Para construir o chip cardíaco, os cientistas cultivaram uma camada de células musculares sobre uma pastilha de óxido de silício. |
Chip cardíaco
O Dr. Kevin Parker e seus colegas da Universidade de Harvard estão criando uma espécie de "coração artificial" dentro de um chip, similar aos processadores de computador.
O chip-coração, ou chip cardíaco, foi criado usando pequenos segmentos de tecido construídos com células do coração, inseridos em uma pastilha de silício.
Conectadas a eletrodos no interior do chip, as células pulsam como se fossem um coração.
Melhor que camundongos
Observando a contração do tecido, os cientistas podem estudar os efeitos de novos fármacos e medicamentos sobre o coração humano.
A tecnologia pode se tornar uma plataforma de testes melhor do que os corações de camundongos, utilizados hoje para testes de medicamentos.
Além de substituir os testes com cobaias, o coração-em-um-chip representa um avanço também em relação às culturas de células, uma vez que a medição das contrações em nível de tecido é um teste mais realístico do que o monitoramento de células individuais.
Células-tronco
Para construir o chip cardíaco, os cientistas cultivaram uma camada de células musculares sobre uma pastilha de óxido de silício.
A seguir, eles seccionaram o tecido para criar segmentos separados, que são então ligados a eletrodos individuais.
Os eletrodos permitem a estimulação das seções de músculo cardíaco, possibilitando a realização de múltiplos experimentos de cada vez.
O protótipo usou células cardíacas de animais, mas os pesquisadores agora planejam ir mais longe.
Além de usarem células humanas, eles esperam futuramente criar chips cardíacos usando tecidos derivados de células-tronco humanas, criando uma nova plataforma para avaliar novas drogas para doenças do coração, como arritmia e paradas cardíacas.
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