Ano V - Informativo n° 187 - 15 de Julho de 2011 | |||||
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Notícias da Mídia | |||||
ECONOMIA - Brasil desponta como potência científica no setor agropecuário AFTOSA - Campanhas contra a aftosa em Alagoas estão entre as melhores do NE CIENTISTAS - Governo vai abrir concursos para trazer cientistas estrangeiros ao Brasil CONCEA - Cientista afirma que falta capacitação para testes de animais CÂMARA - Câmara aprova regulamentação da profissão de vaqueiro BRF - Não há razão para produtores se preocuparem com fusão, diz BRF OMC - Cota Hilton: Brasil pode recorrer à OMC contra UE GOVERNO - Fim de tributo sobre venda de animais para reprodução NEGADO - Cancelado o apoio do BNDES à fusão Carrefour/Pão de Açucar NEGÓCIO - Agronegócio terá faturamento de quase R$ 200 bilhões este ano FUSÃO - Cade aprova fusão da Sadia com a Perdigão DOENÇA - Casos de Leishmaniose em Goiânia SUÍNOS - Carne suína entra no cardápio de hospitais PETS - Animais de estimação fazem bem a saúde, revela estudo CÉSIO - Japão confirma contaminação de carne bovina por césio MEL - Cientistas mexicanos usam própolis para combater cáries CO2 - Austrália fixa imposto de US$ 23 por tonelada de emissão de CO2 AMEAÇA - Golfinhos e baleias são ameaçados pelo lixo plástico nos oceanos GENÉTICA - Origens de doenças variam conforme etnias e continentes BRECULOSE - Vacinas contra brucelose animal já estão disponíveis em MT PESCA - Brasil vai investir na pesca industrial de alto-mar, diz ministro | |||||
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Eventos | |||||
XIV Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, 3 a 5/8/2011 - Salvador-BA IV Simpósio Sul de Suinocultura, 9 a 11/8/2011 - Chapecó-SC VI Reunião dos Assessores Jurídicos do Sistema CFMV/CRMVs, 18 e 19/8/2011 - Brasília-DF 50 anos do Curso de Medicina Veterinário- UFSM, 5 a 10/9/2011 - Auditório Flávio Miguel Scheneider, Universidade Federal de Santa Maria, RS- Santa Maria - RS XIX Seminário Nacional de Ensino de Medicina Veterinária, 14 a 16/9/2011 - Brasília -DF XXXVIII Semana Capixaba do Médico Veterinário , 21 a 23/9/2011 - Guarapari-ES Pré-Evento no IX Congresso Brasileiro de Bioética, 9/2011 - Brasília-DF III Encontro de Ética, Bioética e Bem-estar Animal - Nordeste, 04/10/2011 - São Luis-MA XV Congresso da Abraves - Centro de Convenções do Ceará, 4 a 7/10/2011 - Fortaleza-CE II Fórum das Comissões Nacional e Regionais de Ensino de Zootecnia, 17 e 18/10/2011 - Brasília-DF I Fórum Nacional de Saúde Ambiental, 7/11/2011 - Brasília-DF | |||||
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Neste Blog realizamos: 1 - Atualização sobre SAÚDE PÚBLICA, PESQUISA BIOMÉDICA E BIOSSEGURANÇA. 2 - Atualização sobre a ocorrência de Doenças de importância em animais de laboratório e outras espécies. 3 - Troca de Informações sobre Doenças Infecciosas, Zoonoses, Licenciamento Ambiental, Defesa Sanitária Animal, Vigilância Sanitária, Boas Práticas de Laboratório e demais assuntos relacionados à sanidade e Saúde Pública.
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
CFMV INFORMA - 15/07/2011
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SHDA_CECAL FIOCRUZ
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13:28
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Criadas células artificiais que controlam sistema imunológico
Células dendríticas
Um grupo de cientistas do México e da Europa conseguiram pela primeira vez criar células dendríticas artificiais.
As células dendríticas têm como função principal desencadear a resposta imunológica do organismo.
Sua sintetização abre caminho para que os médicos possam induzir ou inibir uma resposta imunológica conforme a necessidade, para o tratamento de inúmeras doenças.
As células dendríticas artificiais também poderão ser importantes nos transplantes de órgãos, para evitar o fenômeno da rejeição.
Imunogênicas e tolerogênicas
Em entrevista, o Dr. Roberto González Amaro, líder do projeto, explicou que as células dendríticas se dividem, em termos funcionais, em dois grandes grupos: imunogênicas, que induzem a resposta imunológica, e tolerogênicas, que inibem a resposta imunológica.
A produção das células dendríticas pode ser dirigida para os dois tipos, o que torna o feito duplamente inédito.
Segundo o pesquisador, trata-se de estruturas "quase biológicas"
"É fundamentalmente uma membrana construída artificialmente. Em sua superfície são inseridas todas as moléculas que são importantes para a sua função: é através delas que as células se comunicam, de tal forma que podemos gerar uma célula dendrítica artificial tolerogênica ou imunogênica," explicou o pesquisador.
Controlando a imunidade
As implicações terapêuticas desse desenvolvimento são muitas.
"Poderemos injetar células artificiais tolerogênicas nos indivíduos nos quais queiramos frear a resposta imunológica, para que não rejeitem um transplante, ou para inibir uma resposta autoimune nos casos de artrite reumatoide, lúpus eritomatoso generalizado etc," explicou o Dr. Amaro.
Agora a equipe vai partir para o desenvolvimento e aprimoramento da técnica, para que seja possível produzir as células dendríticas artificiais em grandes quantidades.
Um grupo de cientistas do México e da Europa conseguiram pela primeira vez criar células dendríticas artificiais.
As células dendríticas têm como função principal desencadear a resposta imunológica do organismo.
Sua sintetização abre caminho para que os médicos possam induzir ou inibir uma resposta imunológica conforme a necessidade, para o tratamento de inúmeras doenças.
As células dendríticas artificiais também poderão ser importantes nos transplantes de órgãos, para evitar o fenômeno da rejeição.
Imunogênicas e tolerogênicas
Em entrevista, o Dr. Roberto González Amaro, líder do projeto, explicou que as células dendríticas se dividem, em termos funcionais, em dois grandes grupos: imunogênicas, que induzem a resposta imunológica, e tolerogênicas, que inibem a resposta imunológica.
A produção das células dendríticas pode ser dirigida para os dois tipos, o que torna o feito duplamente inédito.
Segundo o pesquisador, trata-se de estruturas "quase biológicas"
"É fundamentalmente uma membrana construída artificialmente. Em sua superfície são inseridas todas as moléculas que são importantes para a sua função: é através delas que as células se comunicam, de tal forma que podemos gerar uma célula dendrítica artificial tolerogênica ou imunogênica," explicou o pesquisador.
Controlando a imunidade
As implicações terapêuticas desse desenvolvimento são muitas.
"Poderemos injetar células artificiais tolerogênicas nos indivíduos nos quais queiramos frear a resposta imunológica, para que não rejeitem um transplante, ou para inibir uma resposta autoimune nos casos de artrite reumatoide, lúpus eritomatoso generalizado etc," explicou o Dr. Amaro.
Agora a equipe vai partir para o desenvolvimento e aprimoramento da técnica, para que seja possível produzir as células dendríticas artificiais em grandes quantidades.
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SHDA_CECAL FIOCRUZ
às
13:25
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Óleo de pequi protege contra doenças cardiovasculares
Pequi para o coração
Depois de 10 anos pesquisando as propriedades do pequi, fruto típico do cerrado, o biólogo Cesar Koppe Grisolia, da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveu um produto com efeitos fitoterápicos, que ajuda a evitar a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, diminuindo assim o risco de problemas cardíacos.
Em forma de cápsulas, ele deverá chegar ao mercado no ano que vem.
Os resultados da pesquisa foram apresentados durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiânia (GO).
Nutracêuticos
Tecnicamente o novo produto é enquadrado na categoria dos nutracêuticos, um composto que se situa entre um alimento e um remédio.
Teoricamente, eles nutrem e trazem saúde.
"É um produto que incrementa as funções fisiológicas, revigorante e que vai além de um alimento", explica Grisolia. "O que desenvolvemos tem tanto propriedades nutracêuticas como fitoterápicas, mas vamos registrar na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apenas na primeira categoria, porque o processo é mais simples e barato."
O pequizeiro (Caryocar brasiliense) é uma árvore típica do cerrado e está ameaçada de extinção. Seu fruto tem sabor peculiar e nem sempre é apreciado por todos.
Mas é altamente nutritivo, rico em vitaminas e sais minerais e compostos antioxidantes, que capturam radicais livres, moléculas nocivas formadas nos organismos.
"Para que as pessoas possam fazer uso de suas propriedades, desenvolvendo cápsulas de extrato da polpa e outras de óleo de pequi", conta Grisolia.
Exploração sustentável
O novo produto, que rendeu mais de 10 artigos científicos sobre o assunto, também serviu para destacar a importância da preservação do cerrado, bioma que está tão ameaçado quanto a Amazônia.
Segundo Grisólia, ele criou um modelo de exploração sustentável, com geração de mão-de-obra e renda para as comunidades rurais da região. "Meu trabalho mostra que o cerrado preservado é economicamente importante", diz. "Para quem acha que pesquisa só é importante quando se consegue um ganho econômico, fizemos isso. Mas para outros, manter a biodiversidade é uma questão de respeito às outras formas de vida."
Depois de 10 anos pesquisando as propriedades do pequi, fruto típico do cerrado, o biólogo Cesar Koppe Grisolia, da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveu um produto com efeitos fitoterápicos, que ajuda a evitar a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, diminuindo assim o risco de problemas cardíacos.
Em forma de cápsulas, ele deverá chegar ao mercado no ano que vem.
Os resultados da pesquisa foram apresentados durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiânia (GO).
Nutracêuticos
Tecnicamente o novo produto é enquadrado na categoria dos nutracêuticos, um composto que se situa entre um alimento e um remédio.
Teoricamente, eles nutrem e trazem saúde.
"É um produto que incrementa as funções fisiológicas, revigorante e que vai além de um alimento", explica Grisolia. "O que desenvolvemos tem tanto propriedades nutracêuticas como fitoterápicas, mas vamos registrar na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apenas na primeira categoria, porque o processo é mais simples e barato."
O pequizeiro (Caryocar brasiliense) é uma árvore típica do cerrado e está ameaçada de extinção. Seu fruto tem sabor peculiar e nem sempre é apreciado por todos.
Mas é altamente nutritivo, rico em vitaminas e sais minerais e compostos antioxidantes, que capturam radicais livres, moléculas nocivas formadas nos organismos.
"Para que as pessoas possam fazer uso de suas propriedades, desenvolvendo cápsulas de extrato da polpa e outras de óleo de pequi", conta Grisolia.
Exploração sustentável
O novo produto, que rendeu mais de 10 artigos científicos sobre o assunto, também serviu para destacar a importância da preservação do cerrado, bioma que está tão ameaçado quanto a Amazônia.
Segundo Grisólia, ele criou um modelo de exploração sustentável, com geração de mão-de-obra e renda para as comunidades rurais da região. "Meu trabalho mostra que o cerrado preservado é economicamente importante", diz. "Para quem acha que pesquisa só é importante quando se consegue um ganho econômico, fizemos isso. Mas para outros, manter a biodiversidade é uma questão de respeito às outras formas de vida."
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SHDA_CECAL FIOCRUZ
às
13:18
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