Com aranhas, pesquisadores de Cambridge,
tentam entender mecanismos do medo.
Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, usaram tarântulas e uma aparelho de ressonância magnética para estudar como o medo age no cérebro humano. Eles descobriram que quando percebemos um perigo iminente, nosso cérebro trabalha em várias frentes para avaliar a melhor maneira de escapar.
O medo é uma das emoções humanas mais primitivas, por isso os pesquisadores já imaginavam que ele era representado em várias áreas do cérebro interligadas. Para entender melhor o processo, os pesquisadores decidiram estudar o medo de aranhas.
Vinte voluntários passaram por uma ressonância magnética enquanto assistiam a um vídeo que mostrava aranhas aparentemente sendo colocadas próximas de seus pés no momento em que estavam dentro dos equipamentos médicos.
Quando a aranha era colocada muito perto dos pés, áreas do cérebro responsáveis pela defesa imediata e pelo pânico eram ativadas. Mas se os animais eram afastados, outras partes do cérebro entravam em ação: as de vigilância e monitoramento de ameaças.
Em conjunto com outros estudos, os resultados sugerem que, diante de um perigo imediato, várias áreas do cérebro trabalham juntas avaliando a ameaça por vários "pontos de vista". O próximo passo dos pesquisadores é estudar o funcionamento das fobias.
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