Ano IV - No. 151 - 05 de novembro de 2010
Novas regras
CFMV teme o consumo de antibióticos veterinários por humanos
CFMV teme o consumo de antibióticos veterinários por humanos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu a Resolução no. 44, de 26 de outubro de 2010, que dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição médica, isoladas ou em associação. A medida é muito positiva, porém, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) teme que, de forma irresponsável, aumentem-se os casos de humanos intoxicados por medicamentos veterinários.
De acordo com a Resolução da Anvisa, estão estabelecidos critérios de embalagem, rotulagem, dispensação e controle de medicamentos destinados à humanos. Dentre as principais determinações do documento está a obrigatoriedade de receituário de controle especial, sendo que uma das vias deve ficar retida na farmácia.
O CFMV acompanhou, durante o ano, o desenvolvimento desse projeto e alertou a Anvisa para a necessidade de maior amadurecimento da proposta. Preocupado com a saúde pública, o CFMV teme que as pessoas passem a buscar medicamentos similares em farmácias veterinárias. Diferente dos medicamentos humanos, os produtos veterinários estão sob responsabilidade do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) que ainda não apresenta um sistema equivalente de controle como o que há na Anvisa (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC).
O consumo de medicamentos veterinários por humanos é errado, mas já ocorre em outras categorias de produtos devido aos hábitos de automedicação da população. “A compra de produtos veterinários por humanos para fins terapêuticos seria desastrosa. Os produtos apresentam diferenças devido à farmacocinética, ou seja, os processos relacionados à ingestão do produto por um organismo. Essas diferenças devem-se às espécies para os quais eles são fabricados”, explica a especialista em farmacologia Silvana Lima Górniak, da Universidade de São Paulo e representante do CFMV para o tema.
De acordo com Benedito Fortes de Arruda, Presidente do CFMV, este Conselho, há mais de 15 anos, propôs ao Mapa a exigência da comercialização de medicamentos veterinários mediante receita. O CFMV também elaborou uma minuta que estabelece as regras e a lista de medicamentos e ofereceu ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. “Passam-se os anos e nenhuma decisão foi tomada. Novamente o assunto foi apresentado ao atual chefe de gabinete do Secretario de Defesa Agropecuária do Mapa”, informou Arruda.
Ele lembra que as essas medidas teriam por objetivo proteger a população, racionalizar o uso de medicamentos veterinários e, indiretamente, proteger os interesses comerciais do País. Recentemente, pela identificação de resíduo de medicamentos no produto, a credibilidade da carne bovina exportada foi questionada.
Assessoria de Comunicação CFMV
CNSA I
Palestras sobre saúde ambiental debate temas variados no MT
As apresentações sobre o papel do Médico Veterinário na saúde ambiental, desta vez, foram realizadas em Cuiabá, MT, no último dia 29 de outubro. Com o maior público presente até o momento, cerca de 120 pessoas, o evento foi realizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e contou com apoio do CRMV-MT. O Ciclo de Palestras repete-se em diversos Estados do Brasil para a difusão do tema e coleta de informações sobre as realidades locais.
Dentre as apresentações, os participantes levantaram a preocupação com a disposição dos resíduos sólidos das clínicas, hospitais e consultórios veterinários. Eles também ressaltaram a falta de conscientização para o correto destino dos corpos de animais domésticos após a morte.
Também se evidenciou a importância de que os Médicos Veterinários orientem os produtores rurais e a população sobre o uso da área, para que se evitem conflitos com os animais nativos do Pantanal.
Assessoria de Comunicação CFMV
CNSA II
No MS palestras discutem impactos da produção pecuária no meio ambiente
Em Campo Grande, MS, os Médicos Veterinários estão preocupados com os impactos ambientais da produção pecuária, especialmente pelas demandas de frigoríficos e matadouros. O evento, realizado em 22 de outubro, fez parte do Ciclo de Palestras organizado pela Comissão Nacional de Saúde Ambiental (CNSA) do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e contou com apoio do CRMV-MS.
De acordo com a Presidente da CNSA, Cláudia Scholten, “como nesse Estado a principal vocação é a pecuária, discutimos as variadas responsabilidades ambientais das empresas que atuam no setor”. Como exemplo ela citou o tratamento de esgoto; a orientação técnica para o licenciamento ambiental; o destino de resíduos, entre outros.
Os participantes também evidenciaram a importância da sensibilização de coordenadores e docentes dos Cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia para a saúde ambiental. De acordo com Luciano Menezes Ferreira, membro da CNSA, a conscientização dos responsáveis favoreceria o tratamento dos assuntos ambientais em disciplinas específicas ou correlatas à formação desses graduandos.
Assessoria de Comunicação CFMV
Agende-se Sistema CFMV/CRMVs promove Fórum sobre Leishmaniose Visceral
Com objetivo de incentivar a discussão entre os Presidentes do Sistema CFMV/CRMVs sobre os avanços científicos e as diferentes opiniões sobre a Leishmaniose Visceral, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) promove o I fórum sobre o tema. O evento será realizado nos dias 22 e 23 de novembro em Brasília, DF. A participação é restrita aos Presidentes de Conselhos do Sistema CFMV/CRMVs e convidados. Os interessados poderão acompanhar as discussões pela internet, em transmissão on line, em www.cfmv.org.br.
Na programação estão previstas palestras para contextualização sobre a Leishmaniose Visceral nas Américas e Caribe e os desafios e expectativas do Brasil. Sobre temas técnicos serão apresentadas formas de manejo e controle do vetor e apresentação de casos sobre a difusão da doença. No segundo dia, serão discutidas informações sobre o diagnóstico, vacina, tratamento e aspectos legais nas ações de vigilância e controle do Programa de Leishmaniose Visceral Canina.
Assessoria de Comunicação CFMV
Parabéns! Em 29 anos o Conesco formou mais de três mil
técnicos em educação continuada sanitária
O Colégio Nacional de Educação Sanitária e Comunicação para Saúde (Conesco) comemorou, no dia 27 de outubro, 29 anos de existência. A entidade tem por finalidade assessorar e colaborar com entidades técnicas, científicas, culturais e educacionais (nacionais e internacionais) que executem trabalhos de educação sanitária. O Conesco não tem fins lucrativos e congrega médicos veterinários, engenheiros agrônomos, comunicadores, ambientalistas, pedagogos, biólogos, médicos e demais profissionais especializados ou vinculados à educação sanitária e comunicação para saúde.
Desde a sua criação, em 27 de outubro de 1981, já capacitou mais de três mil técnicos em todo o Brasil e, em 2006 , participou da elaboração do Programa Nacional de Educação Sanitária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que resultou no PROESA, em 2008.
O fiscal federal agropecuário do Mapa, Ailton Santos Silva, Presidente nacional e sócio-fundador do Conesco, destaca a necessidade de valorizar a educação sanitária no País nas instâncias federal, estadual e municipal. “É necessária a participação da população e de suas lideranças técnicas e políticas neste processo, o que exige a exata compreensão do papel estratégico da educação sanitária e de sua repercussão no âmbito econômico, social, ecológico e cultural”, comentou. O Presidente da entidade afirmou ainda que a educação sanitária não deve ser confundida com as campanhas sazonais.
Informações da Conesco adaptado
por Assessoria de Comunicacão CFMV
por Assessoria de Comunicacão CFMV
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