Pesquisar Neste Blog

segunda-feira, 30 de maio de 2011

BOLETIM ELETRÔNICO ABRASCO


Presidente da ABRASCO é eleito representante das Américas na WFPHA
O presidente da ABRASCO, Luiz Augusto Facchini, passou a integrar o comitê executivo da Federação Mundial de Associações de Saúde Pública (World Federation of Public Health Associations/WFPHA) ao ser eleito representante das Américas durante a Assembléia Geral, realizada de 13 a 15 de maio, em Genebra. Respondendo à mensagem de boas-vindas enviada pelo presidente da WFPHA, Ulrich Laaser, Facchini afirmou que "é um prazer e uma honra participar do comitê e é meu desejo contribuir na luta da Federação por um mundo mais saudável e justo. Farei o meu melhor, com o apoio dos nossos colegas da ABRASCO, para reforçar a nossa cooperação e parceria com a América Latina, especialmente com universidades, institutos de pesquisa e serviços de saúde, trabalhando temas como os determinantes sociais da saúde, as doenças negligenciadas, entre outras questões estratégicas", afirmou Facchini.


Gastão Wagner apresenta o plano de relatoria da 14a. CNS
O Conselheiro da ABRASCO, Gastão Wagner de Souza Campos, apresentou no dia 24 de maio, o plano de relatoria da 14a. Conferência Nacional de Saúde à comissão organizadora do evento.  A equipe da relatoria terá 40 integrantes e um grupo de trabalho com dois relatores, que terá por objetivo ser fiel ao regimento da conferência e, ao mesmo tempo, garantir a manifestação e registro do contraditório. Uma das grandes preocupações da relatoria está ligada à eficácia política da 14a. CNS junto à opinião pública. Para Gastão, um dos limitadores da comunicação com a opinião pública vem sendo o formato dos relatórios, tradicionalmente muito voltados para a gestão. A nova proposta desdobra o relatório em duas partes: uma carta, ser que será um documento político com liguagem acessível que traduzirá as diretrizes aprovadas e um documento com um consolidado das diretrizes e propostas detalhadas e aprovadas na Conferência. Gastão lembrou que não serão apresentadas novas propostas de nível nacional durante o encontro, portanto é fundamental que as conferências estaduais produzam propostas de forma muito qualificada (com informações de @Comunica14CNS, via Twitter).


Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica em pauta
O coordenador do GT de Saúde Mental, Paulo Amarante, conceceu entrevista ao Portal Minas Saúde falando sobre o preconceito que ronda as doenças mentais, a diminuição do número de leitos para a saúde mental e o acesso a tratamentos no SUS, entre outros temas. Confira a matéria, divulgada no dia 20 de maio, clicandoaqui. Leia também Desafios da Reforma Psiquiátricapublicada no site da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) que fala sobre a busca no Brasil pela mudança na percepção e nos direitos dos pacientes psiquiátricos 10 anos depois da promulgação da Lei 10216, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.


Documento de referência da Conferência Mundial de Determinantes Sociais da Saúde está em consulta pública
A Organização Mundial da Saúde colocou em consulta pública a primeira versão do documento de referência da Conferência Mundial de Determinantes Sociais da Saúde. Na mais recente reunião preparatória, organizada pelo Ministro da Saúde Alexandre Padilha durante a 64ª Assembleia Mundial da Saúde, foram apresentados os temas a serem discutidos na Conferência e um alerta para a consulta pública sobre os cinco temas principais da Conferência: governaça, o papel do setor saúde, participação comunitária, ação global sobre os determinantes sociais e monitoramento dos avanços. Na ocasião, a Ministra da saúde de Cabo Verde, Cristina Fontes Lima, fez uma intervenção ressaltando a importância do tema "Determinantes da saúde" em seu país e felicitou a iniciativa e a liderança do governo brasileiro, dando ênfase à importância de se ter uma boa governância para assegurar o sucesso das políticas. A Conferência Mundial de Determinantes Sociais da Saúde será realizada de 19 a 21 de outubro, no Rio de Janeiro. Não deixe de participar, a consulta está aberta até o dia 03 de junho. Leia o documento e faça suas contribuições clicando aqui (Com informações da Rede ePORTUGUÊSe).


IMS/UERJ apresenta uma série de conferências internacionais em junho e julho
O Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ) vai realizar uma série de conferências internacionais nos meses de junho e julho. Inaugurando as apresentações, no dia 6 de junho, às 10h, o auditório do IMS receberá o Prof. Jason Theodore Szabo (Family Medicine, McGill University /Assistant Professor Department of History, McGill University Member McGill AIDS Centre) para a conferência "The Dark Underside of Medical History - Chronic Progressive Disease in the 19th Century". Em 8 de junho, Szabo apresentará o evento "AIDS: Past, Present & Future", às 10h30min, no Auditório Ney Palmeiro (Hospital Universitário Pedro Ernesto, Boulevard 28 de Setembro, 77). Mais detalhes aqui.


Sobre Sérgio Arouca, protagonismo político e a criação do SUS
O ano de 1986 é considerado um marco para a saúde pública no Brasil. Naquele momento, logo após a redemocratização do País, foi realizada a VIII Conferência Nacional de Saúde, em que, pela primeira vez, os usuários dos serviços de saúde puderam participar e exercer o direito de voto. O evento também serviu para plantar as bases para a criação, três anos depois, em 1989, do Sistema Único de Saúde (SUS) – projeto que buscava a prestação dos serviços médicos para toda a população brasileira, entendendo a saúde como um direito de todos e um dever do estado. Para entender melhor esta história, um DVD contando a história da construção do SUS, com especial ênfase no protagonismo do médico sanitarista Sérgio Arouca (1941-2003) neste processo, acaba de ser finalizado. O vídeo é composto por fotografias e imagens de época, além de depoimentos de pesquisadores que tiveram forte influência das ideias transmitidas por Arouca. O material é resultado de uma pesquisa coordenada pela antropóloga e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Regina Abreu, em parceria com o médico sanitarista Guilherme Franco Netto, do Ministério da Saúde, e participação da psicóloga Helena Rego Monteiro que contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Veja a matéria completa clicando aqui.


O clínico geral perde espaço na classe média, e a relação entre médico e paciente se enfraquece cada vez mais
O clínico geral Fábio Miranda, de 54 anos, mantém um consultório particular há 30 anos. Atende de cinco a seis pessoas por dia, passando, pelo menos, 45 minutos com cada uma delas. Quando se trata da primeira consulta, o atendimento pode ultrapassar os 60 minutos, entre a conversa e o exame físico. Certa vez, num desses casos, o médico foi interpelado por uma paciente visivelmente nervosa: “Doutor, eu estou ficando muito preocupada, eu estou com alguma coisa grave? Nunca ninguém me examinou tanto, me perguntou tanta coisa”. O que era normal umas décadas atrás hoje é visto como exceção total à regra. Não há números — o Conselho Federal de Medicina não registra os médicos por especialidade —, mas é generalizada a percepção de que o clínico geral é uma espécie em extinção hoje na ampliada classe média nacional com acesso a planos de saúde. Nesta nova realidade, reinam as especialidades médicas e as consultas mais curtas. A relação entre médico e paciente, antes cultivada em consultas mais longas e sempre com o mesmo sujeito, que te acompanhava por toda a vida, perdeu-se em meio à diversidade de profissionais — um modelo de atendimento importado dos EUA. Os chamados médicos de família hoje, no Brasil, não são poucos, mas trabalham basicamente para o governo, no atendimento de comunidades carentes: são 32 mil profissionais. — A cultura (do médico de família) se perdeu (na classe média) — afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Gustavo Gusso. — Mesmo que o plano ofereça, as pessoas não valorizam, não têm tanta confiança, preferem ir no especialista, acham que esses caras são ótimos e que o médico de família é para os pobres. Pobres dos ricos brasileiros. Aqui não há uma relação histórica. Na Inglaterra, por exemplo, a pessoa vai ao seu médico de família desde que nasceu. Em vários países da Europa não se consegue ir a um dermatologista sem passar antes por um médico de família. O modelo de atendimento brasileiro, no entanto, segue o americano, onde o fenômeno da proliferação das especialidades e da extinção do clínico se repete. O número desses profissionais caiu de 44% do total de médicos em 1986 para 18% em 2008, segundo dados da Sociedade Americana dos Médicos de Família(...). Veja a matéria completa, publicada pelo jornal O Globo, no dia 22 de maio, clicando aqui.


7ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero
A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), em parceria com o a ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, o Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), lançam a 7ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. As inscrições terão início no dia 1º de junho e se encerrão no dia 16 de setembro. O Prêmio faz parte do Programa Mulher e Ciência/SPM/PR, que estimula a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismos no País e promove a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas. O concurso premia redações e artigos científicos dos estudantes de ensino médio; estudantes de graduação; graduados, especialistas, estudantes de Mestrado; Mestres e estudantes de Doutorado. Para fomentar melhor a perspectiva de gênero no meio educacional, em 2009 foi criado um prêmio especial para as escolas de nível médio: Escola Promotora da Igualdade.


Publicações e oportunidades
Clique nos links a seguir e confira as publicações e oportunidades da semana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário