líquidos, e não de maior quantidade de gordura no corpo.

"Varia muito de pessoa para pessoa, mas pode-se dizer que o peso aumentaria em média dois ou três quilos."

De acordo com Meirelles, a reposição do hormônio é capaz de reverter os sintomas e impedir o ganho de peso.

"O tratamento é muito eficaz, o organismo fica equilibrado. Não tem por que alguém não tratar."

A longo prazo, a falta do hormônio altera as funções cardíacas, reforça o endocrinologista José Augusto Sgarbi, professor da Faculdade de Medicina de Marília e membro da Sbem/ SP.

"O hormônio da tireoide é muito importante para o funcionamento do coração. Sua falta altera os batimentos, aumenta os níveis de colesterol e pode também causar insuficiência cardíaca."

Presidente da ABRASCO participa de debate sobre o CNS
O presidente da ABRASCO, Luiz Augusto Facchini, participou no dia 11 de fevereiro da série de debates sobre propostas e eleições para o Conselho Nacional de Saúde (CNS) do blog Saúde com Dilma. "O debate foi excelente, com um clima de de respeito e com perguntas e considerações de alto nível. Tanto de minha parte, quanto dos participantes houve muita ênfase sobre a necessidade de se buscar um consenso na sucessão do CNS, que valorize a intervenção e as contribuições de todos em favor de um salto de qualidade no papel no Conselho e no desempenho dos serviços do SUS", ressaltou. Para Facchini, outra questão convergente foi a formulação de propostas sistêmicas para enfrentar os graves problemas do Sistema Único Saúde. A eleição do CNS (Presidência e Mesa Diretora) será realizada amanhã, 16/02, às 16h30, e será transmitida online. Participe! Acompanhe as discussões mais recentes sobre o processo sucessório no CNS, a nota oficial divulgada pelo Cebes e o documento "Proposições ao CNS. Brevemente, sob nova direção", de Gilson Carvalho.
Sobre o Conselho Nacional de Saúde: Notas para o Debate
Ligia Bahia, vice-presidente da ABRASCO e professora de economia da saúde no Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ), escreveu o artigo "Sobre o Conselho Nacional de Saúde: Notas para o Debate" em que analisa a crise do CNS e apresenta propostas para o debate sobre o aprimoramento do funcionamento do Conselho. Para Lígia, "(...) Exatamente por compreender que as resoluções dos problemas de saúde exigem atuar em um âmbito muito mais alargado do que o previsto pelas atribuições e competências do Ministério da Saúde é preciso interpelar as atuais condições objetivas do CNS para cumprir seu papel na formulação de estratégias e controle da execução das políticas de saúde.  Seria extremamente simplista supor que a eleição de um ou outro conselheiro ou do Ministro da Saúde para presidente representa per se uma solução definitiva para problemas que vem sendo adiados e acumulados há bastante tempo.  Parece errônea a suposição de alguns segmentos acerca da origem da crise do CNS.  Não estamos diante apenas de desgastes advindos de disputas interpartidárias e interburocráticas e sim de um complexo emaranhado político no qual os problemas de representação, representatividade e poder de agenda são tão imbricados que se tornam indistintos não apenas na prática, que de fato os reúne, mas também nas nossas avaliações e análises.  Daí a necessidade de realizar um esforço mesmo embrionário para buscar discernir os problemas estruturais daqueles concernentes à dinâmica de funcionamento do CNS e, sobretudo buscar, nesse contexto de priorização do controle social, apresentar alternativas para seu aprimoramento". Veja o artigo completo clicando aqui.
Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde cria Fórum de Debate
A Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde criou um fórum de debate em seu portal com o objetivo de proporcionar um novo instrumento de comunicação e fomentar a troca de ideias entre seus participantes. O primeiro tema em discussão é "As Práticas Integrativas e Complementares no SUS: uma ação de inclusão". Como as práticas integrativas e complementares em geral - e a homeopatia em particular -, já compõem a agenda de prioridades de pesquisa do Ministério da Saúde, foi proposta a reflexão tomando como ponto de partida duas questões: Como você, pesquisador da Atenção Primária, tem se relacionado com a presença da homeopatia no SUS? Quais são as possibilidades de incluir a homeopatia como tema de estudo e pesquisa no seu grupo de trabalho? Para participar, os integrantes da Rede já cadastrados devem acessar a área restrita utilizando as senhas que foram enviadas por e-mail. Interessados que não participam da Rede devem acessar o site www.rededepesquisaaps.org.br e fazer sua inscrição.
Cérebro Mente: Conheça o quarto romance escrito por Gastão Wagner
O médico sanitarista Gastão Wagner de Sousa Campos, Conselheiro da ABRASCO e professor do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Ciências Médica da Unicamp, brinca em seu quarto livro com estudiosos que se dividem em dois grupos: os que atribuem o comportamento humano a funções biológicas, à constituição e ao funcionamento de cada cérebro, e os que consideram esse comportamento oriundo da mente, que resulta da interação do indivíduo com o ambiente. Ao utilizar no título um jogo de palavras, “Cérebro/mente” (lançado em 206, o livro inicialmente se chamaria “Torre de Babel”), o autor traz à tona uma das grandes contradições da pós-modernidade: o excesso de informações. “Elas mais confundem do que esclarecem”, diz. Leia a matéria completa clicando aqui.
Pesquisadora da Fiocruz é nomeada representante brasileira em GT da OMS
ABRASCO congratula-se com a vitória obtida pela Fundação Oswaldo Cruz e a Saúde Pública Brasileira com a nomeação de Claudia Inês Chamas, pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fiocruz, como membro do recém criado do Consultative Expert Working Group on Research and Development: Financing and Coordination, da OMS. O Grupo de TrabalhO atua no âmbito da Estratégia Global e Plano de Ação Sobre Saúde Pública, Inovação e Propriedade Intelectual e a “entrada da pesquisadora no GT constitui uma oportunidade estratégica para uma profunda discussão sobre novos modelos de gestão e financiamento da pesquisa e inovação em saúde, objetivando a redução das persistentes desigualdades em nível mundial”, informa o comunicado da Vice-presidência de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz. Mais detalhes aqui.
Visita do Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde ao NESP/CEAM/UnB
Estão disponíveis no site do Núcleo de Estudos em Saúde Pública, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NESP/CEAM/UnB), as imagens e vídeos da visita realizada em janeiro pelo Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Prof. Dr. Luiz Odorico de Andrade, acompanhado pelo Diretor do Departamento de Articulação Interfederativa, Prof. André Luiz Bonifácio. Participaram do encontro professores do Departamento de Saúde Coletiva (DSC), representados pelo Prof. Dr. Márcio Florentino, chefe do Departamento; professores da Faculdade de Ceilândia; pesquisadores; estudantes de graduação e pós-graduação, com destaque para os estudantes do curso de graduação em Gestão de Saúde Coletiva do DSC da Faculdade de Ciências da Saúde-FS e convidados, entre eles o presidente do Centro de Estudos Brasileiros de Saúde (CEBES), Dr. Roberto Passos Nogueira; e o Prof. Dr. Volnei Garrafa, coordenador da Cátedra UNESCO de Bioética/UNB. Segundo a coordenadora do NESP, Profa. Dra. Maria Fátima de Sousa, “a proposta do encontro foi ampliar o diálogo entre os professores pesquisadores do NESP e os dirigentes da SGESP/MS”. Durante a sessão dialogada as discussões centrais foram sobre os desafios atuais do Sistema Único de Saúde e do papel estratégico que a 14ª Conferência Nacional de Saúde deve assumir na construção de novas idéias que possam fermentar e alimentar as forças vivas da sociedade e do governo rumo ao acesso, com acolhimento e qualidade para todas as famílias brasileiras, no lugar onde vive e trabalha. “A visita foi muito visionária no sentido do encontro entre gerações, na defesa permanente da Agenda do Movimento da Reforma Sanitária”, explicou Fátima de Sousa. Veja imagens e vídeos da visita no site do NESP em http://www.nesp.unb.br/.
2011 Annual Conference of the Canadian Public Health Association (CPHA)
Public health professionals, researchers, policy-makers, academics and students from across the country and around the world will meet in Montreal, Quebec for the 2011 Annual Conference of the Canadian Public Health Association (CPHA) as the Association enters its second century of service to Canadians. CPHA and our collaborators invite you to its 2011 Annual Conference, to be held June 19-22, 2011. The preliminary program and online registration are now available. For Early Registration Savings, register online by March 4, 2011! For further information, please contact CPHA Conference Department: Phone 613-725-3769, ext. 126; conference@cpha.ca or access http://conference.cpha.ca.
Publicações
How can gender equity be addressed through health systems? (Sarah Payne, School for Policy Studies, University of Bristol, United Kingdom Joint Policy Brief #12, 2009. World Health Organization, on behalf of the European Observatory on Health Systems and Policies);

Setting the political agenda to tackle health inequity in Norway (Mali Strand, Chris Brown, Tone P. Torgersen and Øyvind Giæver. 2009, iv + 62 pages - ISBN 978 92 890 4186 7. WHO Regional Office for Europe);

Bridging the gaps between research, policy and practice in low- and middle-income countries: a survey of researchers (John N. Lavis, G. Emmanuel Guindon, David Cameron, Boungnong Boupha, Masoumeh Dejman, Eric J.A. Osei, Ritu Sadana. Research to Policy and Practice Study Team. CMAJ • June 15, 2010; 182 (9). doi:10.1503/cmaj.081165 Canadian Medical Association);

Best practice in estimating the costs of alcohol – Recommendations for future studies (Edited by:Lars Møller, Regional Adviser a.i., WHO Regional Office for Europe. Srdan Matic, Unit Head, WHO Regional Office for Europe World health Organization WHO Regional Office for Europe 2010, vi + 64 pages - ISBN 978 92 890 4207 9);

Medical tourism today: What is the state of existing knowledge? (Laura Hopkins a, Ronald Labonté b, Vivien Runnels b and Corinne Packer b A School of Public Health, Health Sciences Building, University of Saskatchewan, Canada. B Globalization and Health Equity, Institute of population Health, University of Ottawa, Canada. Journal of Public Health Policy (2010) 31, 185–198. doi:10.1057/jphp.2010.10);

Directions of Global Public Health Surveillance - Trends (Carlos Castillo-Salgado, Department of Epidemiology, Bloomberg School of Public Health, Baltimore MD USA. Epidemiologic Reviews -  Published by Oxford University Press on behalf of the Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health. June 9, 2010 DOI: 10.1093/epirev/mxq008);

Global Health and Foreign Policy (Harley Feldbaum, Kelley Lee and Joshua Michaud. Global Health and Foreign Policy Initiative, Paul H. Nitze School of Advanced International Studies, Johns Hopkins University, Washington, DC (Harley Feldbaum, Joshua Michaud); and Public and Environmental Health Research Unit, London School of Hygiene and Tropical Medicine, University of London, London, United Kingdom (Kelley Lee).
Epidemiologic Reviews, doi:10.1093/epirev/mxq006 – June 2010);
Social Determinants of Health in the Prevention and Control of HIV/AIDS, Viral Hepatitis, Sexually Transmitted Infections, and Tuberculosis(Addressing - Public Health Reports / 2010 Supplement 4 / Volume 125 (Public Health Reports (PHR) is the official journal of the U.S. Public Health Service. Published by the Association of Schools of Public Health - ASPH);
Adelaide Statement on Health in All Policies (moving towards a shared governance for health and well-being. Taking account of health means more effective government.More effective government means improved health. Rüdiger Krech, Department of Ethics, Equity, Trade and Human Rights, WHO. Kevin Buckett, Government of South Australia, Australia).
Oportunidades
* Estão abertas, até o dia 14 de março, as inscrições para o Curso de Atualização em Práticas Investigativas Aplicadas à Atenção à Saúde. Com o objetivo de capacitar os profissionais de saúde que atuam e estão lotados no Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF/ENSP) para o desenvolvimento de pesquisa, a partir da realidade do serviço, o curso combinará aulas expositivas, atividades em pequenos grupos, seminários com alunos e projeção de filmes com roteiro de discussão. Serão oferecidas 20 vagas para profissionais de nível superior do Centro de Saúde com potencial para investigação em serviço na área da atenção básica. As inscrições devem ser feitas pelaPlataforma Siga. A atualização é voltada para profissionais de nível superior com potencial para investigação em serviço na área da atenção básica que já tenham cursado a disciplina Metodologia Científica aplicada à Atenção Primária à Saúde (2008) e/ou Epidemiologia na Atenção Primária à Saúde (2009) e tenham uma proposta de projeto de pesquisa a ser implementado no CSEGSF, seu campo de trabalho. Mais informações, clique aqui;

* A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Instituto de Educação da Universidade de Londres (IOE) lançaram edital conjunto do Programa Aprofundando a Análise da Docência e Liderando a Aprendizagem, iniciativa que tem como objetivo promover a integração e a cooperação educacional, cultural e científica, visando atender às políticas de governo que tenham como foco a qualidade da formação de educadores. O prazo de inscrições vai até 24 de março e para participar, é preciso ter nacionalidade brasileira (não ter nacionalidade inglesa), ser docente de universidade federal, estadual, ou de instituto federal vinculado a instituições de ensino superior, ou docente do ensino médio, na rede pública de educação básica. Serão selecionados até 45 participantes. O curso, com carga horária de 30 créditos – o que corresponde a um módulo do curso de mestrado da Universidade de Londres – é composto pelos módulos Aprofundando a Análise da Docência (Understanding Teaching - UT) e Liderando a Aprendizagem (Leading Learning - LL). Os alunos receberão recursos para financiar as despesas de hospedagem, alimentação e deslocamento interno na etapa internacional do programa de capacitação; seguro saúde; auxílio deslocamento; e pagamento de taxas escolares. Para ter mais informações clique aqui.

Two in One: Multi-Tasking Protein Provides New Approaches for Anti-Tuberculosis Drugs

ScienceDaily (Feb. 15, 2011) — Scientists from the European Molecular Biology Laboratory (EMBL) in Hamburg, Germany, have revealed new insights into the workings of enzymes from a group of bacteria including Mycobacterium tuberculosis, the bacterium that causes tuberculosis. The findings present possible new opportunities for developing organism-specific drugs, which target the pathogen but leave other microorganisms, which are beneficial to us, untouched.
Mycobacterium tuberculosis’ enzyme PriA has the unique ability to alter its active site depending on which of two molecules it is interacting with.
The research was published in theProceedings of the National Academy of Sciences.

Tuberculosis remains one of the largest threats to human health worldwide, and one of the most frequent causes of death in HIV patients. With the increasing emergence of strains ofMycobacterium tuberculosis that are hyper-resistant to drugs, it becomes ever more urgent that novel treatments be developed, and the search for novel strategies for drug development is an important step in this process.

In the current study, Matthias Wilmanns and his group at EMBL identified a multi-tasking enzyme from Mycobacterium tuberculosis that catalyses reactions on two different molecules, or substrates. In most organisms, cells need two specific enzymes, known as HisA and TrpF, in order to produce two essential amino acids -- histidine and tryptophan. However, in Mycobacterium tuberculosis, the encoding gene for TrpF is missing, and the two reactions are instead catalysed by a single enzyme, which is able to recognize and bind to two different substrates. This enzyme is known as PriA.

Using the Mycobacterium tuberculosis version of the PriA enzyme as a model, the researchers were able to unravel the hitherto unknown mechanism of bi-substrate specific binding observed in this group of bacteria.

"When we solved the three-dimensional structure of PriA, we found that it has the unique ability to form two different substrate-specific active sites," Wilmanns says: "it can form a reaction-specific active site, or undergo what we call 'substrate-induced metamorphosis' to form a different active site."

To further verify these observations, Wilmanns and colleagues screened 20,000 small molecule compounds, and identified a handful which inhibited both PriA-catalysed reactions but had no effect on TrpF activity.

"We believe that this ability for bi-substrate catalysis inMycobacterium tuberculosis could be a new opportunity for future drug development," Wilmanns concludes: "This organism-specific reaction process could be exploited, since only the pathogen but none of the other bacteria living in or on humans, many of which are important for our well being, would be targeted."

Estrogen Reduces Breast Cancer Stem Cells and Aggression in Breast Cancer, Study Suggests

ScienceDaily (Feb. 15, 2011) — A team of researchers at CIC bioGUNE has revealed that estrogen can reduce the risk of breast cancer. Their work shows that estrogen is capable of reducing the number of breast cancer stem cells, which may explain the lower aggression of the tumor and, as a consequence, the possibility of a better prognosis.

The project was published in Breast Cancer Research and Treatment and the team will present the results at the International Conference on Breast Cancer to be held in Madrid. The research combined the use of human samples and laboratory cell lines.

The identification of cancer stem cells (or tumor-initiating cells) has opened up a new perspective on breast cancer, with new hopes for treatment in the future. To date treatment against cancer was designed to reduce the mass of the tumour. Nevertheless, what has recently been discovered is that, while traditional treatment is capable of killing most of the cell mass of the tumor, the cancer stem cells are more resistant to common treatment such as chemotherapy and radiation. Thus, in order to cure the cancer with greater efficacy and definitively, it is important to find ways to eliminate cancer stem cells as well.

Estrogen is a hormone which is not without its complexity; on the one hand it is essential for the normal development and functioning of the breast and, on the other, this same hormone induces the proliferation of cancer cells once the breast tumor has appeared, i.e. estrogen is also a risk factor in breast cancer. However, nothing or little has been known until now about the effect of estrogen on the tumor-initiating cells.

Over recent years highly important steps in the fight against breast cancer have been taken, notable enhancing its diagnosis, prognosis and possible treatment, giving rise to a very considerable increase in the survival rates of patients. It had also been proposed that the number of cancerous stem cells is correlated with the aggressiveness of the tumor: The greater the percentage of breast cancer stem cells, the greater the aggressiveness and the worse, thereby, its prognosis.

"To our surprise, what we have seen is that estrogen reduces the proportion of breast stem cells which means a mechanism for explaining this better prognosis observed with tumors that express the estrogen receptor. That is, those tumors expressing the estrogen receptor are less aggressive, better differentiated and thus have a better prognosis," explained María Vivanco, leader of the research team.

Ms Vivanco believes that this study presents a new functional aspect of estrogen, due to its capacity for acting in a different way depending on cellular type.

In the opinion of the CIC bioGUNE researcher, this study "has set out the molecular bases for understanding the direct effect of estrogen on the proportion of stem cells, whether in healthy or cancerous tissue and the fact that the estrogen receptor is an excellent prognostic marker." Moreover, this means there is an explanation for a number of clinical observations, for example: the high levels of estrogen in the blood of postmenopausal patients being associated with less aggressive tumors; the fact that little-differentiated tumors contain more cancerous stem cells, in turn associated with the degree of the tumor, the absence of the estrogen receptor and low survival rate; and the observed benefit of lactation attributed to a greater differentiation in the breast.

The researchers consider that the new study represents a highly important step, opening new doors to developing tools for the prevention of breast cancer.

Genetic Evidence That Antioxidants Can Help Treat Cancer

ScienceDaily (Feb. 15, 2011) — Researchers from Jefferson's Kimmel Cancer Center have genetic evidence suggesting the antioxidant drugs currently used to treat lung disease, malaria and even the common cold can also help prevent and treat cancers because they fight against mitochondrial oxidative stress -- a culprit in driving tumor growth.

For the first time, the researchers show that loss of the tumor suppressor protein Caveolin-1 (Cav-1) induces mitochondrial oxidative stress in the stromal micro-environment, a process that fuels cancer cells in most common types of breast cancer.

"Now we have genetic proof that mitochondrial oxidative stress is important for driving tumor growth," said lead researcher Michael P. Lisanti, M.D., Ph.D., professor of cancer biology at Jefferson Medical College of Thomas Jefferson University and member of the Kimmel Cancer Center at Jefferson. "This means we need to make anti-cancer drugs that specially target this type of oxidative stress. And there are already antioxidant drugs out there on the market as dietary supplements, like N-acetyl cysteine."

These findings were published in the online Feb. 15 issue ofCancer Biology & Therapy.

Lisanti's lab previously discovered Cav-1 as a biomarker that functions as a tumor suppressor and is the single strongest predictor of breast cancer patient outcome. For example, if a woman has triple negative breast cancer and is Cav-1 positive in the stroma, her survival is greater than 75 percent at 12 years, versus less than 10 percent at 5 years if she doesn't have the Cav-1 protein, according to Dr. Lisanti.

The researchers also established Cav-1's role in oxidative stress and tumor growth; however, where that stress originates and its mechanism(s) were unclear.

To determine this, Jefferson researchers applied a genetically tractable model for human cancer associated fibroblasts in this study using a targeted sh-RNA knock-down approach. Without the Cav-1 protein, researchers found that oxidative stress in cancer associated fibroblasts leads to mitochondrial dysfunction in stromal fibroblasts. In this context, oxidative stress and the resulting autophagy (producton of recycled nutrients) in the tumor-microenvironment function as metabolic energy or "food" to "fuel" tumor growth.

The researchers report that the loss of Cav-1 increases mitochondrial oxidative stress in the tumor stroma, increasing both tumor mass and tumor volume by four-fold, without any increase in tumor angiogenesis.

"Antioxidants have been associated with cancer reducing effects -- beta carotene, for example -- but the mechanisms, the genetic evidence, has been lacking," Dr. Lisanti said. "This study provides the necessary genetic evidence that reducing oxidative stress in the body will decrease tumor growth."

Currently, anti-cancer drugs targeting oxidative stress are not used because is it commonly thought they will reduce the effectiveness of certain chemotherapies, which increase oxidative stress.

"We are not taking advantage of the available drugs that reduce oxidative stress and autophagy, including metformin, chloroquine and N-acetyl cysteine," Dr. Lisanti said. "Now that we have genetic proof that oxidative stress and resulting autophagy are important for driving tumor growth, we should re-consider using antioxidants and autophagy inhibitors as anti-cancer agents."

The diabetic drug metformin and chloroquine, which is used for the prevention and treatment of malaria, prevent a loss of Cav-1 in cancer associated fibroblasts (which is due to oxidative stress), functionally cutting off the fuel supply to cancer cells.

This research also has important implications for understanding the pathogenesis of triple negative and tamoxifen-resistance in ER-positive breast caner patients, as well as other epithelial cancers, such as prostate cancers.

"Undoubtedly, this new genetically tractable system for cancer associated fibroblasts will help identify other key genetic 'factors' that can block tumor growth," Dr. Lisanti said.