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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cérebro avalia perigo em várias áreas, diz estudo

Com aranhas, pesquisadores de Cambridge,
 tentam entender mecanismos do medo.

Editora Globo

Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, usaram tarântulas e uma aparelho de ressonância magnética para estudar como o medo age no cérebro humano. Eles descobriram que quando percebemos um perigo iminente, nosso cérebro trabalha em várias frentes para avaliar a melhor maneira de escapar.

O medo é uma das emoções humanas mais primitivas, por isso os pesquisadores já imaginavam que ele era representado em várias áreas do cérebro interligadas. Para entender melhor o processo, os pesquisadores decidiram estudar o medo de aranhas.

Vinte voluntários passaram por uma ressonância magnética enquanto assistiam a um vídeo que mostrava aranhas aparentemente sendo colocadas próximas de seus pés no momento em que estavam dentro dos equipamentos médicos.

Quando a aranha era colocada muito perto dos pés, áreas do cérebro responsáveis pela defesa imediata e pelo pânico eram ativadas. Mas se os animais eram afastados, outras partes do cérebro entravam em ação: as de vigilância e monitoramento de ameaças.

Em conjunto com outros estudos, os resultados sugerem que, diante de um perigo imediato, várias áreas do cérebro trabalham juntas avaliando a ameaça por vários "pontos de vista". O próximo passo dos pesquisadores é estudar o funcionamento das fobias.

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