Bactéria sintética
Uma equipe binacional formada por alunos e pesquisadores da Unicamp e da escola francesa de Ensino Superior das Minas de Saint Etienne (Emse) obteve resultados expressivos na Competição Internacional de Engenharia Genética (iGEM, na sigla para o inglês).
A equipe franco-brasileira desenvolveu uma bactéria sintética com potencial para ser usada como probiótico.
A bactéria pode atuar diariamente contra os efeitos danosos do estresse no organismo.
O pesquisador Renato Vicentini foi o instrutor da equipe pelo lado brasileiro, e Didier Bernache, pelo lado francês.
"Essa foi uma competição do MIT para mobilizar uma comunidade internacional para trabalhar com a biologia sintética. É uma área que tende a crescer tanto cientificamente quanto na formação para nossos estudantes. Eu imagino que nos próximos anos a biologia sintética terá uma 'explosão' no Brasil", contextualizou Renato Vicentini, o instrutor da equipe pelo lado brasileiro,
"Fabricando" uma bactéria
"Nós 'engenheiramos' uma bactéria que pudesse responder a estímulos. Queríamos uma bactéria que pudesse fazer o balanço do Sistema Imunológico de um organismo. Então, numa situação do indivíduo estar sob estresse, ela perceberia isso e iria desencadear uma resposta do sistema imunológico.
"Como é um projeto inicial, nós estávamos montando a bactéria para que, em laboratório, ela pudesse responder aos estímulos. Em nenhum momento pleiteamos fazer experimentações com células humanas ou com tecidos humanos", ressalvou.
A integrante da equipe Izabella Pena Neshich disse que a competição foi "uma grande oportunidade de aprender, trocar experiências e crescer cientificamente".
Ela explicou que o projeto da equipe foi batizado com o nome de Stress Wars, pelo grande potencial da bactéria em 'lutar' contra os efeitos do estresse no organismo.
O nome, segundo ela, é um trocadilho que brinca com a famosa série norte-americana de ficção científica do cineasta George Lucas.
Premiações
A disputa foi promovida nos Estados Unidos pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e contou com 165 equipes das melhores universidades do mundo.
Além de uma medalha de ouro conquistada na fase regional da competição em Indianápolis, o grupo se classificou entre os quatro melhores em sua área para a fase final da competição, realizada no MIT entre 5 e 7 de novembro.
Vicentini revelou ainda que a organização do MIT pretende fazer uma competição regional na América Latina e a Unicamp poderá ser a instituição sede do evento no próximo ano.
Além de Isabella, participaram, pela Unicamp, os pesquisadores Danieli Gonçalves, Juliana Canto, Marianna Favaro, Nemailla Bonturi e Marco Marinho. Pela Emse, integraram a equipe, Louise Marais, Claire Villette, Thibault Sabattier, Marc Emery e Iolanda Albuquerque.
Uma equipe binacional formada por alunos e pesquisadores da Unicamp e da escola francesa de Ensino Superior das Minas de Saint Etienne (Emse) obteve resultados expressivos na Competição Internacional de Engenharia Genética (iGEM, na sigla para o inglês).
A equipe franco-brasileira desenvolveu uma bactéria sintética com potencial para ser usada como probiótico.
A bactéria pode atuar diariamente contra os efeitos danosos do estresse no organismo.
O pesquisador Renato Vicentini foi o instrutor da equipe pelo lado brasileiro, e Didier Bernache, pelo lado francês.
"Essa foi uma competição do MIT para mobilizar uma comunidade internacional para trabalhar com a biologia sintética. É uma área que tende a crescer tanto cientificamente quanto na formação para nossos estudantes. Eu imagino que nos próximos anos a biologia sintética terá uma 'explosão' no Brasil", contextualizou Renato Vicentini, o instrutor da equipe pelo lado brasileiro,
"Fabricando" uma bactéria
"Nós 'engenheiramos' uma bactéria que pudesse responder a estímulos. Queríamos uma bactéria que pudesse fazer o balanço do Sistema Imunológico de um organismo. Então, numa situação do indivíduo estar sob estresse, ela perceberia isso e iria desencadear uma resposta do sistema imunológico.
"Como é um projeto inicial, nós estávamos montando a bactéria para que, em laboratório, ela pudesse responder aos estímulos. Em nenhum momento pleiteamos fazer experimentações com células humanas ou com tecidos humanos", ressalvou.
A integrante da equipe Izabella Pena Neshich disse que a competição foi "uma grande oportunidade de aprender, trocar experiências e crescer cientificamente".
Ela explicou que o projeto da equipe foi batizado com o nome de Stress Wars, pelo grande potencial da bactéria em 'lutar' contra os efeitos do estresse no organismo.
O nome, segundo ela, é um trocadilho que brinca com a famosa série norte-americana de ficção científica do cineasta George Lucas.
Premiações
A disputa foi promovida nos Estados Unidos pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e contou com 165 equipes das melhores universidades do mundo.
Além de uma medalha de ouro conquistada na fase regional da competição em Indianápolis, o grupo se classificou entre os quatro melhores em sua área para a fase final da competição, realizada no MIT entre 5 e 7 de novembro.
Vicentini revelou ainda que a organização do MIT pretende fazer uma competição regional na América Latina e a Unicamp poderá ser a instituição sede do evento no próximo ano.
Além de Isabella, participaram, pela Unicamp, os pesquisadores Danieli Gonçalves, Juliana Canto, Marianna Favaro, Nemailla Bonturi e Marco Marinho. Pela Emse, integraram a equipe, Louise Marais, Claire Villette, Thibault Sabattier, Marc Emery e Iolanda Albuquerque.
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