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sexta-feira, 19 de agosto de 2011



Presidente da ABRASCO profere conferência magna na UnB
O presidente da ABRASCO, Luiz Augusto Facchini, proferiu hoje, 18 de agosto, a conferência magna "Mestrado em Saúde Coletiva Acadêmico e Profissional", dando início às atividades do segundo semestre letivo de 2011 na Pós-graduação em Saúde Coletiva da UnB. Durante a palestra Facchini falou sobre a interação entre a academia e os profissionais da gestão enfatizando a importância de ter uma grande massa crítica de acadêmicos e profissionais dos serviços produzindo conhecimento e auxiliando na consolidação do SUS. "Agradeço a oportunidade de poder fazer essa reflexão. É crucial ter um maior número de cursos que façam o enlace da academia com a gestão, articulando as disciplinas com a realidade cotidiana", ponderou. A atividade foi realizada na Faculdade de Ciências da Saúde (FS/UnB). O vídeo da conferência está disponível aqui.


Ação tenta barrar `porta dupla´ no SUS
A vice-presidente da ABRASCO, Lígia Bahia, participou da matéria "Ação tenta barrar `porta dupla´ no SUS", publicada no Estado de São Paulo no dia 10 de agosto. A reportagem tem como tema a sobre a liminar do Ministério Público que pede a suspensão efeitos da lei que permite a hospitais públicos destinar 25% dos atendimentos a pacientes de planos. Na matéria Lígia afirma que argumento de que a nova lei beneficia o serviço público ao criar uma segunda fonte de financiamento para os hospitais não deve se concretizar na prática. "As operadoras de planos vão colocar em sua rede credenciada hospitais públicos de ponta, mas vão pagar a eles menos do que pagam aos demais hospitais particulares credenciados. Isso já acontece no Incor, por exemplo" (matéria na íntegra). O tema também foi comentado pelo Diretor do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (ISAGS) e ex Ministro da Saúde, José Gomes Temporão em entrevista concedida à Folha de São Paulo.


`É preciso um novo pacto da Sociedade pelo SUS´
O Conselheiro da ABRASCO e militante histórico da Reforma Sanitária, Gastão Wagner, concedeu entrevista à Revista Radis falando sobre o Sistema Único de Saúde e a 14° Conferência Nacional de Saúde, da qual será relator. Na entrevista Gastão afirma que "as bandeiras da Reforma Sanitária são as diretrizes do SUS — universalidade, integralidade, equidade, regionalização. Boa parte delas não foi cumprida integralmente. O SUS ainda é uma reforma parcial, depois de 20 anos. Faltou capacidade política para ampliar o acesso, para qualificar, para criar redes regionais, para integrar os hospitais com a atenção básica, para expandir a atenção básica para 80% ou 90%. O SUS tem muitos méritos, mas é uma reforma parcial. Isso é paradoxal porque demonstra para a população que ela não pode ter uma confiança completa e absoluta no SUS, do ponto de vista do atendimento. Algumas áreas funcionam bem — como o programa de Aids — mas se for câncer, o tempo em filas, a espera por cirurgia, quimioterapia e diagnóstico é muito grande. A qualidade dos hospitais públicos é heterogênea. Alguns ótimos, como o Inca e alguns hospitais universitários; mas muita coisa que deixa a desejar. A cobertura da Saúde da Família, da atenção primária, é pequena (50%, 40%). Uma parcela muito pequena de resolutividade de fato, com pouca legitimidade diante da população. Isso esvazia a idéia de um pacto pela consolidação do SUS, com todas as consequências econômicas — financiamento, política de pessoal. Não vejo atores sociais com esse projeto". Veja a entrevista completa clicando aqui.


A Ação Humana como Determinante para a Efetividade dos Tratamentos de Saúde
O número temático de julho da Revista Ciência & Saúde Coletiva, que teve como tema "A Ação Humana como Determinante para a Efetividade dos Tratamentos de Saúde", já está à disposição dos leitores, nos formatos impresso e eletrônico. Neste número, a Revista trata de um tema fundamental para a atenção e os cuidados em saúde: as tecnologias leves. Do ponto de vista sistemático, tecnologias são ações humanas objetivadas: instrumentos e meios desenvolvidos pelas sociedades para solucionar seus problemas e promover seu bem estar, e também há tecnologias usadas para oprimir ou dominar. Em qualquer sociedade, os sistemas científicos e tecnológicos – como um todo - formam uma extensa rede de objetos materiais, culturais e simbólicos. No caso do setor saúde, fortemente inundado por máquinas e produtos químicos e biológicos, as tecnologias leves são fundamentais particularmente em dois sentidos: para mediar, de forma humanizada, os artefatos de todos os tipos que se interpõem entre a pessoa do profissional de saúde e a pessoa do paciente; e para tornar os cuidados mais eficientes, eficazes e efetivos. Entende-se que as tecnologias leves, embora menos ostensivas, são imprescindíveis para o manejo dos artefatos e produtos e para ir muito além daquilo que as máquinas podem fazer. Por isso, nunca se deveria pensar separadamente a esfera das tecnologias mecânicas, eletrônicas, químicas e biológicas das que asseguram a efetividade do planejamento, da gestão, das relações médico-pacientes, do acolhimento e da avaliação, dentre outros. Veja o sumário da Revista clicando aqui.


Relatório da terceira reunião do comitê coordenador da Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde
O relatório da terceira reunião do Comitê Coordenador da Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde está disponível para download na página da Rede. O encontro aconteceu durante o 11º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade e teve como pauta principal a nova política de Atenção Primária à Saúde (APS) do Ministério da Saúde (DAB/MS), com foco na nova Política de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ) e no papel da Rede nesse contexto. Veja o informe completo clicando aqui.


Acompanhe a organização do World Nutrition Rio 2012 nas redes sociais!
O World Nutrition Rio 2012 está nas redes sociais! Clique nos links a seguir e acompanhe a organização do Congresso no Twitter e no Facebook. O evento, organizado pela ABRASCO, em parceria com a World Public Health Nutrition Association (WPHNA), será realizado de 27 a 30 de abril do ano que vem no Rio de Janeiro. O Congresso está sendo organizado como um espaço de diálogo, intercâmbio e convergência entre pesquisadores, gestores de políticas públicas, profissionais de nível local e ativistas deste campo e, também, com pessoas que atuam em áreas afins à Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva. O encontro está estruturado em três eixos: Conhecimento, Política e Ação, significando a tradução das melhores evidências científicas disponíveis em políticas e programas para proteger e melhorar a saúde da população brasileira, latino-americana e mundial. Mais detalhes sobre inscrições estão disponíveis, em português e inglês, no sitehttp://www.worldnutritionrio2012.com.br.


Revista Trabalho, Educação e Saúde
RevistaTrabalho, Educação e Saúde, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), acaba de publicar o suplemento n. 1, do volume 9, uma edição temática que traz a perspectiva ergológica de Yves Schwartz em diálogo. São 15 artigos distribuídos em mais de 340 páginas, que apresentam parte da produção cientifica de diferentes grupos e núcleos de pesquisa do país, re-visitando muitos e diversificados terrenos de investigação sob esta perspectiva teórico-metodológica – educação e formação profissional, gestão, saúde em distintos cenários de trabalho, teleatendimento, indústria petrolífera, comunicação – e mobilizando vários campos disciplinares: engenharia de produção, ergonomia, educação, ciências da saúde, sociologia, comunicação. É uma tentativa inicial de rastreamento do diálogo produzido entre pesquisadores brasileiros e a abordagem proposta por Schwartz. O suplemento traz reflexões do próprio Schwartz e de outros colaboradores estrangeiros, constituindo-se em importante acervo sobre a ergologia no Brasil. Os artigos que compõem esse suplemento revelam por quais vias chegamos à abordagem ergológica e a adoção de seus conceitos específicos que permitem leituras mais finas e cômodas de questões e desconfortos que encontramos no prosseguimento de nossas reflexões sobre o que está em mudança e/ou permanece no trabalho humano. 


Capes divulga Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) disponibilizou em seu site a íntegra do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2011-2020. Com vistas a colocar o Brasil entre os dez maiores produtores de ciência no mundo já na próxima década,  o plano, acessível para download, define novas diretrizes, estratégias e metas para avançar nas propostas para política de pós-graduação e pesquisa no país. Com eixos apoiadores – alguns permanecem desde o início dos anos 80 e outros mais recentes, como a parte dedicada à área multi e interdisciplinar – o plano sugere a criação de uma agenda nacional de pesquisa e inclui metas atingidas, assim como as que não foram alcançadas, do PNPG anterior, fala das assimetrias regionais, e ainda discute temas, como a cooperação internacional, internacionalização e a integração com a educação básica.

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