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terça-feira, 26 de julho de 2011

Micropulmão artificial poderá ser implantado

Micropulmão artificial poderá ser implantado
O pequeno chip microfluídico poderá se tornar um pulmão artificial totalmente implantável, uma vez que ele dispensa os pesados e grandes cilindros de oxigênio.
Pulmão artificial
Cientistas criaram um dispositivo em microescala que mita a estrutura de um pulmão.
O pequeno pulmão artificial permitirá que os médicos usem o ar comum para ventilar os pacientes, em vez do oxigênio puro.
Isso significa que o dispositivo, quando totalmente desenvolvido, poderá se tornar um pulmão artificial totalmente implantável, uma vez que ele dispensa os pesados e grandes cilindros de oxigênio.
Chip microfluídico
Joseph Potkay e seus colegas do Centro Médico Louis Stokes, nos Estados Unidos, usaram uma tecnologia chamada microfluídica, que usa minúsculos canais para lidar com fluidos, biológicos ou não.
Esta é a tecnologia que está na base de uma família de dispositivos miniaturizados conhecidos comobiochips.
No micropulmão artificial, os canais são estreitados paulatinamente, replicando o sistema de artérias e capilares existentes em um pulmão real.
Uma membrana de troca de gases recobre todos os canais, de forma que o dispositivo reabasteça o sangue com oxigênio e retire o gás carbônico, dependendo da entrada utilizada - uma entrada recebe o sangue arterial e outro o sangue venoso.
Até o momento, a equipe testou o dispositivo com o sangue de animais.
Segundo Potkay, o microdispositivo se mostrou muito mais eficiente do que os pulmões artificiais atuais, que usam oxigênio puro - o que significa de três a cinco vezes mais oxigênio transferido para o sangue e dióxido de carbono retirado dele.
Implante artificial de pulmão
Embora o sistema de troca de gases seja sempre replicado nos pulmões artificiais, esta é a primeira vez que os cientistas conseguem replicar o sistema de microcanais e capilares em dimensões quase microscópicas, dispensando o oxigênio puro.
Outra grande vantagem do novo pulmão artificial é o seu tamanho, o que permitirá o barateamento dos custos desses equipamentos, que hoje são caros e restritos a poucos hospitais, assim como a futura construção de pulmões artificiais implantáveis, que funcionarão de forma parecida com um marca-passos.
O próximo passo da pesquisa é estabelecer as dimensões mínimas do sistema de microcanais para que o chip microfluídico possa suprir oxigênio suficiente para um ser humano adulto.

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